Paraíso Perdido
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Paraíso Perdido é uma obra poética do século XVII, escrita por John Milton, originalmente publicada em 1667 em dez volumes. Uma segunda edição foi publicada em 1674 em doze volumes, em memória à Eneida de Virgílio com revisões menores ao longo do texto e notas sobre os versos.
O poema descreve a história cristã da "queda do homem", através da tentação de Adão e Eva por Satanás e a sua expulsão do Jardim do Éden.
Esta epopéia inspira-se no Gênesis, demonstrando preocupação de ordem puritana. Satanás, sabendo que uma nova raça irá ocupar o lugar dos anjos rebelados, resolve agir. Deus prevê a perdição do homem e sua possível redenção, caso alguém se sacrifique por ele. O Filho oferece-se em holocausto, e o homem, mesmo antes da queda, já se acha redimido. Deus ordena ao arcanjo Rafael que previna os pais da humanidade sobre os projetos diabólicos. O arcanjo relata-lhes a rebelião dos anjos e a sua conseqüente precipitação no inferno. Mas Eva deixa-se seduzir, e induz também Adão ao pecado. Adão sofre as conseqüências da falta irremediável e tem uma visão na qual contempla tudo que acontecerá em tempos futuros até o nascimento de Cristo. Com a morte física Deste, o homem salvar-se-á.
Em seu poema, Milton estilizou o verso branco com admirável perícia e amplo domínio de técnica.