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Inovação - Wikipédia, a enciclopédia livre

Inovação

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De acordo com o Manual de Oslo, publicado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), e traduzido pela FINEP, inovação é a implementação de um produto (bem ou serviço) novo ou significativamente melhorado, ou um processo, ou um novo método de marketing, ou um novo método organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas.

“É o impulso fundamental que coloca e mantém em movimento a engrenagem da economia” – Joseph Schumpeter.

O governo brasileiro promulgou a Lei de Inovação Tecnológica em dezembro de 2004 para estimular a inovação no país.

Inovação, em seu sentido mais genérico, pode ser definida como algo novo para a organização. A palavra inovar, do latim, significa tornar novo, renovar, enquanto inovação traduz-se pelo ato de inovar. Desta forma, a amplitude do termo nos remete a tentar uma definição mais específica. A palavra inovação é freqüentemente usada para descrever um objeto, que pode ser um microcomputador, ou um novo modelo de carro. Embora referindo–se a algo “concreto”, teóricos do assunto concordam que inovação pode assumir outras formas de definição. Como exemplo, podemos utilizar Rogers e Shoemaker (1971) que argumentam que uma inovação pode ser uma nova idéia, uma nova prática ou também um novo material a ser utilizado em um determinado processo. Desta forma, podemos visualizar a inovação em diferentes naturezas, que podem ser refletidas em esquemas classificatórios, diferenciando-se entre inovações administrativas e técnicas (KIMBERLY e EVANISKO, 1981), inovação no trabalho organizacional, inovações em produtos e inovações em processos (WHIPP E CLARK, 1986). Embora “novidades” encontradas em organizações, como explicitadas acima em técnicas, administrativas, organizacionais, inseridas em produtos ou processos, nem todas elas podem ser consideradas como inovações. Cabe ressaltar, aqui, a diferenciação entre “originalidade” e “novidade”, propriamente dita. Originalidade oriunda da palavra Original, do latim originalle, é relativo à origem, à qualidade de original, inicial, primordial, primitivo, originário. Novidade é originária do latim novitate que se reporta à qualidade ou caráter de novo, uma inovação, embora referente a algo já existente, um uso novo para algo já existente. Neste contexto, Zaltman et al (1973) argumentam que, enquanto toda inovação implica em mudança, nem toda mudança implica em inovação. O conceito mais amplo de inovação, é aquele relacionado com a “novidade” que, necessariamente, não seja uma “originalidade”, mas que no contexto da organização é novo. Conforme Zaltman et al (1973) a definição inovação pode ser entendida como uma idéia, uma prática ou um artefato material percebido como novo, relevante e único adotado em um determinado processo, área ou por toda a organização.

Já tem sido amplamente divulgado nos círculos acadêmicos que a teoria da inovação começou com o trabalho do economista austríaco Joseph Schumpeter, o qual definiu a inovação como “um novo produto, novo processo de produção ou nova forma de organização, como uma aquisição ou abertura de novos mercados.” (Schumpeter, 1934, p. 66). No entanto, apesar da visão schumpeteriana ser proveniente da primeira metade do século XX, até fins da década de 1970 a teoria da inovação apresentava ainda um caráter marginal. Somente nos últimos anos a inovação passou a ter caráter multi-disciplinar, cobrindo áreas de pesquisa em campos do conhecimento como sociologia, psicologia, engenharia, administração, economia e geografia, podendo se estender ainda mais.

Essa visão que prevaleceu até fins da década de 1970 foi complementada por outras mais recentes. Sundbo (1998), por exemplo, argumenta que a inovação pode ser definida como um processo que vai desde a invenção de um novo elemento até seu desenvolvimento para uso comercial. Em outras palavras, uma inovação deve ser prática e ao mesmo tempo possuir valor comercial e, talvez ainda mais importante, tem que ser socialmente aceitável. Segundo outro autor, Edquist (1997), inovações são criações com significado econômico e natureza complexa. Tais processos têm a ver com a emergência e difusão de elementos de conhecimento, assim como a tradução desses elementos em novos produtos e processos de produção. No entanto, a tradução desses elementos não segue o caminho linear da pesquisa básica à aplicada, seguidos do desenvolvimento e implementação de novos produtos e processos. Ao contrário, esse processo é caracterizado por complexos mecanismos de feedback e de interação envolvendo conhecimento científico e tecnológico, aprendizado, produção, políticas públicas e mercado. As empresas interagem umas com as outras e com outras organizações (como outras empresas, universidades e laboratórios de pesquisa, escolas, governos e assim por diante).

O processo linear de inovação é mais comum nas tecnologias com perfil científico tradicional, nos quais a mudança tecnológica se dá por meio de rupturas e descontinuidades. Tal visão não abrange todos os determinantes da inovação, uma vez que a tecnologia pode também ser desenvolvida fora das atividades formais de P&D, como, por exemplo, as chamadas learning by doing, learning by using e learning by interaction. Nesse contexto, o aprendizado se dá ao fazer, ao usar e também ao interagir com fornecedores e usuários.

Um argumento comum aos autores mais normalmente citados na literatura sobre a inovação (como Schumpeter, Sundbo e Edquist) e seus determinantes tecnológicos e sociais, é que a função primária da inovação é a de aumentar a produção, o emprego e mudar o comportamento do mercado, tendo como resultado um mais rápido crescimento econômico.

De maneira similar, uma outra autora freqüentemente encontrada na literatura (Freeman, 1997) argumenta que a inovação, de um lado, envolve o reconhecimento de uma necessidade e, por outro, envolve conhecimento técnico, incluindo novas informações científicas e tecnológicas. P&D pode ser então uma maneira de se responder às tentativas de se vincular as possibilidades técnicas ao mercado. Dessa maneira, inovações ‘unilaterais’ que negligenciam as características de mercados potenciais têm muito menos chances de ter sucesso, independentemente de seus atributos técnicos, ao invés de inovações que refletem uma apreciação e entendimento de seus potenciais usuários.

A inovação tem como principais elementos o conhecimento, as interações entre os agentes, a comunicação e a localização. A inovação, portanto, mais do que qualquer outra atividade econômica depende do conhecimento. Isso inclui tanto o conhecimento requerido para se projetar uma tecnologia, quanto o conhecimento necessário para implementá-la. Grande importância é também dada ao fator localização, em que esse elemento pode vir a ser crítico em determinados segmentos industriais. As fontes de conhecimento, assim como as instituições públicas e privadas em um espaço geográfico delimitado (uma cidade, um município ou uma região, por exemplo) constituem uma espécie de infra-estrutura tecnológica. Tal infra-estrutura promove a transferência de conhecimento, facilita a solução de problemas e reduz os riscos e os custos da inovação. Uma vez funcional, uma infra-estrutura tecnológica localizada gera os elementos necessários para que se estabeleça uma capacidade de inovação em nível territorial. Como resultado desses fenômenos localizados de inovação derivados da interação e da troca de conhecimento para a solução de problemas comuns e compartilhamento de riscos, o avanço tecnológico e a competitividade em nível territorial podem surgir. É nesse modo que a geografia pode desempenhar um importante papel na inovação tecnológica.

A proximidade e a localização vem sendo enfatizados por outros autores como responsáveis por maior competitividade e inovatividade na região em que aglomerações de empresas e outros atores (agências de governo, universidades e escolas, laboratórios de pesquisas, financiadores etc.) se estabelecem. Aglomerações territoriais de empresas e outros atores são também conhecidos como Arranjo Produtivo Local ou Cluster. Um dos estudos mais citados sobre o fenômeno da localização e seu papel na formação de empresas inovadoras foi a publicação do texto da OECD, de 2001, intitulado Innovative Clusters: Drivers of National Innovation Systems. O argumento da inovação como fenômeno territorial nas sociedades modernas vem confrontando algumas correntes tradicionais, que afirmam que a globalização financeira e produtiva, somada à difusão das tecnologias de informação e comunicação, reduziram a importância do espaço geográfico como variável de análise.

Em resumo, a inovação é, por um lado, a combinação de conhecimento existente com conhecimento novo e, por outro, um processo de aprendizado interativo e empreendedorismo coletivo. Pode ser, adicionalmente, descrito como um processo que envolve desde a invenção de um novo elemento até seu desenvolvimento para uso comercial, em que o suporte institucional é fornecido por um ou vários estados, regiões ou mesmo comunidades específicas. A inovação é, em parte, influenciada pelas condições culturais, políticas, econômicas, geográficas e também pelo ambiente no qual está inserida.

Um resumo dos principais conceitos de inovação e suas implicações sociais, econômicas e tecnológias pode ser encontrado em:

ALVES, Alex da Silva. Governança em Sistemas Locais de Inovação de Base Universitária: uma perspectiva socioecológica. Dissertação de Mestrado, 152p. Departamento de Engenharia Industrial, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2003.

Abaixo segue uma lista resumida dos autores considerados como os que mais influenciaram as recentes visões sobre a inovação:

EDQUIST, C. (ed.). Systems of Innovation: technologies, institutions and organizations. Printer Publisher. Londres: 1997.

FREEMAN, C. “The National Innovation Systems in Historical Perspective” Cambridge Journal of Economics. 19(1): 5-24, 1997.

SCHUMPETER, J. The Theory of Economic Development. Nova York: 1934.

SUNDBO, J. The Theory of Innovation: entrepreneurs, technology and strategy. Edward Elgar. Cheltenham: 1998.

Veja também:

OECD. Innovative Clusters: drivers of national innovation systems. Paris: OECD, 2001.

Termo usado em Administração, Artes, Ciência, Design, Economia, Engenharia, Publicidade.

[editar] Ver também

[editar] Ligações externas

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