GRES Mocidade Independente de Padre Miguel
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Mocidade Independente | ||
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Fundação: | 10 de novembro de 1955 | |
Escola-madrinha: | Beija-Flor | |
cores: | Verde e Branco | |
símbolo: | estrela-guia | |
Bairro: | Padre Miguel | |
Presidente: | Paulo Vianna | |
Carnavalesco: | Cebola | |
Intérprete oficial: | Wander Pires | |
Diretor de carnaval: | José Luiz Azevedo | |
Diretor de harmonia: | Coordenadoria de Harmonia[1] | |
Diretor de bateria: | Mestre Jonas | |
Rainha da bateria: | Thatiana Pagung[2] | |
Mestre-sala e porta-bandeira: | Raphael e Marcella Alves | |
Coreógrafo: | Fábio de Mello |
O Grêmio Recreativo Escola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel é uma escola de samba da cidade do Rio de Janeiro, sendo localizada na Rua Coronel Tamarindo, no bairro de Padre Miguel.
Foi fundada em 10 de novembro de 1955 , por: Silvio Trindade, Renato da Silva, Djalma Rosa, Olímpio Bonifácio (Bronquinha), Garibaldi F. Lima, Felipe de Souza (Pavão), Altamiro Menezes (Cambalhota) e Alfredo Briggs. Sua primeira bandeira da escola foi oferecida pela Sra. Gilda Faria Lima. A primeira rainha da escola foi a Sra. Neuza de Oliveira.
Índice |
[editar] História
A Mocidade Independente de Padre Miguel participou pela primeira vez, no desfile oficial , com o enredo "O Baile das Rosas", quando tirou um 5° lugar. No ano de 1958, foi campeã do segundo grupo com o enredo "Apoteose ao Samba". De 1959 em diante, assumiu o Grupo 1 e não desceu mais.
Em 1959, a bateria, sob a batuta de Mestre André, deu pela primeira vez a célebre "paradinha" em frente à comissão julgadora,mantendo o ritmo para que a escola continuasse evoluindo. O povo passaria, mais tarde, a acompanhar tal "bossa" com o grito de "Olé". Durante este período, a Mocidade era conhecida como "uma bateria que carregava a escola nas costas", pois a bateria era mais conhecida do que a própria escola, que só alguns anos depois iria se tornar uma escola que competisse com as grandes da época (Portela, Império Serrano, Salgueiro e Mangueira).
No ano de 1974, Arlindo Rodrigues apresentou o enredo "A festa do Divino" ,tirando um 5° lugar. Mas neste ano ela poderia ter ganhado o campeonato, se não tirasse uma 4 em fantasia e um 9 em harmonia. A diferença de pontos do Salgueiro para a Mocidade eram de 6, portanto haveria empate somente se a Mocidade ganhasse 10. mesmo se houvesse empate, o Salgueiro sagraria-se campeão pois obteve 10 em harmonia .
Desde então, a escola deixava de ser conhecida apenas por sua bateria, para impor-se como grande escola de samba. Em 76, por ironia, a Mocidade empatou em segundo lugar, com a Mangueira, e perdeu o desempate por ter um ponto a menos na nota da tão famosa bateria nota 10. Em 1979, ainda com Arlindo Rodrigues, a Mocidade conquista o seu primeiro campeonato com "O Descobrimento do Brasil".
Ano seguinte, assumiu o carnaval Fernando Pinto, produzindo carnavais excepcionais na Mocidade e projetando-se como um dos mais criativos e inventivos carnavalescos já conhecidos.
No primeiro ano de Fernando Pinto na Mocidade, em 1980, a escola conquistou um segunda lugar com o enredo "Tropicália Maravilha". Em 1983, a Mocidade recebe o estandarte de melhor comunicação com o público com o enredo "Como era verde o meu Xingu" ,permancend na escola até 88. Fernando fez grandes carnavais na Mocidade na década de 80: além de Tupinicópolis e Como era verde meu Xingu, deu à escola o título de 85, com Ziriguidum 2001. Nesse carnaval, a Mocidade entraria na Avenida com um enredo futurista, projetando o carnaval do próximo século.
[editar] Era Renato Lage e morte de Castor de Andrade
Em 90, a Mocidade passaria ao comando de Renato Lage, que consagrou a escola em três anos: em 90, contando sua própria história em Vira virou, a Mocidade chegou; em 91 com um enredo sobre a água, Chuê, chuá, as águas vão rolar; e em 96 com Criador e criatura.
Em 1997 , a Mocidade perdeu seu patrono maior Castor de Andrade, dois anos antes , a Mocidade Independente fez um desfile primoroso,com uma merecida homenagem à Villa-Lobos, com o enredo Villa-Lobos e a apoteose brasileira. O público vibrou com o seu desfile. Mas neste ano, uma decepção aconteceu no seu desfile: a Mocidade, que sempre se concentrou no lado dos correios, teve que se contestar em se concentrar no "Balança mas não cai", no qual tem um viaduto que freqüentemente atrapalha as alegorias das escolas que se concentram naquele lado. Na Mocidade não deu outra: a escola demorou demais a por os destaques nos seus grandes carros alegóricos e abriu um enorme buraco entre os setores 1 e 3, logo no começo da passarela.mas com certeza ela foi a campeã de muita gente que viu e se emocionou com aquele belíssimo desfile.
Em 2000, a Mocidade veio literalmente vestida com as cores do Brasil apresentando o enredo Verde, amarelo, azul-anil colorem o Brasil no ano 2000 . O belíssimo e imponente carro abre-alas, uma imensa nave espacial dos índios do futuro, já deu uma amostra do que seria a escola. A Mocidade passou muito bem, mas o samba arrastado impediu que a escola decolasse e atingisse colocações melhores. Mesmo assim, ficou em um honroso quarto lugar , após o carnaval de 2002, Renato Lage deixou a escola.
[editar] Depois da era Renato Lage
em 2003 assumiu o carnavalesco Chico Spinoza.que levou para a avenida enredos de cunho social, como doação de órgãos e educação no trânsito. Em 2005, com a mudança da diretoria, a Mocidade contrata um carnavalesco de característica clássica, Paulo Menezes . Seu carnaval fez lembrar as formas de Arlindo Rodrigues . porém a escola terminou na 10ºcolocação . em 2006,entra Mauro Quintaes, com o carnaval sobre os 50 anos da escola, porém a escola naufragou mais uma vez, inclusive a escola sendo vaiada no setor 1 terminando na mesma colocação, veio 2007 e outro carnavalesco Alex de Souza que contou a história do artesanato terminando na pior colocação desde a era Castor de Andrade, na 11º colocação. para 2008, a escola trocou outra vez de carnavalesco, desta vez troxe Cid Carvalho, que com um enredo temático dos 200 anos da chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil ,consegue melhorar um pouco em relação ao carnaval passado ,na 7ºcolocação.
Para 2009 ,a escola trouxe de volta Wander Pires, como sua voz oficial e Mestre Jorjão ,que será um dos coordenadores ,na função de harmonia de bateria; além de estreiar como carnavalesco Cláudio Cebola, que coleciona passagens pela Águia de Ouro , Tom Maior e Mancha Verde.
[editar] Mocidade na Era Sambódromo
Mocidade Independente de Padre Miguel | |||||||||
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Colocação[3] | Grupo[4] | Enredo | Carnavalesco | ||||||
1984 | Vice-Campeã | Especial | Mamãe eu quero Manaus | Fernando Pinto | |||||
1985 | Campeã | Especial | Ziriguidum 2001, um carnaval nas estrelas | Fernando Pinto | |||||
1986 | 7°lugar | Especial | Bruxarias e histórias do arco da velha | Edmundo Braga e Paulino Espírito Santo | |||||
1987 | Vice-Campeã | Especial | Tupinicópolis | Fernando Pinto | |||||
1988 | 8°lugar | Especial | Beijim, beijim, bye, bye Brasil | Fernando Pinto | |||||
1989 | 7°lugar | Especial | Elis, um trem de emoções | Ely Peron e Rogério Figueiredo | |||||
1990 | Campeã | Especial | Vira, virou, a Mocidade chegou | Renato Lage e Lilian Rabelo | |||||
1991 | Campeã | Especial | Chuê, Chuá, As águas vão rolar | Renato Lage e Lilian Rabelo | |||||
1992 | Vice-Campeã | Especial | Sonhar não custa nada, ou quase nada | Renato Lage e Lilian Rabelo | |||||
1993 | 4°lugar | Especial | Marraio feridô sou rei | Renato Lage | |||||
1994 | 8°lugar | Especial | Avenida Brasil - Tudo passa, quem não viu? | Renato Lage | |||||
1995 | 4°lugar | Especial | Padre Miguel, olhai por nós | Renato Lage | |||||
1996 | Campeã | Especial | Criador e Criatura | Renato Lage | |||||
1997 | Vice-Campeã | Especial | De corpo e alma na avenida | Renato Lage | |||||
1998 | 6°lugar | Especial | Brilha no céu a estrela que me faz sonhar | Renato Lage | |||||
1999 | 4°lugar | Especial | Villa Lobos e a Apoteose Brasileira | Renato Lage | |||||
2000 | 4°lugar | Especial | Verde amarelo, azul-anil, colorem o Brasil no ano 2000 | Renato Lage | |||||
2001 | 7°lugar | Especial | Paz e harmonia, Mocidade é alegria | Renato Lage | |||||
2002 | 4°lugar | Especial | O Grande Circo Místico | Renato Lage e Márcia Lávia | |||||
2003 | 5ºlugar | Especial | Para sempre no seu coração - Carnaval da doação | Chico Spinoza | |||||
2004 | 8ºlugar | Especial | Não Corra, Não Mate, Não Morra - Pegue Carona Com a Mocidade! Educação No Trânsito | Chico Spinoza | |||||
2005 | 9ºlugar | Especial | Buon Mangiare, Mocidade! A Arte Está na Mesa | Paulo Menezes | |||||
2006 | 10°lugar | Especial | A Vida Que Pedi a Deus | Mauro Quintaes | |||||
2007 | 11°lugar | Especial | O Futuro no Pretérito, Uma História Feita à Mão | Alex de Souza | |||||
2008 | 8º Lugar | Especial | O Quinto Império: De Portugal ao Brasil, uma Utopia na História | Cid Carvalho | |||||
2009 | Especial | Cebola | |||||||
[editar] Componentes ilustres da Mocidade Independente de Padre Miguel
- Andrezinho do Molejo
- Beth Andrade
- Castor de Andrade
- Dudu Nobre
- Lucinha Nobre
- Marcos Palmeira
- Mestre André
- Paulinho Mocidade
- Regina Casé
- Tande
- Tôco
[editar] Grandes artistas da escola
- Arlindo Rodrigues
- Fernando Pinto
- Ney Vianna
- Renato Lage
- Wander Pires
[editar] Títulos e Premiações
- Grupo Especial: 1979, 1985, 1990, 1991 e 1996
- Grupo de Acesso A: 1958
- Estandarte de Ouro (melhor Escola): 1983, 1991 e 1999
- Estandarte de Ouro(melhor Bateria): 1974, 1976, 1991, 1992 e 2001
- Estandarte de Ouro(melhor comissão de frente): 2008
- Estandarte de Ouro(melhor ala das baianas): 2008
- Estandarte de Ouro (melhor samba): 1997
[editar] Ligações externas
Referências
- ↑ Mestre Jorjão, Beto Manfredo e André Luiz
- ↑ http://thatianapagung.gigafoto.com.br
- ↑ Quando houver empates entre duas escolas numa mesma colocação, deve-se considerar a posição seguinte como vazia. Assim, por exemplo, se em determinado ano duas escolas forem campeãs, a que vier logo atrás deverá ser contabilizada como terceira colocada, e não segunda, ainda que o site da LIGA diga o contrário.
- ↑ De acordo com a nomenclatura dos grupos utilizadas atualmente pela Liga de Carnaval responsável, vide Anexo:Lista de escolas de samba do Brasil.