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McDonnell Douglas MD-11 - Wikipédia, a enciclopédia livre

McDonnell Douglas MD-11

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

McDonnell Douglas MD-11
MD-11 da Martinair
Tipo Avião Comercial
Fabricante McDonnell Douglas / Boeing
Primeiro vôo 10 de Janeiro de 1990
Capacidade 410 (uma classe) / 323 (duas classes) / 293 (três classes) passageiros
Comprimento 61,23 metros metros
Envergadura 51,66 metros metros
Velocidade máxima 945 km/h km/h
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O McDonnell Douglas MD-11 é um trijato comercial widebody de fabricação norte-americana de longo alcance. Foi baseado no McDonnell Douglas DC-10, mas com a fuselagem mais alongada, asa maior e equipada com winglets, motores mais modernos e mais potentes. O cockpit, possui monitores de cristal líquido (LCD), comandos reduzidos para serem usados por 2 membros da tripulação (Comandante e Co-piloto) ao contrário do seu antecessor DC-10, que exigia 3 membros da tripulação (Comandante, Co-piloto e Engenheiro de vôo).

Índice

[editar] História

Começou a ser desenvolvido pela McDonnell Douglas em 1986. A primeira entrega foi feita em 1990 à Finnair. A McDonnell Douglas esperava vender cerca de 300 a 400 MD-11, vendendo cerca de 50 modelos ao ano, e assim resolver seus problemas financeiros, mas apenas um total de 200 aviões, a uma média de 20 modelos por ano, foram fabricados. Se olharmos pra um DC-10 e MD-11, apenas olhos mais aguçados conseguem distinguir um do outro, e a característica mais óbvia pra podermos diferir um do outro é sem dúvidas a presença de winglets nas extremidades da asa. A função dos winglets é diminuir o arrasto induzido na asa, beneficiando que o avião gaste menos combustível.

O MD-11 foi o segundo avião do mundo a receber grande inovação, atrás apenas do Boeing 747-400. Quanto a fuselgagem alongada, contribuiu e muito para que a área do estabilizador horizontal fosse reduzida, ganhando menor peso e menor arrasto. Nele foi instalado um Trim Tank (do inglês Tanque Reduzido) com a capacidade para aproximadamente seis toneladas. Durante o vôo, o combustível é bombeado para esse tanque e assim mantendo o CG (Centro de Gravidade) do avião num ponto ideal durante toda a fase do vôo, reduzindo arrasto e o consumo de combustível.

Em 1986, a McDonnell Douglas conseguiu três cartas de intenção para a construção do MD-11, os apoios vieram da FedEx, British Caledonian e a empresa de leasing japonesa Mitsui foram as primeiras a se comprometer com o projeto. Naquela ocasião corriam boatos de que a Swissair e a Delta Airlines serem as empresas lançadoras do MD-11, já com as encomendas firmes.

MD 11 da Finnair
MD 11 da Finnair

De qualquer forma, esses comprometimentos não era o bastante para iniciar a construção do protótipo do MD-11. Finalmente, em 30 de dezembro de 1986 o MD-11 foi lançado com 52 encomendas firmes e mais 40 opções de compra para 12 clientes. Desses, apenas a Dragonair, Mitsui e GPA leasing não eram operadoras do antecessor do MD-11 que é o DC-10.

Pouco mais de 1 ano depois do lançamento, os executivos da McDonnell Douglas não estavam tão eufóricos assim com o projeto do MD-11: apenas 29 encomendas haviam sido confirmadas, pois desde meados do ano anterior, o norte-americano MD-11 enfrentava uma concorrência forte com o francês A340 e sua agressiva campanha de vendas. A Airbus oferecia seus quadrimotores para os clientes com o potencial do MD-11 e um preço de 15% menos que o determinado pela McDonnell Douglas. Note que, pelo fato do A340 ser um avião com projeto 100% novo, tinha custos de desenvolvimento pelo menos seis vezes maiores que o do MD-11, mas mesmo assim a Airbus conseguiu um preço final de custo mais em conta que o da McDonnell Douglas.

Num esforço para aumentar as vendas, a McDonnell Douglas decidiu em 1987 lançar um versão mais alongada em 11 metros e com capacidade para até 460 passageiros, a versão ficou conhecida como MD-12, mais tarde como MD-11 Super Stretch e posteriormente MD-12X. Com dois produtos em mãos, os esforços de vendas ganharam mais fôlego. Mesmo assim as vendas continuaram fracas e em meados de 1988 apenas 7 clientes tinham posições firmes para 31 unidades e 99 opções. Finalmente em setembro de 1988 a encomenda de 40 unidades da Delta Airlines (e mais 100 opções de compra para o MD-88) foi a luz no fim do túnel para a McDonnell Douglas.

Varig MD-11
Varig MD-11

Os dois anos seguintes foram bons, em 1989 a American Airlines comprometeu-se com 50 unidades e até em 1990 companhias aéreas importantes e prestigiosas como a KLM, JAL, Singapore Airlines e a Varig (que inclusive foi a maior operadora de DC-10 da América Latina) depositaram confiança no modelo.

No final do primeiro semestre de 1990, havia um total de 344 encomendas e cartas de intenção num total de 30 clientes. Nada mal se levarmos em conta a estimativa da McDonnell Douglas que era vender 350 unidades até o ano de 2000. Porém, analisamos que, mais importante que o número de encomendas que um avião possa ter é o número de unidades que saem da linha de produção.

Em Long Beach onde se localizava a fábrica da McDonnell Douglas, os diretores executivos criaram a sigla TQMS que significava Total Quality Management System (do inglês Sistema de Administração Total de Qualidade), um conjunto de medidas que melhorariam a qualidade na produção das aeronaves e isso devido àqueles anos, pois os atrasos e os aumentos dos custos eram freqüentes, então a diretoria da empresa decidiu como solução que todos os altos funcionários deveriam se enquadrar no programa de recuperação. Mas na verdade, eles estavam sendo sabatinados, o efeito como pode-se imaginar foi terrível e muitos simplesmente deixaram a empresa fazendo assim com que a sigla TQMS fosse informalmente alterada para Time to Quit and Move to Seatle (do inglês Hora de Desistir e Mudar-se para Seatle), pois é em Seatle onde se localiza a fábrica da concorrente Boeing. As mudanças realmente eram necessárias, porém o método para pôr-as em prática foi equivocado.

A McDonnell Douglas perdeu boa parte do seu pessoal qualificado e alguns acabaram realmente indo para Seatle (fábrica da Boeing) e para Toulouse (fábrica da Airbus) e com isso, apenas 40% dos funcionários da McDonnell Douglas tinham alguma experiência e qualificação significativa e com o resultado disso tudo, os projetos em andamento perderam e muito o ritmo e assim afetando diretamente o desenvolvimento do MD-11 e do cargueiro tático C-17. Não tardou muito para a McDonnell Douglas respirar aliviada, pois em 10 de janeiro de 1990 foi realizado o primeiro vôo do MD-11, quase um ano depois do primeiro vôo previsto. A homologação foi emitida em novembro de 1990 pela FAA e a entrada em serviço com a Finnair no dia 20 de dezembro de 1990 voando entre Helsinki e Tenerife.

O que a McDonnell Douglas não imaginava é que os problemas estavam apenas começando. Apenas seis meses depois do MD-11 entrar em operação, as companhias aéreas começaram a reclamar sobre o alcance dele. Os motores consumiam muito combustível e o avião acabou saindo do forno mais pesado do que o planejado e se isso não bastasse, ele sofria muito arrasto e muitas rotas de longo alcance que eram aquelas que justamente ele foi planejado para fazer não conseguiam ser finalizadas no destino sem penalizar a carga, e o pior, fazer escalas para reabastecimento dos tanques de combustível. A McDonnell Douglas tentou solucionar os problemas reivindicados pelas companhias aéreas que operavam ele, mas só conseguiu 4 anos depois que os mesmos foram detectados. Neste período, vários acontecimentos selaram de uma vez por todas a sorte do projeto do MD-11. Assim, a McDonnell Douglas sem um grande programa em andamento, dívidas exorbitantes e um fraco desempenho de vendas do MD-90, o MD-11 era visto como um Salvador da Pátria para a McDonnell Douglas.

No final de 1990, a Boeing resolveu dar uma ajudinha pra McDonnell Douglas afundar-se mais rápido lançando o Boeing 777, com encomenda pela United Airlines que inclusive um tempo atrás foi grande operadora dos DC-10 que a McDonnell Douglas produzia. Assim, a concorrência pelo mercado era acirrada e dividida entre os três maiores fabricantes de aviões comerciais do mundo: o bijato de Seatle (B777), o trijato de Long Beach (MD-11) e o quadrijato de Toulouse (A340).

Pra piorar ainda mais a situação da McDonnell Douglas e a imagem do MD-11, em 1991 Bob Crandall, CEO da American Airlines afirmou publicamente que sua companhia estava "bastante insatisfeita" com o MD-11 e a sua performance e que a primeira unidade recebida do modelo seria estacionada e hangariada e a entrega da segunda unidade suspensa, até que 46 quesitos fossem corrigidos e que um cronograma realista fosse apresentado para a solução de outros 100 problemas.

MD-11F da Fedex
MD-11F da Fedex

Posteriormente, os executivos da Singapore Airlines deram ouvidos ao discurso de Bob Crandall e simplesmente cancelaram as encomendas que havia feito do MD-11, alegando falha na performance. O mercado cada vez mais olhava com um certo desdém para Long Beach, as encomendas matinham-se firmes, mas cada vez mais ficava menor o interesse pelo MD-11. E além disso, as medidas resultantes da sigla TQMS começavam a surtir efeito: cortes maciços dos custos permitiram que inclusive a produção désse lucro para a McDonnell Douglas, o tempo de produção caiu em 60% de tempo e funcionários foram cortados, enfim... A McDonnell Douglas encontrava a casa em ordem, mas o tempo era inimigo dela. A credibilidade perdida ao longo desses anos e dos deslizes recorrentes não seria recuperada, assim como as vendas que voaram para a Boeing e a Airbus. Diante disso tudo, não havia mais espaço para opção de um terceiro fabricante, já que a Boeing e a Airbus estavam liderando e assim, a McDonnell Douglas que sempre foi uma empresa tradicional e competente não era mais levada a sério pelo mercado aeronáutico. Os problemas de alcance foram resolvidos e também superados aos números iniciais, a aerodinâmica foi totalmente refinada até o limite da célula. Na sua concepção final, o MD-11 não somente atendia à todas as exigências sobre o alcance da Singapore Airlines como também era e continua sendo supeior ao A340 em vários aspectos.

Em termos de vôo por exemplo o MD-11 era mais rápido em algumas rotas longas como as que ligam Cingapura à Europa. Mas o estrago na imagem da empresa e do MD-11 já havia sido feita e somente em 1996 a McDonnell Douglas conseguiu uma encomenda firme e importante para o MD-11 vinda da Lufthansa Cargo e assim, a versão cargueira do MD-11 era bem vista no mercado para o transporte de cargas pois não havia um concorrente à sua altura.

No início de 1996, a McDonnell Douglas anunciou o desenvolvimento de uma nova versão do MD-11, conhecida como MD-11CC, teria a capacidade para até 380 passageiros e alcance de 14.400 km, tal distância alcançada através de uma asa totalmente nova e motores mais econômicos e potentes. Mas nenhum desses projetos veria a luz do sol, pois foram cancelados no segundo semestre daquele mesmo ano com 50 encomendas de 6 clientes. Pouco tempo depois, a McDonnell Douglas foi desclassificada da concorrência do Joint Strike Fighter e em 14 de dezembro de 1996 ouviu a sereia do mar cantar: seria incorporada à sua rival Boeing.

MD-11F da Lufthansa Cargo
MD-11F da Lufthansa Cargo

A McDonnell Douglas era findada, jogando-se alí a pá de cal sobre a empresa e seus produtos, encerrando-se uma das linhagens mais nobres e tradicionais da indústria aeronáutica. Todas as aeronaves são reconhecidas por algum aspecto marcante, seja ele operacional ou característico, como o Boeing 707 que foi a primeira aeronave civil com motores à jato do mundo, o Boeing 747 conhecido também como "Jumbo", foi a primeira aeronave widebody do mundo com Double-Decker, é o avião mais antigo em operação e ainda continua a ser produzido pela Boeing nos EUA, já passam dos 35 anos de operação com o Jumbo, o Concorde que foi a aeronave civil supersônica que voava sobre Mach 2 (equivalente à 2.000 km/h, duas vezes mais rápido que a velocidade do som) fazendo um vôo de Londres pra Nova York em apenas 3 horas de viagem, o Boeing 777 que é o avião que possui a asa mais moderna e avançada do mundo e equipado com os maiores e mais potentes motores de aviação do mundo (denominados de GE90) e quanto ao MD-11 que fora projetado para suceder o DC-10 era visto no mercado como o Sucessor Sem Sucesso. A produção do MD-11 terminou em 2001, após a aquisição da McDonnell Douglas pela Boeing por 13 bilhões de dólares, em 1997, a Boeing produziu o MD-11 apenas por mais 4 anos depois da aquisição da McDonnell Douglas. Os principais motivos que levaram a parar de produzir o MD-11 foram: falta de clientes, evitar concorrência contra o Boeing 777 e o fato de que as companhias aéreas buscavam aviões mais modernos e eficientes, e não queriam mais os trijatos. O MD-11 foi um dos principais motivos que levaram a McDonnell Douglas à falência.

[editar] No Brasil

Um antigo MD-11 da Varig
Um antigo MD-11 da Varig

No Brasil, a Varig e a VASP operaram o MD-11 e atualmente a TAM opera. A Varig incluiu-o na frota em meados de 1992, assim como a VASP também o fez com diferença de meses. Na Varig ele serviu para substituir os antigos DC-10 e chegou a operar um total de 26 MD-11 por 16 anos de muito sucesso. 23 deles eram do modelo convencional (MD-11) e 3 deles eram do modelo de longo alcance (MD-11ER). Eram responsáveis por fazer os vôos intercontinentais de longa distância como Tóquio com escala em Los Angeles, as rotas que a Varig fazia para Europa e ocasionalmente em vôos domésticos com grande demanda de passageiros como Guarulhos a Recife. O MD-11 foi definitivamente retirado da frota da Varig em 9 de Junho de 2007, o último fazia o vôo "RG8741" de Guarulhos, São Paulo para Frankfurt, Alemanha. Quanto aos restantes, foram arrestados em 2006 devido aos problemas financeiros que a Varig sofreu. Já a VASP chegou a operar um total de 10 MD-11, 9 eram do modelo convencional (MD-11) e apenas 1 do modelo de longo alcance (MD-11ER). Eram responsáveis também pelas rotas intercontinentais de longa distância da VASP, como Europa e América do Norte, e ocasionalmente também usado em vôos domésticos. Os MD-11 da VASP foram retirados da frota em meados de 2000 também por problemas financeiros que a companhia vinha sofrendo, culminando na falência em janeiro de 2005. Em janeiro de 2007, a Boeing cedeu para TAM 3 MD-11 ex-Varig em regime de leasing e provisóriamente até que a Boeing entregue no segundo semestre de 2008 os 4 novos Boeing 777-300ER comprados pela TAM. Os 3 MD-11 que estão na TAM passaram por uma reforma no hangar da VEM - Varig Engenharia e Manutenção (maior empresa de engenharia e manutenção aeronáutica da América Latina e uma das maiores do mundo reconhecida por 80 anos de estrada pelo mundo todo por sua qualidade técnica de manutenção e engenharia de aeronaves de grande porte) para então retirar a pintura da Varig e fazer a da TAM. Eles são resposáveis pelas rotas que a empresa faz para Milão e Paris, mas saem de serviço em meados de junho de 2008 sendo então substituídos pelos 4 novos Boeing 777-300ER.

[editar] Variantes

O MD-11 foi desenvolvido em 5 modelos.

  • MD-11 (131 construídos): Versão para passageiros,as vezes identificadoso como MD-11P, foi produzido de 1988 a 1998. Foi a 1ª versão oferecida no lançamento em 1986.
  • MD-11C (5 construídos): A versão combi, foi a terceira oferecida no lançamento em 1986 e foi designada para acomodar passageiros e cargas. O MD-11C também pode ser configurado somente para passageiros. As 5 unicas aeronaves produzidas foram construídas entre 1992 e 1993, e entregues para a Alitalia, a unica empresa que se interessou pelo modelo. Eles foram todos convertidos para a versão cargueira entre 2005 e 2006, e ainda se encontram em operação na Alitalia.
  • MD-11CF (6 construídos): A versão cargueira, que podia ser transformada em versão de passageiros foi entregue em 1991, a Martinair em um pedido de 3 aeronaves mais opção de 2. Todos os 6 MD-11CFs foram entregues a Martinair (4) e World Airways (2) durante 1995. Os 2 da World Airways foram convertidos para versão cargueira em 2002.
  • MD-11ER (5 construídos): A versão de maior alcance foi anunciada pela fabricante durante a Singapore Air Show em fevereiro de 1994.O MD-11ER tinha alcance máximo de 13,410 km, um aumento de 750 km, graças ao tanque-extra.
  • MD-11F (53 construídos): A versão cargueira foi a segunda oferecida no lançamento em 1986, e foi produzida desde 1986 a 2000.

[editar] Empresas Operadoras

MD-11F da Lufthansa
MD-11F da Lufthansa
MD-11F da VarigLog
MD-11F da VarigLog

[editar] Especificações

MD-11 MD-11CF MD-11F MD-11C MD-11ER
Comprimento 61.23 m (motores Pratt & Whitney) ou 61,36 (motores General Eletric)
Envergadura 51,66.m
Altura da cauda 17,60 m
Capacidade de passageiros 410 (1 classe)
323 (2 classes)
293 (3 classes)
410 (1 classe)
323 (2 classes)
293 (3 classes)
26 pallets
26 pallets 410 (1 classe)
214 (2 classes)
181 (3 classes)
6 pallets
410 (1 classe)
323 (2 classes)
293 (3 classes)
Alcance Máximo 12,655 km
12,655 km
7,310 km
12,435 km
13,408 km
Vel. Cruzeiro Mach 0.88 (945 km/h)
Motores Três turbofans: Dois sobre a asa / Um sobre a cauda - Pratt & Whitney PW4460 - 60,000 lbf (267 kN) PW4462 - 62,000 lbf (276 kN) ou General Electric CF6-80C2D1F - 61,500 lbf (274 kN)

[editar] Acidentes

  • 31 de Julho de 1997, um MD-11F da Fedex, de mátricula N611FE, vôo 14, derrapou ao tentar pousar no Aeroporto Internacional de Newark, ao bater com a ponta de sua asa no solo, a aeronave girou sobre seu eixo, ergueu-se e, em seguida, bateu invertida no gramado adjacente à pista. Arrastou-se por mais algumas centenas de metros, parando muito próximo de um dos terminais. A aeronave foi consumida pelo fogo, mas por sorte, seus tripulantes conseguiram sair ilesos.
  • 2 de setembro de 1998, MD-11 da Swissair, de mátricula HB-IWF, partiu as 20h18 de Nova York cumprindo o vôo regular SR111 para Genebra. Com menos de duas horas de vôo, a tripulação comunica problemas a bordo e solicita pouso em Boston. Alguns minutos depois, declara emergência e solicita pouso no aeroporto mais próximo (Halifax), declarando existir fumaça na cabine. A tripulação solicita ser vetorada para área sobre o mar para poder alijar combustível, pois o MD-11 encontrava-se então acima de seu peso máximo de pouso. O MD-11 inicia curva à esquerda e logo em seguida o contato com Halifax é perdido. Minutos antes da queda, o CVR e o FDR deixam de registrar dados, provavelmente desligados pelo fogo ou por curto-circuito. A situação dentro do MD-11 deteriora-se rapidamente. Os tripulantes perdem a capacidade de controlar a aeronave, que mergulha e cai no mar, a apenas alguns quilômetros da costa. Morrem os 229 ocupantes.
  • 15 de abril de 1999, um MD-11F da Korean Air, de mátricula HL7373, fazendo o vôo com destino a Seul, caiu logo após decolar de Shanghai . Aparentemente, foi um caso de desorientação espacial por parte do piloto, enfrentada quando a aeronave entrou na camada. O cargueiro caiu sobre uma fábrica e explodiu, matando seus três ocupantes.
  • 22 de agosto de 1999, um MD-11 da China Airlines, de matricula B-150, enfrentando fortes ventos associados a um tufão que se encontrava na região de Hong Kong, tocou a pista e, logo em seguida, perdeu o controle. A ponta de sua asa bateu no gramado ao lado, e a aeronave virou de dorso, arrastando-se centenas de metros até parar, invertida. Inacreditavelmente, somente três passageiros dos 315 ocupantes faleceram neste acidente.
  • 17 de outubro de 1999, um MD-11F da Fedex, de matricula N581FE, sofreu acidente após pousar no aeroporto filipino de Subic Bay, saindo da pista e caindo em na baía ao lado do aeroporto. A manobra de aproximação e a alta velocidade foram apontados como responsáveis pelo acidente.

[editar] Veja também:

[editar] Aeronaves Comparáveis:


Commons
O Wikimedia Commons possui multimídia sobre McDonnell Douglas MD-11
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