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Filipe I de França - Wikipédia, a enciclopédia livre

Filipe I de França

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Filipe I
Rei dos Francos
Representação de Filipe I na
Biblioteca Nacional de França
Reinado 23 de Maio de 1059 a
4 de Agosto de 1060
(apenas titular)
4 de Agosto de 1060 a 1066
(sob regência)
1066 a 29 de Julho de 1108
Coroação 23 de Maio de 1059
Catedral de Reims
Nascimento 23 de Maio de 1052
Sepultamento Saint-Benoît-sur-Loire, França
Antecessor Henrique I
Sucessor Luís VI
Consorte Berta da Holanda
Bertranda de Monforte
Filhos Com Berta da Holanda
Constança de França
Luís VI de França
Henrique
Carlos de Charlieu
Odo
Com Bertranda de Monforte

Filipe de Mantes
Fleury de Nagis
Cecília de França
Eustáquia
Dinastia Capetiana
Pai Henrique I de França
Mãe Ana de Kiev

Filipe I, ou Philippe I em francês, (23 de Maio de 1052 - Castelo de Meulan, Yvelines, 29 de Julho de 1108), foi rei dos Francos de 1060 até à sua morte, o quarto da chamada dinastia dos capetianos directos.

Durante o seu longo reinado, a monarquia francesa iniciou uma modesta recuperação do ponto mais baixo que atingiu no reinado do seu pai, tendo adicionado os territórios Vexin e Bourges aos domínios da coroa.

Índice

[editar] Subida ao trono

Filho de Henrique I de França e Ana de Kiev, foi o primeiro príncipe da Europa ocidental com o, na época exótico, prenome de Filipe. A avó materna da sua mãe era descendente da dinastia macedónica de Bizâncio, que afirmava remontar a Alexandre o Grande e a Filipe da Macedónia, e na qual este nome era comum.

Filipe foi coroado em Reims a 23 de Maio de 1059, na presença de seu pai. Com a morte do seu pai em 4 de Agosto de 1060, subiu ao trono e o primeiro condestável da França seria nomeado nesse mesmo ano. Só reinaria sozinho a partir de 1066, ao atingir a maioridade. A sua mãe, e depois o seu tio Balduíno V, conde da Flandres, assistido pelo arcebispo Gervásio de Reims, exerceram a regência desde a morte de Henrique I. Conforme o costume do seu tempo, seria coroado várias vezes durante o seu reinado: em 25 de Dezembro de 1071, pelo bispo Elinando de Laon, na catedral dessa cidade, em 16 de Maio de 1098 em Tours e em 25 de Dezembro de 1100 em Reims.

[editar] Domínios reais

Durante o seu reinado delinearam-se as grandes tendências da política dos soberanos capetianos do século XII: assegurar uma base concreta do poder real, por meio da consolidação do domínio real, e conter os vassalos mais poderosos. Para aumentar os domínios da coroa, tomou os territórios de parte de Vermandois, Gâtinais (1068), Vexin francesa (1077), viscondado de Bourges e o senhorio de Dun-le-Roi (1101). Desenvolveu a administração real e, para assegurar as receitas da coroa, dispôs dos bens da Igreja e vendeu cargos eclesiásticos, o que atraiu a fúria dos reformadores gregorianos.

Domínios da coroa francesa no final do século X (em azul)
Domínios da coroa francesa no final do século X (em azul)

Em 1071 sustentou a causa de Richilde e Arnulfo, a viúva e o filho de Balduíno VI, conde da Flandres, contra o seu cunhado e tio Roberto. Filipe foi derrotado na batalha de Cassel em Fevereiro, na qual o herdeiro Arnulfo morreu. Mas conseguiu tomar Saint-Omer em Março e acordar uma paz com Roberto, que foi reconhecido conde da Flandres.

[editar] Conflito com Guilherme o Conquistador

Durante a maior parte do seu reinado, Filipe I lutou para diminuir o poder do seu mais importante vassalo, Guilherme o Conquistador, duque da Normandia e rei da Inglaterra a partir de 1066. Para isto, contou com o apoio de Fulque IV, conde de Anjou e de Roberto I da Flandres, que se sentiam também ameaçados por este vizinho demasiadamente poderoso. A fim de consolidar a sua aliança com a Flandres, casou-se com Berta da Holanda (c. 1055 - 1094), filha do conde Florent I da Holanda e de Gertrude de Saxe.

Filipe infligiu uma grave derrota a Guilherme perto de Dol-de-Bretagne, em 1076. No ano seguinte, reforçado pela vitória, tomou a Vexin francesa a Simon de Crépy, filho do terceiro esposo de Ana de Kiev, que se tornou monge das castelarias de Mantes e de Pontoise.

Guilherme I de Inglaterra renunciou à Bretanha e acordou uma paz com o rei francês, que mesmo assim se manteve preocupado com a ameaça anglo-normanda. Através de uma política continuada pelos seus sucessores, esforçou-se em desenvolver dissenções na família d'o Conquistador.

Em 1078 a França tomou o partido de Roberto II da Normandia, o primogénito de Guilherme, quando este se revoltou contra o pai. Depois de lhe ter confiado a guarda do castelo de Gerberoy, nos arredores de Beauvais, Filipe terá mudado de aliado. No ano seguinte preparou-se para cercar o castelo juntamente com Guilherme, que se feriu na operação. Pouco depois, Roberto obteve o ducado da Normandia. O rei capetíngio recebeu por recompensa a vila de Gisors na margem direita do rio Epte.

Representação de Guilherme o Conquistador na sua coroação, no museu de Bayeux
Representação de Guilherme o Conquistador na sua coroação, no museu de Bayeux

Depois da morte de Guilherme I da Inglaterra, a 9 de Setembro de 1087, mesmo com Roberto II da Normandia tentando tomar a Vexin francesa a Filipe, este ajudou-o a tentar recuperar o trono da Inglaterra que o seu irmão, Guilherme II da Inglaterra, herdara. O novo monarca inglês tentaria, como represália, tomar também a Vexin entre 1097 e 1099, mas falhou nas três campanhas sucessivas.

[editar] Excomunhão

Papa Urbano II no concílio de Clermont. Iluminura do Livre des Passages d'Outre-mer, de c. 1490, na Biblioteca Nacional de França.
Papa Urbano II no concílio de Clermont. Iluminura do Livre des Passages d'Outre-mer, de c. 1490, na Biblioteca Nacional de França.

Na Primavera de 1092, Filipe enamorou-se de Bertranda de Monforte (c. 1061 - 1117), esposa de Fulque IV, conde de Anjou. Repudiou Berta da Holanda e casou-se em segundas núpcias com Bertranda a 27 de Maio de 1092. A 16 de Outubro de 1094, o concílio de 32 bispos em Autun pronunciou a excomunhão do rei.

Chegado a França para retomar a reforma gregoriana e excomungar novamente o rei, a 27 de Novembro de 1095 o papa Urbano II pregou a Primeira cruzada no concílio de Clermont. Declarado anátema, Filipe não participou das cruzadas, apesar de o seu irmão Hugo I de Vermandois ter sido um dos principais intervenientes, juntamente com Raimundo IV de Toulouse.

Depois de associar o seu filho Luís à coroa em 1098, deixou-o encarregado das operações no terreno. Depois de uma controvérsia sobre o bispado de Beauvais, entre 1100 e 1104, Filipe reconciliou-se com o papado e foi absolvido em 1104. Em 1107, o papa Pascoal II deslocou-se à França, onde se encontrou com o rei e o herdeiro da coroa em Saint-Denis. Seria assim selada por um século a aliança entre o reino da França e o papado contra o Sacro Império Romano-Germânico.

A 29 de Julho de 1108, Filipe I morreu no castelo real de Melun depois de quarenta e oito anos de reinado, o terceiro mais longo da história da França. Devido aos pecados que cometera durante a sua vida, não quis ser sepultado ao lado dos seus ancestrais na basílica de Saint-Denis, mas sim na abadia de Fleury em Saint-Benoît-sur-Loire. Seria sucedido pelo seu filho Luís VI de França, cognominado o Gordo, de 29 anos de idade. A sua esposa Bertranda de Monforte tomou o véu aos 38 anos na abadia de Fontevraud.

[editar] Casamentos e descendência

Do primeiro casamento com Berta da Holanda nasceram:

Depois de repudiar a primeira esposa, Filipe casou-se em segundas núpcias com Bertranda de Monforte, de quem nasceram:

[editar] Bibliografia

  • Le règne de Philippe 1er, roi de France (1060-1108), Augustin Fliche, Paris, 1912.
  • Le Moyen Age, Histoire de France, Georges Duby, Hachette, 1991
  • Histoire de la France et des Français au jour le jour, André Castelot e Alain Decaux, 1974, Plon, (ISBN 2-221-50579-4)
  • Espace d'action et d'influence du pouvoir royal sous le règne de Philippe Ier, Damien Varenne, direcção de Yves Sassier, Université Paris IV-Sorbonne, 2007
  • Laon promontoire sacré des druides au IXe siècle, Suzanne Martinet

[editar] Ligações externas

Commons
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Precedido por
Henrique I
Armas da dinastia capetiana
Rei de França

1060 - 1108
(coroado em 1059,
sob regência até 1066)
Sucedido por
Luís VI


BIOGRAFIAS

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