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CartaCapital - Wikipédia, a enciclopédia livre

CartaCapital

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

CartaCapital
Editor Mino Carta
Categorias Política, economia, cultura, sociedade
Frequência Semanal
Circulação Nacional
Circulação total 73.400 (BDO Trevisan, maio/2008)
Primeira edição 1994
País Brasil Brasil
Línguas Português
Website cartacapital.com.br

A CartaCapital é uma revista de informações de periodicidade semanal publicada no Brasil pela Editora Confiança. Foi fundada em agosto de 1994 pelo jornalista ítalo-brasileiro Mino Carta, criador da revista Quatro Rodas, do Jornal da Tarde, do exinto Jornal da República e das semanais Veja e IstoÉ.

Inicialmente com uma publicação mensal, depois quinzenal (em março de 1996), a partir de agosto de 2001 se tornou semanal. Possui atualmente uma tiragem média de 75 mil exemplares. Em 2001, CartaCapital ganhou o Prêmio Brasil de Mídia do Ano pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (ABERJE), o que se repetiu em 2003.

Neste mesmo ano, a revista foi vencedora do Prêmio Comunique-se de Imprensa na categoria Executivo de Veículo de Comunicação[1]. Em novembro de 2006 Mino Carta recebeu o prêmio de Jornalista Brasileiro de Maior Destaque no Ano, da Associação dos Correspondentes da Imprensa Estrangeira no Brasil (ACIE)[2].

A CartaCapital teria sido concebida como uma alternativa às revistas similares que existiam então (e que efetivamente dominavam o mercado): Veja e ISTOÉ.[carece de fontes?] Como não foi possível superá-las, em termos de fatia do mercado, assumiu ao longo do tempo uma postura de análise crítica, mais do que sua apresentação ou explicação. A revista possui, em contraste às supracitadas, uma equipe pequena (apenas 11 jornalistas) e procura dar uma visão aos acontecimentos da semana diferente das apresentadas pelos demais semanários e jornais.

Índice

[editar] Características editoriais

Existe quem a considere a mais independente e objetiva entre as revistas semanais brasileiras de informação [3]. Seus críticos, porém, a consideram a mais parcial e "chapa-branca" dentre as revistas brasileiras, e alegam que tenha utilizado essa parcialidade para a própria promoção.[carece de fontes?] Esta crítica é rebatida por alegações de que CartaCapital, tal como a revista inglesa The Economist, exerceria a advocacia jornalística [4] [5], uma modalidade de jornalismo que intencionalmente, e de forma transparente, adota um determinado ponto de vista, geralmente com algum objetivo social ou político [4] [5].

Em julho de 2005, CartaCapital difundiu uma peça publicitária da agência Fallon, sob o título "Nada contra os coelhos. Mas alguém tem que vigiar as raposas" [6] - que ganhou medalha de prata no 31° Anuário do Clube de Criação de São Paulo - na qual mostrava as capas das suas três concorrentes diretas (Veja, Época e IstoÉ) e a sua, publicadas em uma mesma semana do mês de março. As três capas das concorrentes exibiam todas a mesma manchete sobre o mais recente best-seller do escritor brasileiro Paulo Coelho, enquanto CartaCapital destacou uma reportagem sobre a investigação criminal do banqueiro Daniel Dantas, episódio cuja abordagem foi de pouca repercussão nas demais revistas. CartaCapital considerou mais importante noticiar que "Novos documentos da Kroll revelam que Dantas mandou investigar políticos, juízes, policiais e empresários"[7] do que estampar, em sua capa, a foto do escritor.

Especialistas e intelectuais de diversas áreas do conhecimento escrevem nas diferentes editorias da revista, o que a torna nitidamente opinativa. Por vezes é frontalmente contrária às abordagens feitas pelas concorrentes. Sócrates, ex-jogador da Seleção Brasileira de Futebol, por exemplo, escreve semanalmente sobre futebol na coluna "Pênalti", mas abordando as questões políticas do esporte. O chef Márcio Alemão, na coluna "Refogado", fala sobre culinária de forma incomum (mais comum na cultura anglo-saxã e presente também n'O Estado de São Paulo): combina filosofia, arte, história, humor e, é claro, comida em seu texto.

Na sua última edição de 2006 (especial de natal, nº. 425), Carta Capital contou, dentre seus articulistas, com nomes expressivos como Delfim Netto, Luiz Gonzaga Belluzzo, Márcio Coimbra, Maria Regina Soares de Lima, Massimo D'Alema, Maurício Dias, Mino Carta, Otávio Velho, Paulo Henrique Amorim, Raimundo Rodrigues Pereira, Sócrates, Thomaz Wood Jr., Walter Fangielo Maierovich e Wanderley Guilherme dos Santos.

É considerada por Mino Carta como sendo sua melhor criação.[carece de fontes?]

[editar] Discussões político-partidárias

A revista CartaCapital é constantemente acusada por críticos do governo Lula de apresentar uma visão parcial dos fatos relatados[8], especialmente em reportagens no campo da política e dos movimentos sociais. Outra acusação por eles atribuída à revista é que ela teria uma postura esquerdista, postura editorial essa que a revista sempre deixou bem claro que mantém [8].

[editar] Apoio à candidatura Lula

Tais acusações são atribuídas ao fato de que a revista nunca escondeu suas posições, deixando claro em seus editoriais sua postura contrária ao liberalismo econômico e seu apoio às candidaturas de Luiz Inácio Lula da Silva em 2002 e em 2006.

[editar] Sobre as elites

Sobre a posição das "elites" paulistas" [9], que escolheu a "bandeira da ética" como mote da campanha de Alckmin à Presidência da República, Mino Carta ironiza a aparente contradição existente entre essa postura das "elites" e a maciça votação delas recebida por Paulo Maluf para deputado federal em 2006:

A dita elite paulista, tomada em bloco (exceções haverá, está claro), é ignorante, exibicionista, deselegante, egoísta. Ostenta com gosto insano. Campeã em platitudes variadas, na repetição de lugares-comuns monumentais. Neste exato instante, mostra uma sujeição atroz às versões da mídia, e assume passivamente as frases feitas que aquela divulga com notável potência tecnológica.
Falta espírito crítico, falta ironia. O pessoal leva-se a sério. Frase ouvida dia 10 em restaurante mais ou menos da moda por este que escreve. Diz um: ‘Lula merece perder, mas, que diabo, reeleger Maluf com uma enxurrada de votos é demais’. Responde o outro: ‘Ora, Maluf roubou muito menos que Lula’.

[editar] Reportagens polêmicas

[editar] Entrevista

No final do ano de 2005, na edição de nº 372, a revista publicou uma longa entrevista[10] com o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. A entrevista foi alvo de críticas dos opositores do presidente, visto que sua pauta focalizou a gestão macroeconômica do governo e não a crise política e o escândalo do mensalão, que vinham sendo ostensivamente consideradas mais relevantes pela "grande mídia", que dela se ocupava quase que exclusivamente.

A resposta da CartaCapital a esta alegação foi a de que denúncias de corrupção já veiculadas diariamente por todos os órgãos de divulgação do país e até por muitos livros de história do Brasil[11] não se tornariam, para a revista, o fator fundamental na eleição que em breve elegeria o presidente do Brasil, esforçou-se por noticiar outros acontecimentos relevantes que considerava serem de maior interesse, e que vinham sendo relegados a um segundo plano pelo que a revista chama de "grande mídia", que optara, naquele período pré-eleitoral, por fazer uma cobertura crítica do último governo. [12]

A Veja adotou uma postura agressiva e contrária ao governo, aproveitando o escândalo para sugerir o impeachment do presidente Lula. (...) as manchetes de todas as edições analisadas no período da pesquisa em parceria com as imagens deram um tom de autoridade, verdade absoluta, dispensando até mesmo o trabalho das CPIs. A posição de Veja foi notória ao apontar os culpados como se já estivessem comprovados por meio de provas concretas que ainda estão em investigação (...)[13]
A Carta Capital ocupou uma posição mais discreta ao relatar sobre a crise, evitando maiores alardes sem fundamento. Ela buscou, teoricamente, uma análise mais profunda, tentando entender a crise e justificá-la como sendo uma prática comum na política. Não que tal atitude demonstre uma total imparcialidade ao tratar dos fatos. Muito pelo contrário, aproveitou a oportunidade para demonstrar sua posição favorável ao governo Lula(...) [13].

[editar] Cobertura das eleições 2006

[editar] A publicação das fotos do dinheiro do dossiê

Numa série de reportagens [14] publicadas entre o primeiro e o segundo turno da eleição presidencial de 2006, entrou em uma polêmica jornalística com a cobertura realizada por outros veículos de comunicação como a Rede Globo e a Folha de São Paulo. [15]

Dentre os pontos principais das reportagens de Raimundo Rodrigues Pereira [14], destaca-se a maneira como foram divulgadas as fotos do dinheiro do Escândalo do Dossiê que foram "vazadas" para a imprensa pelo delegado da Polícia Federal Edmilson Bruno [16]

Segundo a matéria de CartaCapital, os jornalistas da Folha e do Estadão não apenas omitiram a forma como receberam as fotos como divulgaram uma informação que eles sabiam ser uma mentira (que as fotos haviam sido furtadas da sala do delegado). A tese defendida por CartaCapital foi confirmada, mais tarde, por Rodrigo Viana, um repórter da Globo que foi despedido. [17]

[editar] Cobertura da Rede Globo no acidente com o avião da Gol

Outra polêmica com a Globo [18] surgiu pelo fato de CartaCapital ter estranhado a "não cobertura" do acidente da Gol (até então o maior acidente aéreo da história do Brasil, que causou 169 mortes) na mesma edição do Jornal Nacional que apresentou as fotos de pilhas de dinheiro do dossiê, que foi ao ar a partir de 20h00, no mesmo dia do acidente.

Alguns observadores mais atentos consideraram no mínimo curioso que a Rede Globo, a emissora tecnologicamente mais bem equipada do país, tenha sido passada para trás na notícia do desaparecimento do avião da Gol pelas demais concorrentes. Estranharam também a decisão editorial, soberana da Globo, de dedicar boa parte do "noticiário eleitoral" ou, segundo Ali Kamel, "oito dos 37 minutos do JN" [19] à divulgação das fotos.

Nesse mesmo dia o Jornal da Band, que vai ao ar às 19h20, entrevistou, ao vivo, o radioamador Laudir Benevides [20] que comunicara a queda do avião da Gol e fornecera às autoridades sua localização (coordenadas geográficas).

O Jornal da Band, que termina poucos minutos antes do início do Jornal Nacional, confirmou a notícia da queda do avião da Gol, ao vivo, no fim de sua edição [21].

A revista atribuiu a decisão editorial da Rede Globo a um suposto apoio à candidatura Geraldo Alckmin para a presidência da República. De acordo com CartaCapital, a Globo não quis noticiar o maior acidente da história da aviação brasileira na mesma edição em que foram exibidas as fotos das pilhas de dinheiro do dossiê por temer que a notícia do acidente da Gol viesse a "ofuscar" o efeito que se esperava obter, nas urnas, com a exibição de pilhas de pecúnia do dossiê. [22]

[editar] Citações à Wikipédia na revista

Na edição de número 413 da revista, Thomaz Wood Jr. escreveu em sua coluna "Gestão" um artigo intitulado Catedrais e Bazares no qual afirma que a "Wikipédia, enciclopédia on-line, expande-se rapidamente e consolida-se como modelo alternativo de organização e gestão" [23], provavelmente referindo-se a versão em inglês da Wikipédia [23].

Já na edição de número 430 Antônio Luiz Monteiro Coelho da Costa, num artigo intitulado Referência Fast-Food, chamou a atenção para o fato da facilidade de editar da enciclopédia virtual, onde muitos tentam se auto-promover, e aqueles que desconhecem o assunto, por serem maioria, acabam por vandalizar o trabalho de verdadeiros conhecedores do tema, que muitas vezes são censurados. Segundo a revista, a qualidade de boa parte da informação oferecida pela Wikipédia estaria abaixo da crítica.[24] [25]

[editar] Pesquisas publicadas

[editar] Referências

  1. JOUGUET, Katianne. Seriedade com o público, Imprensa em Foco, Canal da Imprensa
  2. Prêmio Imprensa Estrangeira 2006: Mino Carta é eleito Jornalista do Ano
  3. LIMA, Venício A. de. BALANÇO DAS URNAS: A mídia está em discussão. Observatório da Imprensa, ISSN 1519-7670 - ANO 11 - Nº 405 - 30/10/2006
  4. 4,0 4,1 BERMAN, Dave. Advocacy Journalism, The Least You Can Do, and The No Confidence Movement. 29 de junho de 2004, Independent Media Center.
  5. 5,0 5,1 CARELESS, Sue. Advocacy journalism: Rules and advice for advocacy journalists, in The Interim, May 2000.
  6. FALLON. Nada contra os coelhos. Mas alguém tem que vigiar as raposas.
  7. FORTES, Leandro e LIRIO, Sergio.Fábica de Dossiês. Revista CartaCapital, no. 396, 07/06/2006
  8. 8,0 8,1 > BRAGA, Políbio. Conheça quem ousa defender o Governo na mídia
  9. Entrevista: Jorge Gerdau Johannpeter afirma que a nação cresceu muito e a classe dominante, pouco. Revista CartaCapital, no. 272, dezembro 2003
  10. CARTA, Mino. Lula abre o jogo. Revista Carta Capital, no. 372
  11. BUENO, Eduardo. A Coroa, a Cruz e a Espada - Lei, ordem e corrupção no Brasil colônia. Rio de Janeiro: Objetiva, 2006.
  12. CARTA, Mino. Eleições 2006: Quem é mesmo o mais moderno? CartaCapital, 17/10/2006, in Observatório da Imprensa
  13. 13,0 13,1 A Crise Política do Governo Lula sob a ótica de Veja e Carta Capital.NISHIDA, Neusa Fumie e SANATANA, Silvia Olga Knopfler Santana. Ribeirão Preto, SP: XI Simpósio de Ciências da Comunicação na Região Sudeste, 22 a 24 de maio de 2006, Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, pp. 14-16
  14. 14,0 14,1 PEREIRA, Raimundo Rodrigues. Os Fatos Ocultos. Revista Carta Capital, no. 415, 18/10/2006
  15. SALLES, Marcelo. Imprensa, PF e a dinheirama: TV Globo, o delegado e outros assuntos capitais. Observatório da Imprensa, ISSN 1519-7670, Nº 404, 24/10/2006
  16. Entrevista: Raimundo Pereira Rodrigues, jornalista e editor da revista Retrato Brasil Opinião. 11/11/2006.
  17. CARTA CAPITAL, Por Redação. Lições de jornalismo: A carta de Rodrigo Vianna. Revista CartaCapital, Número 425, 27/12/2006.
  18. CARTA CAPITAL, Por Redação. Resposta a Ali Kamel: Tartufo trabalha na Globo? . Destaque. Revista Carta Capital, Número 416.
  19. SALLES, Marcelo. Observatório da Imprensa. TV Globo, o delegado e outros assuntos capitais
  20. PORTO, Alexandre. Avião da GOL colide com aeronave menor e desaparece do radar. Jornal da Band - Seg a Sáb 19h20.
  21. AMORIM, Paulo Henrique. Kamel errou: O JN sabia da queda do Gol. Conversa Afiada, 20 de outubro de 2006
  22. SALLES,Marcelo. Gol 1907 e a dinheirama: Abaixo-assinado frustrado da TV Globo. Observatório da Imprensa, ISSN 1519-7670 - Nº 405, 31/10/2006
  23. 23,0 23,1 WOOD Jr, Thomaz. Catedrais e Bazares. Revista Carta Capital, outubro de 2006, ed. n° 413
  24. Wikis: é preciso aprender a ler.
  25. COSTA, Antônio Luiz Monteiro Coelho da. Referência Fast-Food, Revista Carta Capital, fevereiro de 2007, ed. n° 430

[editar] Ligações externas

Wikiquote
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