Embraer
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Tipo | Sociedade anônima |
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Fundador | |
Fundada em | 19 de agosto de 1969 |
Encerrada em | |
Sede | São José dos Campos, Brasil |
Locais | |
Principais pessoas | Ozires Silva Maurício Botelho Frederico Curado |
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Cotada em | {{{cotação}}} |
Accionistas | {{{accionistas}}} |
Indústria | Aeronáutica / Defesa |
Produtos | Aviões |
Lucro | {{{lucro}}} |
EBIT | {{{EBIT}}} |
Rendimento líquido | {{{rendimento_líquido}}} |
Faturamento | {{{faturamento}}} |
Nº empregados | 23.734 (2007) |
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Página oficial | www.embraer.com.br |
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A Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A. (Embraer) é um fabricante de aviões de pequeno e médio porte, para uso na aviação regional, executiva e agrícola, além de caças militares, aviões de sensoriamento remoto e para transporte de autoridades.
Está entre as quatro maiores empresas fabricantes de aviões no mundo, junto com a Bombardier, Boeing e Airbus, e uma das maiores companhias exportadoras do Brasil, em termos de valor absoluto desde 1999 e hoje também, a fabricante de jatos executivos com maior pedidos em carteira.
Sua sede localiza-se na cidade de São José dos Campos, interior do estado de São Paulo e possui diversas outras unidades, inclusive uma na China, a Harbin Embraer.
Índice |
[editar] Histórico
[editar] Formação
A Embraer nasceu como uma iniciativa do governo brasileiro dentro de um projeto estratégico para implementar a indústria aeronáutica no país, em um contexto de políticas de substituição de importações.
Foi fundada no ano de 1969, e seu primeiro presidente foi o engenheiro Ozires Silva, que havia liderado o desenvolvimento do avião Bandeirante.
Inicialmente, a maior parte de seu quadro de pessoal formou-se pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) do Centro Técnico Aeroespacial (CTA). De certa maneira, a Embraer nasceu dentro do CTA.
No ano de 1980, houve uma fusão com a Indústria Aeronáutica Neiva, que se tornou sua empresa subsidiária.
Durante as décadas de 70 e 80, a Embraer conquistou importante projeção nacional e internacional com os aviões Bandeirante, Xingu e Brasília.
Atualmente a empresa encontra-se em ascendência, com muitos contratos de venda, e expandindo-se não somente em espaço físico, mas também em número de empregados, contando hoje cerca de 20.000 funcionários, dois quais aproximadamente doze mil são diretos e oito mil indiretos.
[editar] Cooperação e crise - Década de 1980
Ao iniciar uma parceria com a Itália em 1981, foi possível elaborar o caça de ataque ar-terra AMX, considerado um importante salto tecnológico para a elaboração de novos projetos.
Em 1986, Ozires Silva deixa a presidência da empresa para assumir a Petrobrás.
Em 1988, deu-se início o desenvolvimento de um avião binacional, que seria projetado e construído tanto pela Embraer como pela Fábrica Militar de Aviones (FMA) da Argentina.
A aeronave teve a designação de CBA-123, sendo CBA a sigla para Cooperação Brasil-Argentina.
Em 1990, seu primeiro protótipo voou, mas devido a seu alto preço e a crise econômica e política da época, a produção foi descontinuada.
Um dado curioso sobre o projeto, é que seus motores foram colocados na parte traseira da fuselagem, com as hélices voltadas para trás.
O final da década de 80 foi marcada por uma grande crise financeira, que abalou a economia do Brasil e atingiu em cheio a Embraer, que quase foi à falência.
Em 1992, Ozires Silva foi convidado a voltar à presidência da empresa e a conduzir seu processo de privatização.
Em 1994, na época do presidente Itamar Franco, a empresa foi leiloada, para depois passar por um longo processo de reestruturação, e apresentar novos projetos que a tornariam uma gigante de setor.
Hoje a empresa é uma das mais importantes blue chips negociadas na Bovespae distribui dividendos a acionistas minoritários e funcionários [1].
A Embraer, antes da ser privatizada, sequer figurava entre as empresas com maior valor de mercado e, hoje, é avaliada em R$ 17 bilhões [2] e é hoje também a terceira maior fabricante de jatos do mundo [3].
Seus novos controladores acionários passaram a ser os fundos de pensão Previ e Sistel (20% cada), a Cia. Bozano, Simonsen (20%), além de um grupo de investidores com participação acionária menor (total de 20%), formados pela Dassault, EADS, Snecma e Thales Group. Desde essa época, seu presidente é o engenheiro Maurício Botelho (até 2007), quando assumiu Frederico Curado.
[editar] Crescimento internacional
Maurício Botelho foi responsável pela reestruturação da empresa, principalmente no âmbito financeiro. O lançamento do projeto da família ERJ-145, jatos comerciais com capacidade de até 50 passageiros, foi um sucesso de mercado, já atingida a marca de 1000 aeronaves vendidas em 2006.
O passo seguinte foram novos investimentos para a criação da linha de aviões EMBRAER 170/190, uma aposta no mercado de aviões de 70 a 120 lugares, originalmente classificados como E-Jets.Estes são um sucesso com 878 encomendas firmes e 915 intenções de compra.
No entanto, foram logo associados a um novo nicho de mercado, ocupado pelas principais empresas aeronáuticas (Major) e as de baixo-custo e baixa-tarifa (low-cost, low-fare).
Neste segmento, sua atual maior concorrente é a empresa canadense Bombardier com modelos de até 90 lugares. Ela não está tão bem posicionada no mercado, pois seus produtos são versões estendidas das aeronaves de 50 passageiros, tornando-os menos espaçosos.
Em 2000, a empresa lançou ações nas bolsas de valores de Nova Iorque e de São Paulo.
Devido a subsídios adotados pela empresa canadense, o governo brasileiro entrou com um pedido de reparação na Organização Mundial do Comércio. A disputa durou alguns anos, e ambas as partes foram condenadas a adotar novas formas de financiamento aceitas internacionalmente para a venda, fabricação e desenvolvimento de suas aeronaves.
Em 2002, uma joint-venture com a China Aviation Industry Corporation II (AVIC II) criou a Harbin Embraer Aircraft Industry Co. Ltd. (HEAI), possibilitando a construção e venda de aviões ERJ-145 para o mercado da China.
Em 2004, foi criada uma associação com a empresa do ramo de defesa Lockheed Martin para o fornecimento de aviões de sensoriamento remoto com base no ERJ-145 para a marinha e aeronáutica dos Estados Unidos da América. No entanto, este projeto foi suspenso devido ao exército norte-americano ter cancelado o programa em janeiro de 2006.
Em 2005, um consórcio liderado pela Embraer foi declarado o vencedor no processo de privatização da OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal S/A, derrotando o consórcio ítalo-americano composto das companhias Alenia Aeronautica e Lockheed Martin[4].
No mesmo ano, a empresa iniciou uma ofensiva comercial para ampliar sua participação no mercado de aviões executivos, presente apenas com o Legacy, que tem como plataforma o jato ERJ-135. Para tanto, iniciou uma reestruturação interna nessa área, organizada pelo seu vice-presidente de aviação executiva Luís Carlos Affonso.
Em maio, anunciou o projeto do Embraer Light Jet e do Embraer Very Light Jet. Juntamente com modelos em tamanho real, seus nomes oficiais foram divulgados durante a National Business Aviation Association (NBAA) em Orlando, EUA, em novembro, como Phenom 300 e Phenom 100, respectivamente.
Em Abril de 2008 a empresa brasileira anunciou aviões intermediários entre Phenom 300 e Legacy 600 o Embraer Mid Light Jet e o Embraer Mid Size Jet.
A intenção é que em um período de dez anos, as vendas deste setor representem 20% das vendas da Embraer. Ademais, segundo Maurício Botelho, a companhia pretende projetar e desenvolver nos próximos anos novos aviões intermediários entre o Phenom 300 e o Legacy.
Em janeiro de 2006, foi anunciado pelo presidente venezuelano Hugo Chávez, o veto dos Estados Unidos à venda de aviões de treinamento Super Tucano à seu país por alegada transferência de tecnologia, pois estes aviões também possuem tecnologia norte-americana em sua aviônica. Pelo mesmo motivo, foi anunciado veto à venda de aeronaves, tanto civis como militares, para o Irã.
[editar] Reestruturação societária
Em 20 de janeiro de 2006, a Embraer anunciou um plano de reestruturação societária, segundo a qual o poder decisório será pulverizado entre todos acionistas, pois todos os portadores de ações da empresa na Bolsa de Valores de São Paulo terão direito a voto. Além disso, o esquema no qual fundos de pensão Previ e Sistel e a Cia. Bozano controlam 60% das ações, desde sua privatização, será desfeito.
Maurício Botelho continuará na presidência do Conselho de Administração da empresa até 2009.
Em 14 de fevereiro de 2007, a empresa EADS vendeu sua participação acionária de 2,12% da Embraer por 124 milhões de euros.
[editar] Subsidiárias
- Indústria Aeronáutica Neiva Ltda., localizada na cidade de Botucatu, no Estado de São Paulo. Fabrica pequenos aviões para uso agrícola, como o EMB-202 Ipanema.
[editar] Aviões
Lista com aviões já fabricados, em fabricação ou em desenvolvimento pela Embraer.
[editar] Planadores
[editar] Turbohélices
- EMB-200 Ipanema
- EMB-800 Seneca, fabricado sob licença da Piper.
- EMB-110 Bandeirante
- EMB-120 Brasília
- EMB-121 Xingu
- CBA-123 Vector, projetado em conjunto com a FMA, o projeto foi descontinuado
[editar] Aviões comerciais a jato
Os aviões a jato da Embraer tem como sigla ERJ, que significa Embraer Regional Jetliners (Jatos Regionais Embraer).
A nova família de aviões, os EMBRAER 170/190, têm como alvo o segmento de mercado voltado às companhias aéreas que necessitam aviões de 70 a 110 passageiros. A antiga designação ERJ foi substituída por EMBRAER para evitar que esses modelos fossem associados apenas à aviação regional.
[editar] Aviões executivos
- Legacy
- Phenom 100 Veja o vôo inaugural [2]
- Phenom 300
- Lineage 1000
Novos Projetos:
- Embraer MSJ - Embraer Mid Size Jet
- Embraer MLJ - Embraer Mid Light Jet
Ambos MSJ e MLJ estão em fase de estudo.[5].
[editar] Aviões militares
- AMX
- EMB-312 Tucano
- EMB-314 Super Tucano
- EMB-326 Xavante, avião fabricado sob licença da Aermacchi.
- EMB-145 AEW&C
- EMB-145 RS/AGS
- EMB-145 MP/ASW, construído com a plataforma do ERJ-145.
- EMB-111 Bandeirante Patrulha, construído com a plataforma do EMB 110 Bandeirante.
- Mirage 2000 BR, um projeto de construção do caça da Dassault com algumas modificações no Brasil, caso a empresa vencesse a concorrência F-X, extinta em 2005, para a substituição de caças da Força Aérea Brasileira do planalto central (região de Brasília).
- EMBRAER C-390. Em estudo no departamento de ante-projeto.
[editar] Principais empresas concorrentes
- Bombardier, com seus aviões de médio porte para o mercado de aviação regional.
- Sukhoi, com seu novo projeto de avião para uso civil, o RRJ, ou Russian Regional Jet.
- AVIC I,com seu novo avião comercial modelo ARJ21 com capacidade de 70 a 90 passageiros.
[editar] Principais clientes
- África
- Capital Airlines
- América do Norte
- Air Canada
- American Eagle
- Atlantic Southeast Airlines
- Compass Airlines
- Continental Express
- ExpressJet
- US Airways
- Republic Airways
- SkyWest
- JetBlue Airways
- America do Sul
- Air Minas
- America Air
- Avianca
- Helicol
- OceanAir
- SAM Colombia
- Vip Equador
- WebJet Linhas Aéreas
- Ásia
- Hong Kong Airways
- Japan Airlines
- Saudi Arabian Airlines
- Royal Jordanian
- Europa
- Air France
- Alitalia
- British Midland
- British Regional Airlines
- Crossair
- Finnair
- KLM Exel
- LOT
- Luxair
- Portugália Airlines
- SWISS
- TAT
[editar] Ver também
Referências
[editar] Ligações externas
- Página oficial
- Página oficial (em inglês)
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