História de Marrocos
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Marrocos, tal como grande parte do Norte de África esteve sucessivamente sob o domínio dos fenícios, dos romanos e do Império Bizantino até à chegada dos árabes, que trouxeram o Islão e fundaram o reino de Nekor, nas montanhas do Rif, no século VII. Os indígenas berberes, no entanto, assumiram o controlo no século XI e governaram, não só Marrocos (agregando-lhe reinos vizinhos), mas também parte da península ibérica, até ao fim do século XII.
Em 1415, a Europa virou os olhos para África com a conquista de Ceuta pelos portugueses e, no século seguinte, a maior parte do litoral marroquino do Mediterrâneo estava nas mãos de portugueses e espanhóis. Ceuta continua sob soberania espanhola até hoje.
Em 1904, na Conferência de Algeciras, o Reino Unido concedeu à França o domínio de Marrocos, cujo sultão tinha contraído uma grande dívida com aquele país da Europa (em troca, a França concordou que o Reino Unido governasse o Egipto). A seguir à Segunda Guerra Mundial, de acordo com a “Carta do Atlântico” (assinada entre Churchill e Roosevelt, em 1941), as forças vivas de Marrocos exigiram o regresso do sultão Mohammed V e em 1955, a França, que já se encontrava a braços com insurreição na Argélia, concordou com a independência da sua colónia, que foi celebrada a 2 de Março de 1956.
[editar] Ver também
- Moulay Ismail, sultão marroquino que reinou entre 1672 e 1727, tendo 500 esposas e um total de 888 filhos (548 rapazes e 340 moças).
- História de Marrocos