George Clemenceau
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Georges Clemenceau | |
Primeiro-ministro França | |
Mandato: | 1º - 25 de Outubro de 1906 até 24 de Julho de 1909 2º - 16 de Novembro de 1917 |
Precedido por: | 1º - Ferdinand Sarrien 2º - Paul Painlevé |
Sucedido por: | 1º - Aristide Briand 2º - Alexandre Millerand |
Nascimento | 28 de Setembro de 1841 Mouilleron-en-Pareds |
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Falecimento | 24 de Novembro de 1929 |
Georges Benjamin Clemenceau (n. 28 de Setembro de 1841; Mouilleron-en-Pareds - f. 24 de Novembro de 1929; Paris) foi um estadista, jornalista e médico francês.
Formado em medicina, ciência que cedo trocou pelas actividades políticas. Com 30 anos em 1871 Clemenceau integrava a Assembleia Nacional, na qual se manifestou veementemente contra o tratado de paz com o recém-unificado Império Alemão.
O seu posicionamento político tornava-se por vezes um pouco incómodo para alguns dos seus pares, pois defendia os ideais republicanos e anticlericais de extrema esquerda. A este político irreverente devem-se a queda de seis governos e a demissão do presidente da república, o que lhe conferiu o título de "o tigre".
Georges Clemenceau foi o fundador do jornal La Justice, um periódico de tendência radical, que aumentou consideravelmente a sua influência política. Em 1897 foi o responsável pela publicação de L'Aurore, onde o escritor francês Émile Zola lançou "J'accuse" a propósito do "Caso Dreyfus".
Entre 1902 e 1920 Clemenceau foi eleito senador. Ocupou o cargo de primeiro-ministro da França nos períodos 1906-1909 e 1917-1920. Neste último, chefiou o país durante a Primeira Guerra Mundial e foi um dos principais atores da conferência de paz de Paris, que resultou no tratado de Versalhes, dentre outros.
Índice |
[editar] Carreira política
- 1870 - presidente da câmara de Montmartre
- 1876 - eleito para a câmara de deputados
- 1902 - eleito para o senado francês
- 1906 a 1909 - primeiro-ministro francês.
- Novembro de 1917 - novamente primeiro-ministro francês. É também ministro da Guerra.
- Foi o líder da delegação francesa à Conferência de Paris, no final da Primeira Guerra Mundial, onde foi assinado o Tratado de Versalhes.
- Perdeu as eleições de 1920. Foi sucedido por Alexandre Millerand
[editar] Citações
- "Fazer a Guerra é de longe mais fácil do que fazer a Paz"
- " A Guerra é uma série de desastres que resultam num vencedor"
- "Manejar o silêncio é mais difícil do que manejar as palavras."
- assim como há uma sociedade civil fundada sobre a liberdade, há uma sociedade militar fundada sobre a obediência, o juiz da liberdade não pode ser o da obediência.
- Um homem que não seja um socialista aos 20 anos não tem coração. Um homem que ainda seja um socialista aos 40 não tem cabeça.
- "A guerra ! É uma coisa demasiada grave para ser confiada aos militares.""
[editar] Extracto da obra
- "crepúsculo do meu pensamento"
[editar] Ver também
Precedido por Ferdinand Sarrien |
Primeiro-ministro da França 1906 - 1909 |
Sucedido por Aristide Briand |
Precedido por Paul Painlevé |
Primeiro-ministro da França 1917 - 1920 |
Sucedido por Alexandre Millerand |