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João Vasques de Almada - Wikipédia, a enciclopédia livre

João Vasques de Almada

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

João Vaz de Almada foi um dos grandes apoiantes do mestre de Avis, que o armou cavaleiro após a batalha de Aljubarrota. Foi alferes-mor de Lisboa e embaixador em Inglaterra, serviu depois o rei Henrique IV. Dizem que foi cavaleiro da Ordem da Jarreteira (Order of the Garter), mas não consta nas respectivas listas.

A 17 de Outubro de 1384, o mestre de Aviz tirou para sempre a «Joham uaasquez d almadaã», e a todos os seus herdeiros e sucessores, o foro de 40 libras anuais que pagava por uma casas em Lisboa aforadas ao rei, que já tinham sido aforadas por D. Fernando a seu pai Vasco Lourenço de Almada.

A 8 de Dezembro de 1386 D. João I doou, enquanto fosse sua mercê, a João Vasques de Almada, cavaleiro seu vassalo, todas as rendas e direitos de Ponte de Lima. Teve esta mercê muito pouco tempo, pois foi depois dada a Álvaro Gonçalves de Vila Viçosa, cavaleiro seu vassalo, e a 27.3.1388 as ditas rendas e direiros foram doados a João Rodrigues de Sá, seu camareiro-mor.

A 12 de Dezembro de 1388 continua a ser referido apenas como João Vasques de Almada quando D. João I lhe doa todas as rendas e direitos dos judeus da comuna de Santarém. Mas já vem referido como João Vasques de Almada seu vassalo quando a 27.5.1389 o mesmo rei lhe doou, enquanto for sua mercê, todas as jugadas que a coroa recebia do pão semeado nos olivais do termo da vila de Santarém.

A 7 de Janeiro de 1434 D. Duarte confirma a Álvaro Vaz de Almada um casal no reguengo de Algés, que já fora de seu pai João Vaz de Almada, que o tivera em dote de casamento de seu sogro João Anes.

A 16de Janeiro de 1449 D. Afonso V privilegia Rodrigo Anes, morador na cidade de Lisboa, sobrinho de João Vasques de Almada, isentando-o de qualquer encargo concelhio, de ser posto por besteiro do conto, bem como do direito de pousada. Muito possivelmente este Rodrigo Anes era seu sobrinho por parte da mulher.

Fernão Lopes, na «Crónica de El-Rei D. João I» (vol. 2º cap. 58), refere "como o Mestre ordenou por fronteiro de entre Tejo e Odiana, Nuno Alvares Pereira (...) e ele trabalhou-se de levar consigo até quarenta escudeiros bons, dos bons que na cidade havia por segurança do Mestre, como alguns escrevem, mas porque cumprisse seu talento que foi haver em sua companhia homens que fossem por nome e obras; dos quais diremos aqui alguns por verdes quem foram e ficarem em relembrança saber (...) João Vasques de Almada, Antão Vasques de Almada, (...)». E acrescenta (cap. 92) «como Nuno Alvares escolheu o seu Conselho, escolheram entonce os de Lisboa entre si pera serem do Conselho, João Vasques de Almada (...)». O mesmo cronista (vol. 4º, cap. 39), aponta alguns dos nomes dos que estavam com D. João I em Aljubarrota, dizendo que foram então armados cavaleiros, entre eles João Vasques de Almada e seu irmão Antão.

[editar] Outras informações

Do "Nobiliário de Famílias de Portugal" de Felgueiras Gaio, tomo I pg. 11, edição de Agostinho de Azevedo Meireles e Domingos de Araújo Affonso (1938), temos: "Relação dos fidalgos que o Sor. Rei D. João I armou Cavaleiros antes de entrarem na Batalha de Aljubarrota pela sua própria mão, como consta das memórias para a História de Portugal que compreendem o governo do dito Rei o Sor. D. João I, liv.3º cap. 252 fl. 1233.

  • João Vasques de Almada
  • Rui Vasques de Castellobranco
  • Affonso Pires da Charneca, irmão do Doutor Martim Affonso
  • ...................
  • ...................
  • Antão Vasques de Almada, que outros dizem de Lisboa.

O Marquês de Sande diz que: "Foi um dos esforçados e valentes cavaleiros que naquele tempo teve El-Rei, que lhe deu umas casas em Lisboa, os direitos e rendas de Ponte do Lima, as jugadas, olivais e judiaria de Santarém e ultimamente o fez do seu Conselho e Capitão-Mor do Reino pelos muitos serviços que dele recebeu".

Também foi encarregado de missões diplomáticas, diz o Visconde de Santarém no "Quadro Elementar das Relações Políticas E Diplomáticas de Portugal" tom. 14 pg.131: "Em Fevereiro deste mesmo ano (1400) e não no de 1405, como diz um historiador português, El-Rei D. João I querendo estreitar mais os laços de parentesco que existiam entre as duas Famílias Reais de Portugal e Inglaterra, negociou o casamento da Senhora D. Beatriz, sua filha natural com Tomas, Conde de Arundel e de Surrey, Cavaleiro da Jarreteira, filho de Ricardo Fity Alan, Conde de Arundel, Almirante de Inglaterra e de sua mulher Filipa de Mortemer, neto de Ricardo Fity Alan, Conde de Arudel, Almirante de Eduardo III e de sua mulher Leonor de Lencastre, filha de Branca, Duquesa proprietária de Lencastre, mulher do Duque João de Grand, pais da Rainha de Portugal D. Filipa, de quem era primo segundo o Conde de Arundel.

A negociação deste casamento foi principiada pelo Embaixador em Inglaterra, João Vasques de Almada e continuada pelo Dr. Martim Docem". (vide F. Lopes, tom. 2º cap. 205).

O mesmo Visconde na obra citada, pg.139, diz que tendo o Rei de Portugal, depois da morte de Henrique V, em 20 de Março de 1413, continuado as suas relações políticas e de amizade com o novo Soberano de Inglaterra, lhe enviou por embaixador João Vasques de Almada, "pessoa de grande autoridade que na guerra tinha mostrado o seu valor e nos negócios políticos o seu talento e que por vezes havia preenchido diversas missões em Inglaterra como havemos referido".

Mais tarde, foi ele encarregado de escolher as espadas que a Rainha, havia de entregar aos Infantes, para a conquista de Ceuta.

Azurara na "Crónica de El-Rei D. João I" cap. 40, relata o episódio da entrega das espadas:

".......acabando assi estas cousas chegou aí Johão Vasques de Almada, que trazia feitas e guarnecidas aquelas espadas".

A este facto também se refere Rodrigo Cordeiro, nos "Serões de História" tom. 1º pg. 167.

Azurara no cap. 85 da citada crónica, diz:" ter sido João Vasques encarregado por D. João I de pôr no Castelo de Ceuta (23/08/1415) a bandeira da Cidade de Lisboa (ou S. Vicente) que levava. Acrescentando que no Castelo se encontravam muitas riquezas que faziam apetite a muitos que queriam ser seus companheiros, o que fez com que El-Rei lá mandasse o Infante D. Henrique com ordem de os pôr fora e que deixasse somente de posse do Castelo a João Vasques e aos seus".

Acrescenta: "e segundo aprendemos, melhor encontro achou ele ali que o gavião terço do escudeiro do Mestre, com a melhor parte das mais e melhores coisas que tinha Çalabençala, e todos os outros, que com ele estavam naquele Castelo, ouve Joham Vaz, as quais eram nele muy bem empregadas ca era nobre cavaleiro e trabalhou sempre em sua vida para acrescentar em sua honra com muitos serviços que fez a El-Rei e ao Reino".

Segundo o mesmo Azurara: "conservou a posse do Castelo até que saindo de Ceuta com o Rei, ele foi entregue ao Conde de Viana, D. Pedro de Menêzes, que nele ficou Capitão-Governador da Cidade".

Segundo Gaspar de Faria e Leitão Manso de Lima, dizem: "Voltando de Ceuta teve, em Lisboa, uma briga com Gonçalo Pires Malafaia, regedor de justiça, à porta do Tribunal, a quem fez umas feridas, motivo porque voltou novamente para Inglaterra"

"Tendo acompanhado o Rei de Inglaterra a França, na Guerra dos Cem Anos, foi o principal motor de se tomar a Cidade de Ruão", diz um manuscrito de Leitão Manso de Lima, a Cidade foi tomada pelos Ingleses em 1418.

Foi um dos Cavaleiros da Jarreteira, segundo Abade de Castro na "Notícias acerca dos Reis de Portugal e Grandes de Portugal que foram Cavaleiros da Ordem da Garreteia".

Cabêdo, nota que foi o primeiro Português que teve essa honra.

Maced. Flor de Espan. cap. 23 , diz o seguinte: "Juan Vaz de Almada por su valor mereceo en Inglaterra la insignia del ordem real de aquella Corona y ser Embaixador de su Rei. La misma insignia teivo Pedro Vaz su hijo, y Alvaro Vaz de Almada hermano de Pedro Vaz".

Apesar destas referências, estes nomes não constam da lista de Cavaleiros da Ordem da Jarreteira. Apenas consta o nome de Alvaro Vasquez de Almada, Conde de Avranches.

Gaspar de Faria diz que a sua ossada e a de seu filho Pedro Vaz de Almada, foram trazidas para Portugal.

Segundo Manso de Lima, morreu em Inglaterra e "os seus olhos foram trazidos para Portugal".

Foi enterrado no jazigo da Família no Claustro de S. Francisco da Cidade de Lisboa.

Sobre João Vasques de Almada, ler também: "Crónica de D. João I" de Fernão Lopes, "Crónica de D. João I" de Azurara; "Vida de Nuno Alvares" de Oliveira Martins; "Crónica do condestável de Portugal, D. Nuno Alvares Pereira"; Retrato e Elogios dos Varões e Damas que ilustraram a Nação Portuguesa" tomo I, MDCCCXVII.

[editar] Dados genealógicos

Filho de:

Pai de:

Teve ilegítimo:


[editar] Ligações externas

Gene Web


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