Idealização suicida
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A idealização suicida é um termo médico utilizado para se referir a pensamentos sobre suicídio, que podem ser tão detalhados quanto a formulação de um plano, sem o ato suicida propriamente dito. Embora muitas pessoas que desenvolvam uma idealização suicida não venham a cometer suicídio, algumas prosseguem com a idéia e tentam tirar a própria vida. [1] O espectro da idealização suicida varia enormemente, indo desde o flerte até o planejamento detalhado, a encenação e o parassuicídio, que podem ser deliberadamente construídos para falhar ou serem realmente letais.
Num estudo conduzido na Finlândia por Michael F. Gliatto e Anil K. Rai, publicado em março de 1999, 22% das vítimas de suicídio examinadas havia discutido a intenção suicida com um profissional de saúde em sua última visita.
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[editar] Fatores de risco
[editar] Epidemiológicos
- Homens, brancos, idade superior a 65 anos;
- Viúvos ou divorciados;
- Vivem sozinhos, sem filhos menores de 18 anos em casa;
- Presença de eventos estressantes durante a vida.
[editar] Transtornos psiquiátricos
- Transtorno de estresse pós-traumático;
- Depressão maior, geralmente associada à solidão;
- Transtorno bipolar;
- Vício em álcool ou drogas;
- Em adolescentes:
- Impulsividade;
- Agressividade;
- Comportamento anti-social;
- Violência ou separação familiar.
[editar] Passado
- Histórico de tentativa de suicídio;
- Histórico familiar de tentativa de suicídio.
[editar] Sintomas
- Falta de esperança;
- Anedonia;
- Insônia;
- Ansiedade severa;
- Dificuldade de concentração;
- Agitação psicomotora;
- Ataques de pânico.