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Castelo de Alvito - Wikipédia, a enciclopédia livre

Castelo de Alvito

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Castelo de Alvito, Portugal: vista da Torre de Menagem
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Construção (1494-1504)
Estilo
Conservação Bom
Homologação
(IPPAR)
MN
Aberto ao público Sim

O Castelo de Alvito, no Alentejo, localiza-se na Freguesia e Concelho de Alvito, Distrito de Beja, em Portugal.

Dominando uma elevação suave nas planícies a noroeste da cidade de Beja, este monumento associa à função militar a de residência, razão pela qual alguns autores preferem classificá-lo como um paço fortificado.

Índice

[editar] História

[editar] Antecedentes

Região ocupada desde a época romana, da qual são testemunhos diversos vestígios arqueológicos, as primeiras referências documentais são encontrada a partir da doação destes domínios por Afonso III de Portugal (1248-1279) a seu chanceler-mor, Estevão Anes, cerca de 1255. Alvito hospedou o soberano em 1265, obtendo, segundo o costume, os privilégios inerentes, confirmados por Carta-régia. Por morte (1279), sem herdeiros, Estevão Anes legou em testamento à Ordem da Trindade, o povoado, o castelo e as terras de Alvito, o que indica a existência de uma estrutura de fortificação prévia no local, à época.

D. Dinis (1279-1325) concedeu-lhe foral em 1280, confirmado em 1289. O progresso da vila é atestado pela instituição, em 1296, de uma feira anual.

[editar] O castelo medieval

Em 1475, D. Afonso V (1438-1481) outorgou o titulo de barão de Alvito a João Fernandes da Silveira, funcionário régio cujos descendentes viriam a ser titulados como marqueses. Poucos anos mais tarde, em 1482, o soberano concedeu ao barão e a sua esposa o direito de aí construírem um castelo, outorgando-lhes o senhorio da vila e dos povoados vizinhos.

Este nobre recebeu novas confirmações da licença-régia para a construção do castelo, por parte de D. João II (1481-1495), em 1489, e de D. Manuel I (1495-1521), em 1497. De acordo com uma placa epigráfica sobre o portão de entrada, as obras do atual castelo teriam se iniciado desde 1494, a cargo do 2° barão de Alvito, D. Diogo Lopes da Silveira. As suas obras estariam concluídas em 1504.

[editar] Do terramoto de 1755 aos nossos dias

Em consequência do terramoto de 1755, que lhe causaram danos, D. Maria Bárbara de Menezes promoveu-lhe trabalhos de recuperação e de remodelação (1777).

No contexto das Guerras Liberais, este castelo foi atacado e danificado em 1834, tendo lugar, posteriormente novas obras de recuperação, notadamente estuque e pintura. No final do século, em 1887, foi assinada uma promessa de compra e venda deste castelo, com cláusula de usufruto até à morte, entre os seus proprietários D. José Lobo da Silveira Quaresma e sua esposa, D. Carolina Augusta Duarte (falecidos respectivamente em 1917 e 1936), e o futuro rei D. Carlos (1889-1908). Antes do falecimento dos antigos proprietários, entretanto, o conjunto havia sido vendido ao soberano (1897).

No século XX, o castelo foi classificado como Monumento Nacional por Decreto de 16 de Junho de 1910. Após a implantação da República, o ex-soberano D. Manuel II (1908-1910), integrou o castelo ao património da Casa de Bragança (1915), no qual está compreendido até hoje.

A partir de 1941 foram-lhe procedidas intervenções de consolidação e restauro, com a reconstrução de ameias e rebocos, a reparação dos telhados e a demolição de paredes em alvenaria.

No contexto da Revolução dos Cravos, as dependências do castelo foram ocupadas pela Comissão de Moradores de Alvito, que à época promoveram obras de adaptação no primeiro e no segundo pavimentos.

Entre 1980 e 1981, novas intervenções procederam à reparação de panos da muralha, rebocos, coberturas, portas e caixilharias, bem como a reparação dos muros da cerca e o assentamento de portas superiores.

Recuperado, as dependências do castelo estão requalificadas, constituindo desde 1993 um dos estabelecimentos da rede Pousadas de Portugal sob o nome Pousada do Castelo de Alvito.

[editar] Características

Castelo de Alvito, Portugal: pano de muralha com torres
Castelo de Alvito, Portugal: pano de muralha com torres

O castelo apresenta-se como um edifício misto de arquitectura militar e residência apalaçada, onde se identificam influências islâmicas, góticas e manuelinas.

De planta retangular, com quatro torreões cilíndricos ameados nos vértices, os seus lados definem um pátio interior onde se ergue, a noroeste, a Torre de Menagem, adossada ao pano da muralha. O alto dos muros é percorrido por um adarve constituído por parapeito alteado com merlões onde se rasgam as seteiras. As fachadas sudeste e sudoeste, em alvenaria, caracterizam-se como as de um palácio; as de nordeste e noroeste como muralhas unindo as torres. As características manuelinas e islâmicas são identificadas por algumas janelas em arco de ferradura, maineladas, inscritas em arco conupial, com aduelas em tijolo, e pela decoração naturalista dos capitéis.

A porta principal, em arco chanfrado, ostenta, na parte superior, uma epigrafia informando que o castelo foi iniciado no reinado de D. João II e terminado no de D. Manuel I. Era servida originalmente por uma ponte levadiça sobre o fosso, acedendo-se à praça de armas onde se destaca, do lado sul, uma escadaria de acesso à chamada Sala dos Veados, a Capela e os aposentos das torres.

A Torre de Menagem, originalmente mais alta do que o conjunto, apresenta planta quadrada, em três pavimentos: um térreo e dois superiores, onde se rasgam janelas gradeadas.

[editar] Ligações externas

Commons
O Wikimedia Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Castelo de Alvito


Castelos de Portugal :: Distrito de Beja

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Ver também: Fortalezas de Portugal
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