Língua de Sinais Americana
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American Sign Language
ASL |
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Utilizado em: | Região anglófona da América do norte | |
Total de usuários: | 500.000 a 2 milhões | |
Família: | Emergiu da Antiga Língua de Sinais Francesa | |
Códigos de língua | ||
ISO 639-1: | nenhum | |
ISO 639-2: | sgn (Sinais) | |
ISO/DIS 639-3: | ase | |
Lista de Língua de Sinais |
A Língua de Sinais Americana (em Portugal: Língua Gestual Americana, nome original: American Sign Language, também conhecida pelas iniciais ASL) é a língua de sinais dominante, através da qual a comunidade surda nos Estados Unidos da América, nos lugares de expressão anglófona do Canadá, e algumas partes do México, se comunica.
A ASL também é usada, por vezes (normalmente em conjunto com uma línguas de sinais indígenas) nas Filipinas, Singapura, Hong-Kong, República Dominicana, Haiti, Porto Rico, Costa do Marfim, Burkina Faso, Gana, Togo, Benim, Nigéria, Chade, Gabão, República Centro-Africana, Mauritânia, Quénia, Madagáscar e Zimbabué. Assim como outras línguas de sinais, a sua gramática e sintaxe são distintas das línguas orais. Estima-se que a ASL seja usada por cerca de 500.000 a 2 milhões de surdos, só nos EUA.[1]
Índice |
[editar] História da ASL
Nos EUA, assim como na grande parte do mundo, famílias ouvintes com filhos surdos, normalmente usam sinais familiares para uma comunicação simples, entre membros surdos e ouvintes da família. No entanto, hoje, muitas escolas já ensinam a ASL. A forma original da moderna ASL está intimamente ligada à afluência de muitos eventos e circunstâncias.
Línguas de sinais organizadas têm vindo a ser usadas na Itália desde o século 17, em França desde o século 18, para instruir surdos. A Antiga Língua de Sinais Francesa foi desenvolvida em Paris, por Abbé de l'Epée, na sua escola de surdos. Estas línguas eram com base nas linguagens naturais usadas pelos surdos, na sua área de origem, com algumas adições, para mostrar aspectos gramaticais da língua oral local.
Desde a sua génese, na na Escola Americana para Surdos, nos EUA, esta língua desenvolveu muito. Muitos dos formados nessa escola, foram leccionar noutras escolas de outros estados, difundindo a língua.
Após estar firmemente estabelecida, no país, começou a surgir discordância entre os educadores, nos finais do século 19 - uns defendiam o método oralista (que defende que o surdo deve aprender a falar, não devendo usar qualquer língua de sinais) e o métodos de sinais (que defende que a língua de sinais é a língua natural do surdo, e que é essa deve ser incentivada, como método de expressão e comunicação). William Stokoe, professor de Inglês, interessou-se pela ASL, publicando muitos artigos sobre o tema, convenceu a comunidade científica dos EUA que a ASL é uma língua natural, como qualquer outra língua.
A língua continua a evoluir e a crescer, como é comum a qualquer língua viva; é típico da ASL ir acrescentando novos sinais, numa tentativa de acompanhar a evolução da tecnologia.
[editar] Referências e fontes
- Groce, Nora Ellen, 1988, Everyone Here Spoke Sign Language: Hereditary Deafness on Martha's Vineyard, local:Cambridge, editora: Harvard University Press, ISBN 0-674-27041-X.
- Klima, Edward, and Bellugi, Ursula, 1979, The Signs of Language, local: Cambridge, editora: Harvard University Press, ISBN 0-674-80795-2.
- Harlan Lane, 1984, When the mind hears: A history of the deaf. New York: Random House. ISBN 0-394-50878-5.
- Scott Liddell, 2003, Grammar, Gesture, and Meaning in American Sign Language. Cambridge University Press.
- Padden, Carol; & Humphries, Tom, 1988, Deaf in America: Voices from a culture. Cambridge, MA: Harvard University Press. ISBN 0-674-19423-3.
- Oliver Sacks, 1989, Seeing voices: A journey into the land of the deaf. Berkeley: University of California Press. ISBN 0-520-06083-0.
- Stokoe, William C., 1976, Dictionary of American Sign Language on Linguistic Principles, editora: Linstok Press, ISBN 0-932130-01-1.
- William Stokoe, 1960, Sign language structure: An outline of the visual communication systems of the American deaf, Studies in linguistics: Occasional papers (No. 8). Buffalo: Dept. of Anthropology and Linguistics, University of Buffalo.
- Barnard Henry, 1852, Tribute to Gallaudet - A Discourse in Commemoration of the Life, Character and Services, of the Rev. Thomas Hopkins Gallaudet, LL.D.