Domingos Amaral
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Domingos Amaral (Lisboa, 1967) é um jornalista e escritor português.
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[editar] Biografia
Domingos Freitas do Amaral nasceu a 12 de Outubro de 1967, em Lisboa, Portugal. Depois de se ter formado em Economia, pela Universidade Católica Portuguesa, e de ter feito um mestrado em Relações Internacionais na Universidade de Columbia, em Nova Iorque, Estados Unidos, decidiu seguir uma carreira como jornalista. Trabalhou no extinto jornal O Independente durante onze anos, além de ter colaborado com várias outras publicações, como o Diário de Notícias, Grande Reportagem, City, Invista e Fortuna. Colaborou também com a Rádio Comercial e com a estação televisiva SIC. Actualmente, é o director da revista portuguesa Maxmen desde o seu lançamento, em 2001. Colabora também com o Diário Económico e a revista Grazia.
É divorciado, tem dois filhos - uma rapariga e um rapaz - e vive em Lisboa.
[editar] Obras publicadas
[editar] Ficção
- Amor à primeira vista - Casa das Letras, 1998; 1º livro do escritor. Um programa de televisão data do fim dos 80 e a sua apresentadora, a noite em Lx, amores e desamores. Neste livro já se notava a fantastica escrita de Domingos Amaral, sendo ainda pós-adolencente, light, leve, de facil leitura.
- O fanático do sushi - Casa das Letras, 2000; Um policial simpático editado em livro depois de ter saído no semanário "Independente" todo um marco de uma geração, onde DA escrevia.
- Os Cavaleiros de São João Baptista - Casa das Letras, 2004; Cavaleiros e templarios, advogados tubarões, filhas de advogados tubarões, estagiários apaixonados pela filha do patrono, fogo posto, sexo, organizações mais ou menos secretas, a cabeça de S. João Baptista. Bem escrito e trabalhado.
- Enquanto Salazar dormia... - Casa das Letras, 2006. O primeiro Grande romance de Grnade qualidade de DA. Escrita fluída, lição bem estudada, amores, camas e romance datado.
- Já Ninguém morre de amor - Casa das Letras, 2008 Um exemplo de um romance bem estruturado. Há uma história, uma hierarquia de histórias, a sina da familia de Salvador, as mulheres dele e dos seus antepassados, merecia um final diferente, mas todos ele é um livro que demonstra que o escritor para além de saber usar as palavras tem uma capacidade de estruturar uma história e a criação dos personagens.
Domingos Amaral ainda vai ser um dos grandes escritores portugueses, está-lhe nos genes (DFA e Maria Roma), é um trabalhador nato. Necessita de publicar mais (um livro por ano, talvez!) e de se aventurar em histórias do quotidiano sem medo de parecer leve. Domingos Amaral não necessita da muleta da história para conseguir construir a sua história!
[editar] Argumento para série de televisão
A Direcção de Programas da RTP, em 2006, confirmou as negociações em curso com a produtora NBP, com vista à adaptação ao formato de série de televisão do livro Enquanto Salazar dormia.... Segundo o autor, a ideia de fazer uma série a partir do livro acompanhou a própria escrita da obra, ainda que o guião não siga à risca a narrativa do livro. O livro será o ponto de partida mas a série deverá ser mais vasta, tendo Domingos Amaral acrescentado novos personagens a pensar no formato televisivo.
O livro descreve a Lisboa de 1941, um oásis de tranquilidade numa Europa fustigada pelos horrores da Segunda Guerra Mundial. Portugal recebia refugiados vindos de várias partes da Europa e Lisboa enche-se de milhares de estrangeiros, milionários e actrizes, judeus e espiões. Portugal, e Lisboa em particular, era o palco onde coexistiam os dois lados da guerra, envolta ainda assim no manto da aparente neutralidade e do secretismo que Salazar permitia, mas vigiava à distância. Domingos Amaral centrou a história num espião luso-britãnico, Jack Gil Mascarenhas, que tem por missão desmantelar as redes de espionagem nazis que actuam por todo o país, do Estoril ao Cabo de São Vicente, de Alfama à Ericeira. O livro descreve as memórias deste homem no seu regresso a Portugal mais de 50 anos depois, ao recordar os tempos em que viveu numa Lisboa cheia de luz e sombras. Recorda as mulheres que amou e o sumptuoso ambiente que se vivia nos locais onde embaixadores e reis exilados se cruzavam com espiões mais ou menos disfarçados, tais como os agentes da famigerada polícia de Salazar, a PVDE, ou mesmo os taxistas de Lisboa, inesgotável fonte de informação. As cenas como as festas no Hotel Avis, actual Sheraton, em Lisboa, que decorriam em simultâneo e em espaços próximos, apesar de um dos encontros juntar simpatizantes alemães e outro convidados da embaixada inglesa, estão já previstas na ficção televisiva. A narrativa pretende assim mostrar uma Lisboa fascinante e pouco conhecida.