Gravata
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A gravata é uma tira de tecido, estreita e longa, que se usa em torno do pescoço e que é presa por um laço ou nó na parte da frente. Peça predominantemente do vestuário masculino, mas que foi introduzida ao vestuário feminino como símbolo de igualdade e independência do sexo.
Atribui-se a Luís XIV, o Rei-Sol, surgimento na corte da gravata. A história aponta que, observando os uniformes dos soldados croatas, encantou-se com o efeito de um pedaço de cambraia branca em volta da gola. Tal acessório era usado com distintivo militar pelos croatas. O vaidoso monarca francês ordenou que seu alfaiate particular confeccionasse um pedaço fino de pano branco à gola dos uniformes. Era inicialmente usado semelhante a um cachecol, mas este adereço passou a ser admirado por todo povo francês que o aprimorou, passando a usá-lo amarrado em volta da gola, surgindo assim a gravata conhecida hoje.
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[editar] Nós de gravata
Existem algumas dúzias, mas os mais conhecidos são sem dúvida o Nó de Windsor, o Meio-Windsor, o Nó Americano ("Four-in-Hand") e o Nó de Shelby, também conhecido com Nó de Pratt.
Nós de gravata são invariavelmente executados com movimentos da ponta mais larga da gravata, partindo de uma posição inicial em que ambas as pontas ficam caídas ao longo do corpo do usuário, penduradas ao pescoço em um ponto que varia de acordo com o comprimento da gravata e da complexidade do nó desejado. Os nós mais usados pedem que a costura interna da gravata fique voltada para dentro, mas existem alguns excelentes nós de gravata (inclusive o Nó Ordinário e o Nó de Shelby (ou de Pratt)) que precisam ser iniciados com a costura exposta para fora.
Curiosamente, o nó mais simples possível é pouco conhecido. É chamado, na análise de Fink e Mao, de "3.1", e pelos franceses, "Petit Noeud". Talvez isso se deva ao fato de que ao contrário dos nós de gravata mais conhecidos, o "Nó Ordinário" é iniciado com a costura da gravata exposta para fora em vez de voltada para o corpo do usuário, e o movimento inicial é feito por baixo da ponta mais estreita (em vez de por cima). A seguir, a ponta larga é movida horizontalmente por cima para o lado oposto do corpo, e por fim completa-se o nó propriamente dito ao se passar a ponta larga por dentro do anel assim formado e descendo-o em seguida por entre o anel e o laço horizontal que foi formado inicialmente. Nesse ponto resta apenas ajustar o comprimento e a tensão do nó. O resultado final é literalmente apenas um nó simples em volta da ponta estreita da gravata, mas em muitos sentidos é mais satisfatório do que o popular nó americano.