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Favela - Wikipédia, a enciclopédia livre

Favela

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Veja-se também: Bairro de lata
Favela sob viaduto, em São Paulo, Brasil.
Favela sob viaduto, em São Paulo, Brasil.

Favela (português brasileiro) ou bairro de lata (português europeu) ou musseque (em Angola) são termos usados para descrever regiões urbanas de baixa qualidade de vida e cujos moradores possuem limitado poder aquisitivo — áreas com edificações inadequadas, muitas vezes apertadas aos morros onde é difícil construir edifícios estáveis e com os materiais tradicionais.

Originalmente, o conceito de "favela" era aplicado somente à locais sem qualquer apoio estatal, ou seja, sem energia elétrica, abastecimento de água, esgoto, etc.

Oficialmente, porém, define-se uma favela como qualquer região cujas construções tenham sido realizadas em terrenos invadidos e sem regularização fundiária.

Índice

[editar] Origem no Brasil

Termo

A origem do termo vem dos favos das abelhas, que se caracterizam por certa desorganização, e alta poluição visual. Durante o episódio histórico conhecido por Guerra de Canudos, os soldados abrigavam-se em um morro conhecido como "favela", que recebeu esse apelido devido à aglomeração e falta de planejamento. Após a guerra, alguns dos soldados deixaram de receber o soldo, assim que regressaram ao Rio de Janeiro. Por falta de recursos, os soldados instalaram-se em construções provisórias erigidas sobre o Morro da Providência. O local passou então a ser designado popularmente Morro da Favela, em referência ao local onde os soldados se abrigaram em Canudos. Desde então, qualquer conjunto de construções precárias feito sobre morros são conhecidas como favelas. [1]

Origem

O início das formações de favelas no Rio de Janeiro está ligada ao término do período escravagista no final do século XIX. Sem posse de terras e sem opções de trabalho no campo, grande parte dos escravos libertos deslocam-se para o Rio de Janeiro, então capital federal, que já possuia uma significativa quantidade de ex-escravos mesmo antes da promulgação da Lei Áurea, em 1888. O grande contingente de ex-escravos em busca de moradia e ainda sem acesso à terra, provocou a ocupação informal em locais desvalorizados, de difícil acesso e sem infra-estrutura urbana.[2][3]

Panorama da favela da Rocinha, no Rio de Janeiro.
Panorama da favela da Rocinha, no Rio de Janeiro.

[editar] Características gerais

Vista panorâmica do Morro da Conceição, no Recife.
Vista panorâmica do Morro da Conceição, no Recife.

A maior parte dos habitantes das favelas é pobre, vivendo com menos de 100 dólares por mês. Acidentes, principalmente decorrentes de pluviosidade forte, são freqüentes em áreas assim. As favelas também sofrem pelo crime, tráfico de drogas e lutas de gangues.

Há rumores de que os códigos sociais nas favelas proíbam que os habitantes cometam crimes dentro de seus limites. As gangues locais acabam se tornando uma milícia particular da região, policiando-a à sua própria maneira. No entanto, a maioria das favelas exibe altos índices de crimes violentos, em especial homicídios. A existência das supostas milícias, segundo alguns estudiosos, aponta para a existência de uma espécie de "código de honra" interno, o qual, caso não respeitado, pode levar à execução por parte deste efetivo Estado paralelo.

[editar] Atualidade

Favela do Beiral, a única de Boa Vista, Roraima, Brasil.
Favela do Beiral, a única de Boa Vista, Roraima, Brasil.

As favelas do Brasil são consideradas por muitos como uma conseqüência da má distribuição de renda e do déficit habitacional no país. Porém, segundo pesquisa da professora Alba Zaluar, financiada pelo CNPq e pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, e publicada no jornal O Globo de 21 de agosto de 2007, na página 16, coluna do Ancelmo Gois, apenas 15% dos moradores das favelas cariocas gostariam de deixar o morro. A pesquisa também revela que 97% das casas das favelas cariocas têm TV, 94% geladeira, 59% DVD, 55% celular, 48% máquina de lavar e 12% têm computador.

Policiais do BOPE atuando em favela carioca.
Policiais do BOPE atuando em favela carioca.

A migração da população rural para o espaço urbano em busca de trabalho, nem sempre bem remunerado, aliada à histórica dificuldade do poder público em criar políticas habitacionais adequadas são fatores que têm levado ao crescimento dos domicílios em favelas. Dados do Ministério das Cidades, apoiados nos números do Censo 2000 do IBGE, apontam que entre 1991 e 2000, enquanto a taxa de crescimento domiciliar foi de 2,8%, a de domicílios em favelas foi de 4,8% ao ano. Entre 1991 e 1996 houve um aumento de 16,6% (557 mil) do número de domicílios em favelas; entre 1991 e 2000 o aumento foi de 22,5% (717 mil).

[editar] As cidades e suas favelas

Obras de urbanização na favela de Paraisópolis, em São Paulo.
Obras de urbanização na favela de Paraisópolis, em São Paulo.

As mais famosas favelas são as do Rio de Janeiro, onde contrastam fortemente com os prédios e mansões da elite da Zona Sul, convivendo lado-a-lado e configurando paisagens que desafiam a lógica social. A Rocinha é frequentemente citada como a maior favela da América Latina, o que não corresponde a verdade, uma vez que em Caracas, capital venezuelana, a favela de Petare tem dimensões três vezes superior. São Paulo também tem grande quantidade de favelas. Percentualmente, 60,2% das favelas e cortiços concentram-se na região Sudeste do país, mais especificamente nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro, que somadas representam 43,9% das favelas brasileiras.[4]

Outras cidades, igualmente grandes embora ligeiramente menores, também surpreendem pela alta taxa de favelização, como Fortaleza, Recife, Guarulhos, Curitiba, Belo Horizonte, Osasco, Ferraz de Vasconcelos[5], Mogi das Cruzes, Campinas e etc.

O quadro abaixo mostra os centros urbanos brasileiros que mais sofrem com o processo de favelização[6].

[editar] Projetos socias

Favela em Fortaleza.
Favela em Fortaleza.

Algumas organizações (em geral não governamentais), promovem projetos nas favelas para a valorização da vida e da cultura da favela. Visam afastar os jovens do tráfico, o desenvolvimento de cooperativas, entre outros projetos beneficentes. O Governo Federal, através do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) destinou R$ 3,88 bilhões para regiões carentes do Rio de Janeiro.[7]

Em outro exemplo de ação social ocorreu em Campo Grande (Mato Grosso do Sul), que foi a primeira capital do Brasil a eliminar todas as sua favelas.[carece de fontes?]

Entre os movimentos nascidos nas favelas, um dos mais populares foi o hip-hop reforçado na década de 1980 por grupos de rappers como os Racionais MC's.

Referências

[editar] Ver também

[editar] Ligações externas

[editar] Bibliográficas

  • VILAÇA, Flávio. Espaço intra-urbano no Brasil. São Paulo: Editora Studio Nobel, 1998, ISBN 8585445750
  • PEDROSA, Fernanda Barreto. A violência que oculta a favela. Porto Alegre: L&PM, 2003. 64p.: il. fots. ISBN 8525412805
  • MINISTÉRIO DAS CIDADES. "Política Nacional de Habitação." Cadernos do MCidades Habitação vol 4. Brasília: MCidades, 2004.
  • SILVA, Jailson de Souza e, BARBOSA, Jorge Luiz. "Favela: alegria e dor na cidade". Rio de Janeiro: [X] Brasil e SENAC, 2005.


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