GRES Acadêmicos do Grande Rio
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Grande Rio | ||
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Fundação: | 22 de setembro de 1988 | |
Escola-madrinha: | Salgueiro | |
cores: | Vermelho, Verde e Branco | |
símbolo: | Coroa | |
Bairro: | Centro de Caxias | |
Presidente: | Hélio Ribeiro de Oliveira (Helinho) | |
Presidente de honra: | Jayder Soares | |
Carnavalesco: | Cahê Rodrigues | |
Intérprete oficial: | Wantuir | |
Diretor de carnaval: | Milton Perácio | |
Diretor de harmonia: | Dudu Azevedo | |
Diretor de bateria: | Mestre Odilon | |
Rainha da bateria: | Paola Oliveira | |
Mestre-sala e porta-bandeira: | Sidcley Santos e Squel Jorgea | |
Coreógrafo: | Renato Vieira | |
Enredo de 2009: | Voila, Caxias! Liberté, egalité, fraternité, merci beaucoup, Brésil! Não tem de quê! |
O Grêmio Recrativo Escola de Samba Acadêmicos do Grande Rio é uma escola de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro, sendo sediada na rua Almirante Barroso em Duque de Caxias.
A escola é muito criticada por levar excesso de artistas para a avenida e pelos excelentes resultados na comissão julgadora, graças ao investimento do patrono Jayder Soares e ao Sr. Milton Abreu do Nascimento, mais conhecido como Milton Perácio, que foi o primeiro presidente da escola.
Depois de Deborah Secco, Suzana Vieira e da ex- bbb Grazi Massafera, a atual rainha de bateria da escola é a atriz Paola Oliveira.
Índice |
[editar] História
[editar] Escolas antecessoras
Nos anos 50, a cidade de Duque de Caxias teve uma participação efetiva no carnaval carioca, com a escola de samba Cartolinhas de Caxias. Esta agremiação participou do grupo de elite das escolas cariocas três vezes (1951, 1958 e 1959), participando posteriormente, com freqüência, dos grupos intermediários e sendo respeitada pelo mundo do samba. O último desfile da Cartolinhas foi em 1971, quando com o intuito de fundar uma grande agremiação que representasse dignamente o município, os dirigentes das escolas União do Centenário, Cartolinhas de Caxias, Capricho do Centenário e Unidos da Vila São Luis unem-se e de sua fusão é fundada a Acadêmicos do Grande Rio em 10/05/1971[1]. Em seu primeiro carnaval, no ano de 1974, a Grande Rio terminou em 14º lugar no Grupo B [2], com o enredo "Carnaval: você conhece Haroldo Lobo".
Em 1976, termina em 10º lugar no Grupo B e é rebaixada ao Grupo C [3], que seria criado a partir do ano seguinte. Em 1977, com o enredo "Imagens do nordeste místico" [4], retorna ao Grupo B. Em 1982, com o enredo "Apoteose com flores", novo rebaixamento: 12º (último) lugar no Grupo B [5]. Em 1986, com o enredo "Vi, que medo, crenças e crendices brasileiras através dos tempos" [6], consegue voltar ao Grupo B.
[editar] Grande Rio atual
Até que finalmente, em 1988, a Grande Rio fundiu-se à Acadêmicos de Caxias, dando origem à agremiação atual. Na sua estréia, em 1989, a escola já subiu de grupo, passando para o Grupo de Acesso A. Em 1990, com o enredo sobre a cidade do Rio de Janeiro, a escola novamente obteve a 2ª posição, subiu para o Grupo Especial. Em sua estréia entre as grandes, não foi muito bem: com o enredo Antes, Durante e Depois: o despertar do homem, a escola chegou na 16ª colocação, e voltou para o Grupo de Acesso A, apesar de contar com nomes como o intérprete Dominguinhos do Estácio e o diretor de bateria Mestre Paulão (consagrado na União da Ilha).
Em 1992, reconquistou o direito de competir no desfile principal, sendo a campeã do Acesso, com o enredo Águas Claras para um Rei Negro. Na volta ao Especial, com o enredo "No mundo da lua", de Alexandre Louzada, a escola empolgou a Marquês de Sapucaí e ficou na 9ª posição. Na voz de Nêgo, o samba tornou-se um hino para os caxienses, que o cantam sempre no "esquenta" da escola. Nos anos seguintes, não conseguiu resultados bons, mas manteve-se sempre no Grupo Especial.
A vinda de Max Lopes para a Grande Rio, em 1998, devolveu as boas colocações à escola. Com um enredo engajado, em homenagem a Luís Carlos Prestes, a escola chegou na 8ª posição; em 1999, homenageando Assis Chateaubriand, a melhor colocação da história da Grande Rio até então: 6º lugar. Em 2000, com Carnaval à vista, a escola falou sobre os carnavais e as festas dos brasileiros nesses 500 anos. A 9ª colocação não foi bem recebida pela escola, que pelo menos já deixou uma marca no carnaval carioca: traz sempre sambas bons e desfiles alegres.
Em 2001, mais uma vez a escola trouxe um bom samba (dessa vez com Quinho ao microfone), e a estrela Joãosinho Trinta no comando para contar a história do Profeta Gentileza, que teve direito até a astronauta voando sobre a Sapucaí. Mais uma vez, todos reclamaram da sexta colocação obtida pela escola, sem direito a se apresentar no Desfile das Campeãs. Em 2002, a agremiação também não conseguiu retornar no Desfile das Campeãs, pois ficou em 7º lugar. Em 2003, com o enredo "O nosso Brasil que vale", a escola de Duque de Caxias, conseguiu enfim voltar no sábado das campeãs, com um terceiro lugar festejado como se fosse um título.
No carnaval de 2004, a Tricolor teve um mau desempenho. Trazendo um enredo sobre a prevenção à AIDS, tudo deu errado: um samba marcheado, algumas alegorias consideradas obscenas foram censuradas e desfilaram cobertas, além do próprio desfile ter sido sonolento; as únicas exceções foram o bom desempenho da bateria e o canto da comunidade. Resultado: 10º lugar, um carnaval para esquecer e a demissão de Joãosinho Trinta após o desfile.
Em 2005, volta a fazer um bom desfile, com o enredo "Alimentar o corpo e alma faz bem". Contando com o patrocínio da Nestlé, traz carros bem construídos, um desfile alegre, grande desempenho da bateria e conquista, assim como em 2003, o terceiro lugar. No carnaval de 2006, contando a história de exploração na Amazônia, a Grande Rio conquista o seu melhor resultado: o vice-campeonato, pois perdeu dois décimos por exceder o tempo máximo de desfile em 1 minuto (após o empate em número de pontos, a Vila Isabel, venceu por ter melhores notas no quesito de desempate).
Em 2007, a escola homenageou a sua cidade, Duque de Caxias, enredo assinado pelo carnavalesco Roberto Szaniecki (que já assinou os carnavais de 1996, 2005 e 2006 da escola). Mais uma vez, a escola conquistou o vice-campeonato. Já em 2008, a escola de Caxias levou para a avenida a importâcia do gás em nosso dia a dia, homenageando a cidade de Coari, no Amazonas.
Para o carnaval de 2009,a escola touxe de volta, Wantuir, agora como voz oficial e Cahê Rodrigues ,como novo carnavalesco; que com o enredo falando sobre a França, denominado "Voila, Caxias! Liberté, egalité, fraternité, merci beaucoup, Brésil! Não tem de quê! ,tentará seu inédito título na elite do samba.
[editar] Nomes históricos da escola
- Joãozinho Trinta
- Nêgo
- Jaider Soares
- Leandrinho
- Mestre Odilon
- Milton Perácio
- José Carlos Teodoro
- Gilberto Silva
- Messias Soares
- Walace Soares
[editar] Personalidades que desfilam na escola
- Suzana Vieira (Madrinha da escola)
- Grazi Massafera (Rainha de bateria nos anos de 2007 e 2008)
- Betty Lago
- Mônica Carvalho
- Fernanda Lima
- José Wilker
- Christiane Torloni
- Cris Vianna
- Wolf Maia
- Paola Oliveira (Rainha de bateria da escola em 2009)
- Marcos Paulo
- Jayme Monjardim
- Raul Gazolla
- Nelson Freitas
- Carla Diaz
- Sheron Menezes
- Tânia Mara
- Maurício Mattar
- Fernanda Paes Leme
- Juliana Knust
- Leona Cavalli
- David Brasil
- Virna
- Zeca Pagodinho
[editar] Classificações
Acadêmicos do Grande Rio | |||||||||
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Colocação[7] | Grupo[8] | Enredo | Carnavalesco | ||||||
1989 | Vice-Campeã | B | O mito sagrado de Ifé' | ||||||
1990 | Vice-Campeã | A | Porque sou carioca | Wany Araújo e Fernando Lopes Paz |
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1991 | 16ºlugar | Especial | Antes, durante e depois, o despertar do homem | Wany Araújo e Fernando Lopes Paz |
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1992 | Campeã | A | Águas claras para um rei negro | Lucas Pinto e Sônia Regina |
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1993 | 9ºlugar | Especial | No mundo da lua | Alexandre Louzada | |||||
1994 | 12ºlugar | Especial | Os santos que a África não viu | Lucas Pinto | |||||
1995 | 16ºlugar | Especial | História para ninar um povo patriota | Lucas Pinto | |||||
1996 | 11ºlugar | Especial | Na era dos Felipes o Brasil era espanhol | Roberto Szaniecki | |||||
1997 | 10ºlugar | Especial | Madeira-Mamoré, a volta dos que não foram, lá no Guaporé | Alexandre Louzada | |||||
1998 | 8ºlugar | Especial | Prestes, o cavaleiro da esperança | Max Lopes | |||||
1999 | 6ºlugar | Especial | Ei, ei, ei, Chateau é nosso rei! | Max Lopes | |||||
2000 | 9ºlugar | Especial | Carnaval à vista - não fomos catequizados, fizemos Carnaval | Max Lopes | |||||
2001 | 6ºlugar | Especial | Gentileza "X" - O profeta do fogo | Joãosinho Trinta | |||||
2002 | 7ºlugar | Especial | Os papagaios amarelos nas terras encantadas do Maranhão | Joãosinho Trinta | |||||
2003 | 3ºlugar | Especial | O nosso Brasil que vale | Joãosinho Trinta | |||||
2004 | 10ºlugar | Especial | Vamos vestir a camisinha meu amor! | Joãosinho Trinta | |||||
2005 | 3ºlugar | Especial | Alimentar o corpo e alma faz bem! | Roberto Szaniecki | |||||
2006 | Vice-Campeã | 'Especial | Amazonas, o Eldorado é Aqui | Roberto Szaniecki | |||||
2007 | Vice-Campeã | Especial | Caxias, o Caminho do Progresso, o Retrato do Brasil | Roberto Szaniecki | |||||
2008 | 3ºlugar | Especial | Do Verde de Coarí, Vem Meu Gás, Sapucaí! | Roberto Szaniecki | |||||
2009 | Especial | Voila, Caxias! Liberté, egalité, fraternité, merci beaucoup, Brésil! Não tem de quê! | Cahê Rodrigues | ||||||
2010 | Especial | Cahê Rodrigues | |||||||
- Títulos e premiações
- Grupo de Acesso A (segunda divisão): 1992
- Estandarte de Ouro (melhor enredo): 1994
- Estandarte de Ouro (melhor samba/Grupo de Acesso): 1992
- Melhor colocação no Grupo Especial: 2006 e 2007 (2 vice-campeonatos)
[editar] Ligações externas
Referências
- ↑ http://www.academiadosamba.com.br/memoriasamba/desfiles/1972.htm
- ↑ http://www.academiadosamba.com.br/memoriasamba/desfiles/1974-2.htm
- ↑ na época chamado de Grupo 2-B
- ↑ http://www.academiadosamba.com.br/memoriasamba/desfiles/1979-3.htm
- ↑ http://www.academiadosamba.com.br/memoriasamba/desfiles/1982-2.htm
- ↑ http://www.academiadosamba.com.br/memoriasamba/desfiles/1986-3.htm
- ↑ Quando houver empates entre duas escolas numa mesma colocação, deve-se considerar a posição seguinte como vazia. Assim, por exemplo, se em determinado ano duas escolas forem campeãs, a que vier logo atrás deverá ser contabilizada como terceira colocada, e não segunda, ainda que o site da LIGA diga o contrário.
- ↑ De acordo com a nomenclatura dos grupos utilizadas atualmente pela Liga de Carnaval responsável, vide Anexo:Lista de escolas de samba do Brasil.