Grutas de Mogao
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Grutas de Mogao | |||
Zhang Qian deixando o imperador Han Wudi para a sua expedição na Ásia Central. Grutas de Mogao.
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Informações | |||
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Inscrição: | 1987 | ||
Localização: | 40° 2′ N 94° 48′ E | ||
Critérios: | (i), (ii), (iii), (iv), (v), (vi) | ||
Descrição UNESCO: | fr en |
Situadas num ponto estratégico ao longo da Rota da Seda, um local importantíssimo para o comércio assim como de influências intelectuais, culturais e religiosas, os 492 santuários em cavernas e grutas em Mogao são famosos pelas suas estátuas e pinturas rupestres, abrangendo cerca de 1000 anos de arte budista.
As Grutas de Mogao, situadas nos arredores da cidade de Dunhuang (no noroeste da China), contém 735 covas com mais de 45.000 metros quadrados de pinturas murais, o que as tornam o maior conjunto de arte budista do mundo.
Também conhecidas como as "Cavernas dos Mil Budas", as Grutas de Mogao foram escavadas no ano de 366, na encosta da montanha Mingshashan, e se estende, de norte a sul, por quase dois quilómetros. Ao mesmo tempo em que se esculpiam as esculturas exteriores, as covas interiores iam sendo preenchidas com as estátuas dos budas.
Os murais com temas budistas, mostram narrações dos sutras e representações de budas e personagens mitológicos oriundos da Índia, Ásia Central e outras partes da China.
As Grutas de Mogao, consideradas pelos peritos como uma “Enciclopédia da Idade Média” (séculos IV a IX), foram incluídas na lista do Património Mundial pela Unesco, em 1987.
Nos 20 anos seguintes ao descobrimento desse precioso achado, desapareceram cerca de 40 mil passagens dos sutras, assim como incontáveis murais e esculturas. Como consequência das expropriações, na China só se conserva a terceira parte do que originalmente havia nas cavernas.
A erosão natural provocada pelo vento, pela chuva, pelas tempestades de areia, assim como os danos causados pelas próprias pessoas, têm afetado gravemente os delicados frescos, que sofrem com mudanças na coloração e na sua estrutura.
Com o objetivo de proteger este valiosíssimo legado humano, a Academia de Dunhuang da China trabalha para introduzir o programa "Dunhuang Digital", no qual também participam organizações e centros de pesquisa do Reino Unido, França, Rússia e Estados Unidos.
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