Largo do Boticário
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Largo do Boticário é um dos mais famosos largos da cidade do Rio de Janeiro. Segundo o "Dicionário de Curiosidades do Rio de Janeiro" havia em 1818 25 largos na cidade, já 566 em 1963 e o do Boticário está certamente entre os dez mais conhecidos.
No bairro do Cosme Velho, ali estava o sítio ou chácara do sargento mor Joaquim Luís da Silva Souto, boticário da família real, conhecido por saber preparar bons xaropes e unguentos. Hoje tem lindas casas, algumas mansões muito reconstruídas ou construídas recentemente seguindo o padrão colonial, onde se abrigam alguns antiquários e pintores.
Grande entusiasta do Largo, pois ajudou a (re)construi-lo, a jornalista Sylvia de Arruda Botelho Bittencourt foi muito responsável por sua fama, pois era, com o marido também jornalista, proprietária da mais bela das casas, a Casa Cor de Rosa.
O nome do bairro se deve a Cosme Velho Pereira, comerciante na antiga Rua da Direita, rua Primeiro de Março hoje, cuja chácara era banhada pelo rio Carioca, que ainda hoje corre ali, cada vez mais escondido e com menos água. Morto Cosme, sua chácara foi loteada e ali passaram a viver alguns nobres da corte, além do citado "boticário".
Visitado por D. Pedro II, hoje é ponto turístico da cidade - o calçamento é verdadeiramente antigo, o "pé-de-moleque".
O Largo do Boticário foi um dos cenários do filme 007 contra o foguete da morte.