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Francisco II das Duas Sicílias - Wikipédia, a enciclopédia livre

Francisco II das Duas Sicílias

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Francisco II de Bourbon
Francisco II de Bourbon

Francesco de Assis Maria Bourbon (Nápoles, 16 de janeiro de 1836 - Arco, 28 de dezembro de 1894) foi último monarca do Reino das Duas Sicílias, assumindo com o nome de Francisco II de Bourbon, no período de 22 de maio de 1859 a 13 de fevereiro de 1861. Foi o quinto e último monarca Bourbon a reinar em Nápoles. Com sua queda, o Reino das Duas Sicílias foi anexado ao Reino de Itália.

Índice

[editar] Biografia

Filho de Fernando II de Bourbon, e de sua primeira esposa Maria Cristina de Savóia (filha do rei Vítor Emanuel I, e que morreu ao dar à luz), seria o quinto e último Bourbon a assumir o trono napolitano. Quando jovem foi mantido longe dos negócios de Estado, algo que o privou da necessária competência militar, que mostrou ser o inverso do pai em várias ocasiões.

Francisco II e sua esposa
Francisco II e sua esposa

Casou-se em 1859 com Maria Sofia da Baviera, irmã da imperatriz Elisabeth da Áustria (mais conhecida pela alcunha de "Sissi"), esposa do Imperador da Áustria, Francisco José, da qual era mais nova cinco anos e possuía um temperamento em tudo oposto ao seu. Segundo alguns, o matrimônio foi consumado apenas um mês mais tarde, graças à intervenção do Padre Borrelli, ou porque Francisco II era por demais religioso: entrava no quarto de sua esposa apenas depois que esta já havia adormecido e de lá se retirava com a manhã ainda por vir.

Ascendeu ao trono com a morte do pai, seguindo inicialmente seu direcionamento político.

Seu caráter fatalista e piedoso levou então à Rainha Maria Sofia a tentar conduzir a direção dos negócios do reino, enfrentando a oposição da madrasta do rei, a Rainha-Mãe Maria Teresa.

Na política interna, Francisco II de Bourbon, apesar de reinar por pouco mais de um ano como soberano de Nápoles, teve tempo para encetar várias reformas: concedeu mais autonomia às comunas, emanou anistias, nomeou uma comissão encarregada de estudar a melhoria das condições dos prisioneiros nas casas de detenção, diminuiu o imposto territorial, reduziu as taxas alfandegárias, fez abrir casas de câmbio na Calábria e em Chieti. Por outro lado, como estava em curso uma enorme carestia, ordenou a compra de trigo no estrangeiro para revender a baixo custo à população e dar de graça àqueles mais necessitados, ampliou a rede ferroviária do Reino (estradas Nápoles-Foggia, Foggia-Capo d'Otranto, Palermo-Messina-Catânia). Por último, até mesmo em 1862, quando já estava exilado em Roma, enviou uma grande soma em ajuda aos napolitanos vitimados por uma das tantas erupções do Vesúvio.

Na política externa, depois de um inicial alinhamento às posições conservadoras da Áustria, em conseqüência do desembarque de Giuseppe Garibaldi na Sicília e de seu rápido avanço, fez muitas concessões liberais, sob orientação de seu Primeiro-Ministro Filangieri, tendo inclusive chegado a anunciar a promulgação da Constituição e a adoção da bandeira tricolor (ato soberano de 25 de maio de 1860). Ao precipitar dos acontecimentos tentou uma aliança com seu primo, Vítor Emanuel II de Savóia (junho-julho de 1860), que a refutou.

[editar] Ocaso de um Reino

Os Bourbons eram informados do início da Expedição dos Mil, tanto do dia de sua partida, como do local presumido para desembarque. Mas, por dispor de uma frota de 14 navios militares que encontravam-se na costa do Reino, os Mil não foram detidos. A Expedição impressionou seus contemporâneos pela rapidez de sua primeira conquista pela disparidade, ao menos no início, das forças em campo.

Na Batalha de Calatafimi, cerca de 3 mil soldados napolitanos bateram em retirada praticamente sem combaterem, após uma escaramuça inicial. Quando Garibaldi passou na Calábria, estavam ali estacionados cerca de 12 mil soldados, cerca de 10 mil se renderam sem que fosse disparado um só tiro. Ao comando da armada estava o general de brigada Landi que, por ordem de Francisco II, foi deposto e "confinado" na ilha de Ischia. Todavia, depois da anexação das Duas Sicílias ao novo [[Reino da Itália[[, Landi foi promovido a general de corpo da armada e foi para a reserva com uma gorda pensão paga pela nova administração.

Entretanto, enquanto o primo Vítor Manuel II jurava amizade a Francisco II e condenava a empresa de Garibaldi, Cavour dava ordens ao General Cialdini para partir até Nápoles com o exército sardo-piemontês para empossar-se do Reino das Duas Sicílias, e ordenava ao almirante Persano para acompanhar à distância a empresa de Garibaldi.

Depois de perdida a Sicília, e diante da aproximação de Garibaldi e seguindo o conselho do Ministro do Interior Libório Romano, que já estava comprometido com os piemonteses, o Rei abandonou Nápoles sem combater, facilitando de fato a conquista de Garibaldi, e reforçou sua linha inicial, indo com a esposa para Gaeta, onde o exército meridional defendeu-se valorosamente por 3 meses contra os ataques, primeiro do exército garibaldino, depois do exército piemontês, comandado pelo general Enrico Cialdini. O assédio a Gaeta teve início a 13 de novembro de 1860 e foi conduzido de forma bastante dura. Depois da capitulação de Gaeta (13 de fevereiro de 1861) Francisco e sua mulher recolheram-se no exílio em Roma pelo mar.

[editar] Exílio

Em Roma, Francisco II foi primeiro hóspede no Palácio do Quirinal pelo Papa Pio IX, passando depois ao Palácio Farnese, herdado de sua avó Elisabeth.

Permaneceu em Roma até a ocupação pelas tropas unitárias em 1870, empreendendo algumas tentativas de organizar uma resistência armada no seu ex-reino, para estabelecer-se definitivamente então - salvo breves viagens à Áustria e à Baviera em visita a parentes de sua mulher - de 1870 em diante mudou-se para Paris, onde viveu com grande economia porque o Reino da Itália havia confiscado todos os bens dos Bourbons, propondo sua restituição apenas quando Francisco II renunciasse a todas as pretensões sobre o trono do Reino das Duas Sicílias, coisa que nunca aceitou, respondendo indignado: "A minha honra não se vende".

No Natal de 1869, durante a breve estada romana, Francisco e Maria Sofia tiveram uma filha, Maria Cristina, que veio a falecer logo mais, aos três meses de vida, em março de 1870.

Morreu em 1894, nos "Banhos de Arco", no Trentino (ainda possessão austríaca), em uma de suas viagens para tratamento nas águas termais.

Depois da morte de Francisco II, a ex-Rainha Maria Sofia esperou pela restauração do Reino das Duas Sicílias, tendo freqüentado os exilados socialistas e anarquistas. Mais de uma fonte colocam-na como inspiradora dos terroristas Passanante e Bresci. Ela faleceu em 18 de janeiro de 1925, em Mônaco.

Os restos mortais de Francisco II, de Maria Sofia e da pequena filha Maria Cristina, última família real napolitana, foram reunidos depois de várias vicissitudes e repousam na Igreja de Santa Clara, em Nápoles, desde 18 de março de 1984, quando foram para ali trazidos solenemente, diante de uma multidão que aplaudia.

[editar] Curiosidades

Na retórica do Risorgimento, enquanto Vítor Emanuel II era chamado de "o rei galante", Cavour como "o urdidor", Garibaldi de "Herói dos dois mundos", Cialdini "o general de ferro" e Nino Bixio "o libertador", ao ex-soberando das Duas Sicílias, derrotado e destronado, coube uma sorte bem diversa: o infeliz Francisco II passou tristemente à história com o apelido de "Francisquinho" (Franceschiello - então um modo usado para indicar um soldado que se manobra, ou pessoa incapaz e indisciplinada).

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