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Inédia - Wikipédia, a enciclopédia livre

Inédia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Sol, fonte de alimento para os respiratorianistas
O Sol, fonte de alimento para os respiratorianistas

Inédia é a suposta possibilidade de sobreviver sem alimentos. Respiratorianismo é um conceito relacionado, que afirma que comida e até mesmo água não são necessários e é possível viver somente de prana (a força vital do Hinduísmo)[1] , ou, de acordo com alguns, se alimentando de luz solar[2]. Nos últimos anos, o movimento foi popularizado pela australiana Ellen Greve, mais conhecida como Jasmuheen[3].

O consenso científico atual sobre nutrição e o bom senso normalmente aceito indicam que uma pessoa exposta a esse tipo de dieta, a longo prazo, acabaria morrendo de inanição ou desidratação. Alguns poucos praticantes se submeteram a testes médicos, e até agora não há evidência para suas alegações[4].


Índice

[editar] Energia Cósmica ou Prana

Os adeptos do respiratorianismo afirmam que o prana, ou energia cósmica, seria responsável por nutrir os praticantes, "sendo encontrado dentro de toda molécula, pura luz divina capaz de gerar todo e qualquer tipo de vida"[1].

Os pranas, de acordo com a tradição Sanatana-Dharma do Hinduísmo, são os princípios energéticos primários do indivíduo que mantém funcionando seus sistema fisiológico[5], diferindo parcialmente do que os respiratorianistas afirmam.

[editar] O processo dos 21 dias

De acordo com Jasmuheen, há um processo de 21 dias em que uma pessoa pode gradualmente percorrer seus passos e viver de luz. O método é dividido em três fases de sete dias cada uma, e começa da alimentação normal indo até o ponto em que o indivíduo não precisa ingerir mais nenhum alimento[6].

A descrição do processo passa pelas dificuldades encontradas na primeira semana (em que sintomas como fraqueza e dores de cabeça, normalmente associados à falta de alimentos, são atribuídos a sintomas de uma intoxicação alimentar prévia), até a suposta possibilidade de ter os sentidos apurados ao fim da terceira semana[6].

[editar] Religiosidade

Em algumas religiões, o jejum é uma prática muito comum, normalmente relacionada a conceitos de sacrifício e santidade[7] (ver artigo da wikipedia relacionado, Jejum). Jesus, de acordo com a Bíblia, jejuou por quarenta dias e quarenta noites no deserto, onde foi tentado por Satanás[8].

No Hinduísmo, há o histórico jejum que Mahatma Gandhi praticou por motivos sociais, religiosos e políticos.

Normalmente, os praticantes de inédia relacionam seus hábitos a motivações religiosas de caráter transcendental, afirmando praticarem não só um hábito nutricional e sim um estilo de vida.[1]

[editar] Críticas

De modo geral, a prática da inédia é recebida com muitas críticas pelos cientistas e com descrença pela população comum. Céticos afirmam que não há nenhuma evidência formal de que haja a possibilidade de viver sem alimentação[4]. Vegetais, algumas algas, bactérias e arqueobactérias seriam os únicos seres vivos a viver de luz, uma vez que possuem metabolismo capaz de converter energia luminosa em química através da fotossíntese. Observa-se que os vegetais possuem gasto energético mínimo, mesmo assim necessitam certos substratos ricos em nutrientes para seu perfeito desenvolvimento. Os animais precisam de uma quantidade muito maior de energia para se manterem.

O programa 60 minutes da TV Australiana convidou Jasmuheen a realizar um experimento e provar sua capacidade de viver sem se alimentar para o mundo em 1999. Depois de quatro dias, o doutor Berris Wink, responsável pela saúde da paciente, implorou para que ela parasse o teste. De acordo com o médico, ela estava com as pupilas dilatadas, reflexos lentos, desidratada e com taquicardia. O doutor temia danos aos rins se o experimento prosseguisse. O teste foi cancelado, e Greve reclamou ter ficado trancada em um quarto de hotel próximo a uma rua movimentada, de forma que ela não podia respirar o ar puro de que precisava para se alimentar[4][9].

A acusação mais séria aos divulgadores do respiratorianismo é a de levar pessoas crédulas a praticar uma dieta que pode ter conseqüências gravíssimas. Em 16 de setembro de 1999, o corpo de Verity Linn foi encontrado junto com o seu diário, onde ela havia escrito toda a sua tentativa de viver apenas do prana. Seu corpo não resistiu à desnutrição e desidratação. Também em seu diário havia citações dos ensinamentos de Jasmuheen[10]. Há outros três casos de mortes relatados à inédia[11].

[editar] Ligações externas

Referências


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