Coquetel molotov
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O coquetel molotov (em Portugal cocktail molotov) é uma arma incendiária derivada do petróleo bruto. É uma arma química geralmente utilizada em protestos e guerrilhas urbanas.
Sua composição mais eficiente é de um quarto de ácido sulfúrico com três quartos de gasolina comum, podendo até destruir alguns tipos de blindagem.
Sua denominação deriva do nome do diplomata russo Vyacheslav Mikhailovich Molotov, cujo nome foi ironicamente atribuído a esta arma química pelos finlandeses à época da invasão soviética de seu país.
[editar] O Coquetel Molotov na II Guerra Mundial
Durante a II Guerra Mundial, quando a Finlândia recusou se render a algumas ports estratégicas da União Soviética, os Soviéticos a invadiram em Novembro de 1939, após a Shelling of Mainila. O Exército finlandês, enfrentando tanques do Exército Vermelho no que veio a ser chamado de Guerra do Inverno (Winter War), tomou o design de um dispositivo incendiário improvisado da Guerra Civil Espanhola de 1936–39. Neste conflito, General Francisco Franco ordenou que os Nacionalistas Espanhóis utilizassem a arma contra os tanques T-26 soviéticos, dando suporte aos espanhóis republicanos num ataque soviético mal-sucedido de 1936, próximo a Toledo, a 30km de Madri.
Na Finlândia, como a falta de armas AT (Anti-tanque) era terrível, a produção industrial Coquetéis Molotov estava prestes a começar. A produção começou na fábrica State Liquor (Licor estatal) em Rajamäki, e enquanto os primeiros modelos tinham mais petróleo, a mistura foi rapidamente alterada para a seguinte::
- 60 % de Clorato de potássio
- 32 % de Alcatrão de carvão mineral, ou Coal tar
- 8% de Noulee
Um total de 542 194 Coquetéis Molotov foram produzidos entre Dezembro e Março, produzidos por uma força de trabalho de 87 mulheres e 5 homens.
A produção tardia de Coquetéis Molotov teve como seu dispositivo incendiário uma pequena cápsula de ácido sulfúrico no topo da garrafa. Isto eliminou a necessidade dos Combatentes anti-tanque de fazer a pré-ignição da garrafa, já que o meio de ignição consistia na quebra das garrafas.
