Cadeira do dragão
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Esta página precisa ser reciclada de acordo com o livro de estilo. Sinta-se livre para editá-la para que esta possa atingir um nível de qualidade superior. |
Cadeira do Dragão foi um instrumento de tortura utilizado pela polícia política do Brasil DOPS e também pelo DOI-CODI na época do regime militar para se obter informações de pessoas suspeitas de participarem de ações subversivas ao governo.
A cadeira do dragão era um tipo de cadeira elétrica, com assento, apoio de braços e espaldar de metal onde um indivíduo era colocado e amarrado aos pulsos por cintas de couro. Eram amarrados fios em suas orelhas, língua, em seus órgãos genitais e dedos dos pés, suas pernas eram afastadas para trás por uma travessa de madeira que fazia com que a cada espasmo causado pelo choque sua perna batesse violentamente contra a travessa de madeira causando ferimentos profundos.
A cadeira possuía um terminal elétrico, onde era conectada a um dínamo que gerava energia manualmente através de uma manivela usada pelo torturador. Esta máquina era chamada pelos torturadores de "pimentinha" e gerava uma voltagem em cerca de 100 volts com uma forte corrente elétrica de 10 amperes, era jogada água sobre o corpo completamente nu do torturado o que fazia com que a força do choque fosse elevada ao extremo.