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Batalha de Chaul - Wikipédia, a enciclopédia livre

Batalha de Chaul

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Batalha de Chaul
Descobrimentos portugueses
Data Março de 1508
Local rio Chaul
Resultado Vitória da armada Mamelucos
Combatentes
Armada Portuguesa Armada de Mamelucos
Comandantes
D. Lourenço Mirhocem
Forças
oito velas um galeão uma nau seis galés
Expansão portuguesa
CeutaChaulDiuAzamorAlcácer-QuibirCabo Rachado
[editar]

A Batalha de Chaul foi travada a Março de 1508,no rio Chaul, entre a armada Portuguesa e a armada de Mamelucos em que a artilharia e a maioria das guarnições eram turcas, uma vez que os Mamelucos não tinham gente habituada a combater no mar.

[editar] História

D. Lourenço foi enviado por seu pai, D. Francisco de Almeida, então vice-rei da Índia, para proteger algumas naus, entre Cochim e Chaul. levava uma frota de oito velas, da qual eram capitães Pêro Barreto, Lobo Teixeira, Duarte de Melo, Gonçalo Pereira, Francisco de Anaia, Paio de Sousa e Diogo Pires, sob as ordens dele. No caminho, entraram em alguns portos, onde saquearam e incendiaram a maioria das naus dos mouros que neles se encontravam. D. Lourenço foi avisado de que em Diu estava uma armada de rumes (soldados turcos ou egipcios, que o sultão de Babilónia enviara à Índia, a pedido dos reis de Calecut e de Cambaia, na intenção de expulsar os portugueses).

D. Lourenço preparaou-se para ir a Diu, mas os rumes chegaram ao porto de Chaul com toda a sua armada, de que era capitão Mirhocem, a armada era composta por uma grande nau e seis galés. Acompanhavam esta armada trinta e quatro fustas (compridas embarcações de fundo chato, a remos ou a vela) enviadas pelo rei de Cambaia e sob o comando de Miliquias, governador de Diu. Todos estes barcos vinham bem equipados e armados com muita artilharia de grande calibre. Ao ver esta armada na barra de Chaul, D. Lourenço, pelo rumo e feitio das naus, pensou que eram os barcos de Afonso de Albuquerque por quem esperavam. Assim, de nada desconfiou até que Mirhocem entrou pelo rio com as suas naus e galés, arvorando bandeiras vermelhas com luas pretas, e ao passar pelos navios portugueses logo os atacou com bombardas, espingardas e frechas, indo lançar ferro junto da cidade. Refeitos da surpresa, os portugueses responderam de igual modo. Ancorada a frota inimiga, D. Lourenço, apesar de ter muitos feridos em todas as naus, decidiu com a sua e a de Pêro Barreto, abalroar o galeão de Mirhocem, e ordenou aos restantes capitães como haviam de abalroar as outras embarcações inimigas.

Mirhocem receoso de combater sem o apoio de Miliquias, mandou as galés fazerem fogo contra os navios portugueses, e com o primeiro tiro arrombaram o de D. Lourenço de Almeida. Passaram toda a noite a trabalhar para abalroar o galeão ao romper da manhã. Mas o vento era escasso pelo que nada conseguiram, no entanto os navios ficaram tão próximos que de um e outro lado os homens de alvejavam com armas de arremesso, o que dava vantagem aos rumes, pois sendo o seu navio mais alto, porderam ferir muitos portugueses, entre os quais o próprio D. Lourenço, atingido por uma seta e logo depois por outra em pleno rosto.

Pêro Barreto pôde abalroar uma das naus inimigas, sendo ele o primeiro a saltar para bordo, conquistando-a. Diogo Pires e mais dois capitães portugueses conseguiram abalroar mais três naus. Movido por essa vitória, D. Lourenço apesar de ferido, quis atacar o galeão de Mirhocem, mas a conselho dos outros capitães não o fez, por ter ele próprio muita gente ferida e os restantes esgotados de força. No dia seguinte Miliquias entrou no rio Chaul, e com a sua chegada os rumes ganharam novo ânimo. Tendo fundeado perto de Mirhocem, Miliquias mandou avançar três fustas, ao encontro das quais saíram Paio de Sousa e Diogo Pires, com as suas galés, afundando uma das fustas e obrigando as outras duas a vararem em terra.

Ao romper de alva, Miliquias com as suas frustas , cercou a nau de D. Lourenço, atirando-lhe muitas bombardas, uma das quais lhe acertou de modo que começou a meter água em grande quantidade, indo encalhar numa estacada de pescadores. Quando Miliquias viu que a nau nao poderia escapar-lhe, ordenou a algumas das suas fustas que abalroassem a galé de Paio de Sousa, mas esta levada pela corrente do rio foi-se afastando. Quando a galé chegou ao ponto onde estavam as de Pêro Barreto, Duarte de Melo e Diogo Pires, ao verem que a nau de D. Lourenço não aparecia lançaram ferro, e o mesmo fizeram Francisco de Anaia e Lobo Teixeira, que já iam fora da barra. D. Lourenço, embora lhe tivessem preparado o escaler da nau, não quis abandonar o seu posto, mesmo depois de um tiro de bombarda lhe ter arrancado uma coxa, até que outra o matou. Nessa altura já a nau estava quase ao rés da água por causa de muitos tiros que lhe acertaram, e os inimigos, que de todos os lados a cercavam, abalroaram-na e invadiram-na por três vezes, sendo três vezes derrotados.

Mas como os portugueses eram poucos e sem ajudas, e eles muitos e com muita ajuda, os inimigos entraram definitivamente, travando-se uma luta, até que Miliquias, pesando-lhe ver morrer homens tão valentes, ainda salvou vinte. Nesta luta morreram oitenta portugueses entre capitães e marinheiros. Ao todo na nau de D. Lourenço e nas outras, morreram cento e quarenta homens e ficaram feridos cento e vinte e quatro.

[editar] Ver também


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