Carnatal
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Carnatal É bom demais! |
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Ano(s) | 1991 - atualmente |
Nº de edições | {{{nº de edições}}} |
Fundador(es) | |
Local(is) | Natal, Rio Grande do Norte |
Data(s) | Por volta do começo de dezembro (anualmente) |
Gênero(s) | {{{gênero}}} |
Página oficial | www.carnatal.com.br |
O Carnatal é um evento anual que ocorre no começo do mês de dezembro na cidade de Natal, capital do Rio Grande do Norte, Brasil. É considerada a maior micareta do Brasil (apesar de estar no Guiness Book como maior bloco de rua do mundo).[1]
Índice |
[editar] História
O primeiro Carnatal ocorreu no ano de 1991[2] e foi realizado no centro da cidade, com apenas 3 blocos. No circuito, havia apenas 12 camarotes e nenhuma arquibancada. No ano de 1992 é criado o bloco Burro Elétrico, que sai apenas no encerramento da festa, sendo formado pelos jornalistas que cobrem o evento.
A festa cresceu e, devido a reivindicações de moradores do bairro, teve que ser transferida para o largo do estádio Machadão em 1994, onde foram montados 525 camarotes. Nesse ano já eram 14 blocos e mais de 50 mil foliões.
No ano de 1997, o Carnatal teve a participação de um bloco puxado pelo grupo É o Tchan!, que tinha destacado espaço na mídia, o que contribuiu para divulgação do evento.
O Carnatal consolidou-se como o principal evento do calendário turístico de Natal. Em 2007 compõe-se de 13 blocos, puxados por bandas e cantores de axé music como Chiclete com Banana, Babado Novo, Asa de Águia, Ricardo Chaves, Ivete Sangalo, entre outros cantores e bandas. A concentração, local do início do percurso, fica na Avenida Lima e Silva com a Avenida Prudente de Moraes, largo do Estádio Machadão, no bairro Lagoa Nova. De lá, saem os trios, seguidos pelos foliões, para um percurso de cerca de 3 km.
[editar] Controvérsia
Em 2002 foi imposto um limite nos horários ao Carnatal, fazendo com que o evento começasse e terminasse mais cedo, de forma a evitar o desenrolar do mesmo até a madrugada. Em 2004, a Promotoria de Meio Ambiente solicitou a redução dos horários do Carnatal, alegando a problemática da poluição sonora e interdição das ruas, danosas aos moradores e comerciantes da região.[3] O pedido, entretanto, foi indeferido pelo juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública, e os horários permaneceram os mesmos de 2002 e 2003.
O Carnatal também sempre foi rondado por críticas quanto a violência: são freqüentes os relatos com relação a agressões cometidas principalmente por indivíduos alcoolizados e fazendo uso de drogas, atos desrespeitosos como urinar nas calçadas e o grande número de assaltos — estes motivados pelo grande fluxo de turistas que vêm a Natal para o evento.
Com todos esses fatos, em 2007 a empresa organizadora requisitou ao governo um aumento do efetivo de policiais nas ruas durante o evento; como resultado foi criada a Delegacia do Carnatal e foram disponibilizadas ambulâncias do SAMU para atendimento aos foliões. A empresa organizadora também fez um acordo com a prefeitura para a proteção dos canteiros das avenidas e cercou alguns deles com grades — entretanto, os canteiros não-protegidos foram completamente destruídos, [4] e reeconstruídos pela empresa após o evento.
[editar] Ocorrências
Estatisticamente, no período de 2003 a 2007, o número de ocorrências policiais tem diminuído:[5]
Ano | Ocorrências registradas |
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2003 | 171 |
2004 | 123 |
2005 | 123 |
2006 | 88 |
2007 | 87 |
[editar] Ligações externas
Referências
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