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História da imprensa no Rio Grande do Sul - Wikipédia, a enciclopédia livre

História da imprensa no Rio Grande do Sul

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A história da imprensa no Rio Grande do Sul começa com o primeiro jornal da província, o Diário de Porto Alegre, surgiu em 1827, apoiado pelo presidente da província brigadeiro Salvador José Maciel. Seu redator foi inicialmente João Inácio da Cunha que trouxe do Rio de Janeiro dois franceses desertores da tropa do General argentino Carlos Maria de Alvear, que pretendeu invadir o Brasil, Estivalet e Claude Dubreuil, respectivamente tipógrafo e impressor na França. Foi um jornal de características controversas, oscilando entre a favor e contra o governo. Com seu reduzido formato, pouco mais do que um cartaz, de magro conteúdo, continha assuntos da vida corriqueira misturados com publicações oficiais.

Índice

[editar] Fase inicial - 1827-1851

O Diário abriu caminho para o surgimento de outros periódicos, de formato pequeno. Enquanto a situação política se agravava, nos tempos que precediam a Revolução Farroupilha, os periódicos partidários se multiplicavam acirrando as disputas políticas. Entretanto estes novos jornais encontravam sérias dificuldades para circular, sobrevivendo em média por um ano.

Em 5 de julho de 1828 surge em Porto Alegre o Constitucional Rio-Grandense, substituindo o Diário de Porto Alegre que teve sua última edição em junho. Declaradamente político, era redigido por Vicente Ferreira Gomes, oficial de tesouraria do governo e circulou até 1831.

Em 1829 surge também Porto Alegre o Amigo do Homem e da Pátria, redigido por Tomás Inácio da Silveira e Claude Dubreuil.

Em 1830 é a vez do Vigilante de José Apolinário Pereira de Morais, jornal liberal, que circula somente de janeiro a outubro do mesmo ano. A Sentinela da Liberdade na Guarita ao Norte da Barra do Rio Grande de São Pedro de Lourenço Junior de Castro circulou de 1830 a 1837.

Em 1831 surgem O Imparcial, O Cruzeiro, O Telégrafo, Correio da Liberdade, O Compilador em Porto Alegre, O Continentino de João Manuel de Lima e Silva (em 1833 passou a ser redigidio por Joaquim José de Araújo).

Em 1832 surgiram em Porto Alegre O Mercúrio, o Diário Constitucional, O Inflexível e O Anunciante, que circulou até 1835. Do mesmo ano é O Recopilador Liberal de Porto Alegre, dirigido pelo uruguaio Manuel Ruedas, acusado de ser agente de Juan Lavalleja foi expulso do Brasil, o jornal encerrou suas atividades em junho de 1836. Em 3 de janeiro surge O Noticiador, primeiro jornal de Rio Grande, dirigido por Francisco Xavier Ferreira, circulou até 9 de fevereiro de 1836 - seu proprietário foi preso e enviado ao Rio de Janeiro, onde faleceu no calabouço da Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição da Ilha de Villegagnon em 1838.

Em 1833 são criados Themis, A Idade D'Ouro, Idade de Pau, Bellona Irada Contra os Sectários de Momo, O Inexorável e O Propagador da Indústria Rio-Grandense, que foi publicado entre janeiro de 1833 e março de 1834 em Rio Grande, mantido por membros da elite econômica da cidade.

Em 1834 foram criados O Pobre, O Republicano, O Echo Porto Alegrense (primeiro jornal da província com circulação três vezes por semana), O Federal, Correio Official da Província de São Pedro, O Democrata, O Sete de Abril e Idade de Chumbo.

O Mestre Barbeiro iniciou sua publicação em 31 de janeiro de 1835 e se manteve até 19 de setembro, redigido por Antônio José da Silva Monteiro, ferrenho oposicionista dos farroupilhas, que faleceu em combate na Ponte da Azenha, ao estourar a revolução em 20 de setembro. Em Rio Grande o Liberal Rio-Grandense, legalista, circulou entre 1835 e 1836. O Continentista também surgiu em 1835, dirigido por José Calvet e o deputado Francisco Isidoro de Sá Brito.

Em 1836 surge O Colono Alemão publicado por Hermann von Salisch conseguiu atrair à causa farroupilha vários colonos alemães, apesar dos planos de ser bilingue, foi publicado somente em português.

O Artilheiro de junho de 1837 era outro jornal legalista, assim como O Campeão da Legalidade do mesmo ano, ambos de Porto Alegre.

Durante a Revolução Farroupilha surgem também os órgãos oficiais da República Rio-Grandense: O Mensageiro de 3 de novembro de 1825, considerado o primeiro jornal farroupilha, O Povo de 1838, organizado por Domingos José de Almeida com Luigi Rossetti como editor, O Americano e a Estrella do Sul.

EM 1840, redigido por Claude Dubreuil, surge O Analista que circulava duas vezes por semana e encerrou suas atividades em 1844.

É na década de 1840 que surgem os jornais de maior formato, como O Imparcial, de Porto Alegre, de 1844, e O Porto-alegrense. Em 1849 surge, também em Porto Alegre, O Mercantil.

O primeiro jornal de Pelotas foi O Pelotense circulou de 7 de novembro de 1851 até 21 de março de 1855, foi criado pelo português Cândido Augusto de Melo, que já havia fundado outros quatro jornais em Rio Grande: O Rio-Grandense 1845-1858; O Artilheiro 1849; a Rosa Brasileira 1851 e A Imprensa 1851.

[editar] Fase de consolidação - 1852-1895

Nesta fase surge público para todos os gostos e gêneros de publicações e o mercado se diversifica, afastando-se da política e aproximando-se da notícia. Há o surgimento de jornais fora dos grandes centros, a imprensa literária se desenvolve e há o surgimento de jornais em língua alemã. Aparecem também os jornais oficiais dos partidos políticos.

[editar] Fase moderna 1896 a 1945

Inicia com a criação do jornal Correio do Povo, considerado o primeiro jornal gaúcho moderno, com estrutura técnica e administrativa de empresa.

[editar] Fase contemporânea

Porto Alegre tinha na década de 1970 cinco jornais diários: Correio do Povo, Zero Hora, Folha da Manhã, Folha da Tarde e Diário de Notícias.

O Diário de Notícias do grupo Diários Associados devido a seu perfil conservador estava em decadência. O Correio do Povo tirou proveito disto e sua tiragem de 50 mil exemplares em 1950 cresceu a 75 mil até meados da década de 70. Rumo similar seguiu a Folha da Tarde, passando a editar uma folha esportiva que daria origem ao jornal Folha da Manhã, em 1969.

Nos anos 80 a Folha da Tarde e a Folha da Manhã saíram de circulação e o Correio do Povo chegou a ser fechado por alguns meses. A Zero Hora, fundada em 1964 e substituta do Última Hora, passou a ser o jornal mais vendido no Rio Grande do Sul, numa posição de quase monopólio. Em 2001 inicia a circulação de O Sul, jornal que passou a disputar o mercado com o Correio do Povo e com a Zero Hora.

Hoje o Rio Grande do Sul tem cerca de 320 jornais de todos os tamanhos e formatos.

[editar] Referências

[editar] Ver também


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