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Galaico-português - Wikipédia, a enciclopédia livre

Galaico-português

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Galaico-português
Falado em:
Região:
Total de falantes:
Família: Indo-europeia
 Itálica
  Românica
   Ocidental
    Galo-ibérica
     Ibero-românica
      Ibero-ocidental
       Galaico-português
Escrita: Alfabeto latino
Códigos de língua
ISO 639-1: --
ISO 639-2: ---

O idioma galaico-português (também chamado de galego-português, galécio-português, português antigo ou galego antigo) foi língua falada durante a Idade Média nas regiões de Portugal e da Galiza, (Espanha), de que o português e o galego modernos descendem. É conhecida, na Galiza, como galaico-português , e em Portugal como galego-português.

A língua considera-se formada no século XII, principalmente como desenvolvimento do latim vulgar falado pelos conquistadores romanos a partir do século II d.C. No seu momento, foi língua culta fora dos reinos da Galiza e de Portugal nos reinos vizinhos de Leão e Castela. Por exemplo, o rei castelhano Afonso X o Sábio, escreveu as suas Cantigas de Santa Maria em galego-português. A sua importância foi tal que se considera a segunda literatura durante a Idade Média só depois do occitano. O documento da lírica galego-portuguesa mais antigo parece ser a cantiga satírica "Ora faz ost'o senhor de Navarra" de Johan Soares de Pavha, datado por alguns de 1196.

As recompilações líricas medievais galego-portuguesas mais importantes são:

Índice

[editar] Documentos mais antigos em galaico-português

Recentemente foi achado o documento mais antigo escrito na Galiza, o qual data do ano 1228. Trata-se do Foro do bõ burgo de Castro Caldelas outorgado por Afonso IX em Abril do dito ano ao município de Alhariz (Galiza, Espanha).

O mais antigo documento latino-português, encontrado em Portugal, é chamado de Doação à Igreja de Sozello, encontra-se no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, e é datado do ano de 870 d.C.

A Notícia de fiadores (1175) é o documento português mais antigo conhecido, com data.

Recentemente descoberto, o Pacto dos irmãos Pais reivindica o título de texto mais antigo encontrado em Portugal, no entanto é apenas datável por conjectura, e é provavelmente anterior a 1173.

Outro documento, a Notícia de Torto, sem data, acredita-se que tenha sido escrito entre 1211 e 1216. O Testamento de Afonso II, é datado de 1214.

O galego-português, comum à Galiza e a Portugal, teve 700 anos de existência oficial e plena, mas as derrotas que os nobres galegos sofreram, ao tomar partido pelos bandos perdedores nas guerras pelo poder em finais do séc. XIV e princípios do séc. XV, provocam a assimilação da nobreza galega e a dominação castelhana, levando à opressão e ao desaparecimento público, oficial, literário e religioso do galego até finais do séc. XIX. São os chamados "Séculos Escuros". O português, por seu lado, durante este período gozou de protecção e desenvolvimento livre, graças ao facto de Portugal ter sido o único território peninsular que ficou fora do domínio linguístico do castelhano. Desta forma se separou a língua.

[editar] Galego x Português da Galiza

O idioma galego pode ser grafado à maneira portuguesa (usando dígrafos como lh e nh) ou à maneira espanhola (grafando os mesmos dígrafos como ll e ñ). O idioma galego propriamente dito, ou "galego isolacionista", "galego concórdia" ou "galego RAG" é grafado à maneira espanhola. Quando se escreve essas palavras à maneira portuguesa, costuma-se chamar de "galego reintegrado" ou "português da Galiza". A forma oral do galego é muito semelhante aos dialectos portugueses falados no norte de Portugal.

[editar] Tradição oral na cultura galego-portuguesa

O património cultural imaterial galego-português está presente nas tradições orais populares e é hoje um património em perigo de extinção, o que levou à sua candidatura conjunta pelos governos de Portugal e de Espanha à "Masterpiece of Oral and Intangible Heritage oooooof Humanity" em 2005.

O folclore galego-português é muito rico em tradições orais; estas incluem as “cantigas ao desafio” ou “regueifas”, mitos e lendas, cantigas, ditados e lengalengas, além dos falares que retêm uma grande semelhança ao nível morfológico e sintáctico, no léxico e na fonética. A tradição oral está ligada a diversas actividades tradicionais que se transmitem oralmente, como as celebrações das festas populares tais como o entrudo, o magusto, as festas da coca, o São João, as festas marítimas, romarias, música e danças populares. Nos ofícios, como as actividades piscatórias, a agricultura e o artesanato, além de serem actividades que são transmitidas de geração em geração de forma verbal, cada actividade usa de um vocabulário específico. Também nos costumes, nos falares, nos bailes, nos rituais, na medicina tradicional e na farmacêutica popular, nas artes culinárias, nas superstições e crendices, existe todo um conhecimento que é transmitido oralmente.

[editar] Controvérsia

Galego-português é um termo envolvido numa controvérsia entre os círculos académicos reintegracionistas galegos e os não reintegracionistas – denominados isolacionistas. Os reintegracionistas usam os termos galegoportuguês, galego-português, ou ainda galaico-português ou portugalego para designar a língua românica que, segundo eles, na Península Ibérica recebe os nomes de galego ou português. Para os reintegacionistas, o nome mais correcto do ponto de vista histórico é galego. Os habitantes do Norte de Portugal são também, às vezes, conhecidos por galegos. A região que abrange os galegos da Galiza e os galegos do Norte de Portugal fazia parte da antiga província romana da Galécia ou Gallæcia (posteriormente Reino da Galiza) e ainda hoje, séculos depois da separação de Portugal e A Galiza, os galegos dos dois lados da Raia conformam uma mesma identidade cultural que é candidata a ser reconhecida património da humanidade pela UNESCO. Contudo, para os reintegracionistas os dois idiomas nunca se separaram de facto, e devem voltar a ser tratados como um único idioma.

Mais raramente, o termo é também usado para designar um facto, objecto ou sujeito comum à Galiza e a Portugal, ou para designar algo relativo ou pertencente ao período em que a Galiza e Portugal formavam uma única unidade política no reino Suevo da Galécia antes de ser divido pelos visigodos nos condados de Gallizia e Portugallia.

[editar] Referências

[editar] Ligações externas

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