Claus von Stauffenberg
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Claus Philip Maria Schenk von Stauffenberg (15 de Novembro de 1907 — 21 de Julho de 1944), Coronel alemão da II Guerra Mundial.
O oficial alemão mais jovem a receber o título de coronel, Stauffenberg era uma estrela em ascendência no exército (Heer) das forças armadas alemãs Wehrmacht.
Foi ferido na campanha do norte da África (Afrika Korps), perdendo o braço direito, dois dedos da mão esquerda e o olho esquerdo.
Stauffenberg junto com outros militares alemães que já não suportavam as ordens de Hitler organizaram um atentado ao mesmo, sendo que tinham em mente levar explosivos a uma reunião militar onde estaria Hitler, todo projeto foi coordenado com ajuda de cúmplices onde aguardariam Stauffenberg colocar os dispositivos proximo ao Hitler que forjaria uma saida inesperada antes do artefato ser acionado.
Foi um dos principais articuladores do mal sucedido atentado a bomba contra Hitler em 20 de Julho de 1944, que tentou remover o líder nazista do poder. A tentativa de matar Hitler aconteceu em seu quartel-general, conhecido como a "Toca do Lobo" ("Wolfsschanze", em alemão), situado nas proximidades de Rastenburg (atualmente Kętrzyn), junto à aldeia à época chamada Görlitz (e hoje Gierłoż) na Prússia Oriental, atual território da Polônia, onde Stauffenberg carregou consigo duas pastas com 1 kilo de bomba cada uma, sendo que só conseguiu levar a sala de reunião onde ocorreu o atentado, apenas uma das bombas.
Entre 11 feridos, 7 mortos, Hitler teve apenas ferimentos leves, devido ao fato de um de seus aliados afastar sem Intenção a única maleta de explosivo na sala para alguns metros da mesa onde ocorria a reunião.
O mal sucedido atentado custou a vida do Coronel von Stauffenberg e de outros conspiradores que se encontravam em Berlim, que foram traídos por um cumplice que após saber que Hitler tinha sobrevivido ao atentado, dedurou seus companheiros como os Generais Olbricht, Hoepner, Erwin von Witzleben, Fromm, Coronel Mertz e o Tenente Häften, os quais foram fuzilados naquele mesmo dia, após julgamento sumário, não dando a ele muito tempo de vida pois também foi morto a mandado de Hitler após.
A outro membro da conspiração, o Marechal de Campo Erwin Johannes Eugen Rommel, conhecido como a “Raposa do Deserto”, foi-lhe concedida a opção de suicidar-se, de que ele fez uso.
Obs: Palavras de "Von Stauffenberg" a sua Família: se eu conseguir, serei chamado pelo povo alemão de traidor, mas se eu não conseguir, estarei traindo minha consciência".