Joseph-Ignace Guillotin
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Joseph Ignace Guillotin (28 de maio de 1738, em Saintes - 26 de março de 1814, em Paris) – Foi um médico francês envolvido na causa revolucionária francesa. Por isso ele é lembrando como um político cientista. Guillotin é lembrado também como o inventor de um dos instrumentos de condenação que fez dele mundialmente conhecido – A Guilhotina.
Inicialmente foi fabricado pelo Sr. Tobias Schimidt (um construtor de violinos) algo, não muito prático, que consistia apenas na degolação da vítima. O médico Antoine Louis, após testes em cadáveres, aprimorou a idéia do Sr. Tobias que na época chamava-se louisette.
Guillotin queria apagar todos os rastros da tortura e sofrimento deixado pelo poder absoluto do Império e da Igreja, por isso que a guilhotina proporcionava uma morte ligeira e indolor ao sentenciado à morte.
Quase ao fim do Terror, Guillotin foi prêso por causa de uma carta de Count Mere, que, ao ser condenado à execução, encomendou sua mulher e filhos aos cuidados do doutor. Ele foi libertado em 1794 após a queda de Robespierre e abandonou sua carreira politica retomando a medicina.
Guillotin foi um dos primeiros médicos franceses a apoiar a descoberta de Edward Jenner da vacinação. Em 1805 foi Presidente do Comitê de Vacinação de Paris. Ele também foi um dos fundadores da Academia de Medicina de Paris.
Apesar da crença popular, o médico Joseph Ignace Guillotin não morreu guilhotinado, mas sim de causas naturais (alguns dizem que de carbúnculo no ombro esquerdo).
De acordo com o Brewer’s Dictionary of Phrase & Fable, uma pessoa com o nome Guillotin foi realmente executada na guilhotina - J.M.V. Guillotin, um médico de Lion.
A associação com a Guilhotina embarassou tanto a familia do Dr. Guillotin que eles peticionaram ao governo francês a mudança do nome do instrumento; quando o governo recusou, eles então mudaram o nome da família.
