Château de Vincennes
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O château de Vincennes é um palácio fortificado francês, sendoo mais importante castelo-forte Real francês que subsiste. Pela altura da sua Torre de Menagem, 52 metros, é a mais alta fortaleza de planície da Europa. Foi erguida entre o século XIV e o século XVII na Comuna francesa de Vincennes, a Este de Paris, actualmente um subúrbio da capital francesa.
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[editar] Histórico
[editar] A época medieval
Como outros palácios mais importantes, O Château de Vincennes teve origem num pavilhão de caça mandado erguer por Luis VII, cerca de 1150, na floresta de Vincennes. No século XIII, Filipe II e Luis IX edificaram uma mansão substancialmente maior. Foi de Vincennes que Luis IX partiu para uma cruzada de onde não regressaria. O longo da Idade Média, Vincennes foi mais que uma fortaleza militar: Filipe III (em 1274) e Filipe IV (em 1322) casaram-se ambos aqui e três reis do século XIV nasceram neste palácio: Luis X (1316), Filipe V (1322) e Carlos IV (1328). As relíquias da Coroa de Espinhos foram conservadas temporariamente em Vincennes enquanto a Sainte Chapelle de Paris era preparada para recebê-las. Uma nova capela foi edificada dentro da cerca do Château para receber um fragmento da relíquia que ficou em Vincennes, a qual ainda se mantém.
Cerca de 1337, Filipe VI decidiu fortificar o local, construindo uma torre de menagem a Oeste do palácio. Com os seus 52 metros de altura, é a mais importante fortificação medieval da Europa. O perímetro monumental, que se desenvolve por mais de um quilómetro (330 m. x 175 m.), flanqueado por três portas e seis torres de 42 metros de altura, foi edificado pelos Valois, duas gerações mais terde, cerca de 1410. Os seus fossos são alimentados pelo rû de Montreuil, riacho que desce o planalto de Montreuil-sous-Bois. O excedente dirige-se em seguida em direcção a Paris e desagua no lago de Saint-Mandé.
[editar] Da Renascença à Restauração
Henrique IV foi um dos hóspedes forçados do palácio, teno sido ali aprisionado durante as Guerras de Religião francesas.
No século XVII, o arquietecto Louis Le Vau construiu por ordem de Luis XIV as alas (ditas abusivamente "pavillons") do Rei e da Rainha, um par de a faixas isoladas, espelhando-se uma na outra através de um parterre, num lado da fortaleza, adaptadas á Rainha-mãe Ana de áustria e ao Cardeal Mazarin. O Château tornou-se assim a terceira resîdência Real. Os trabalhos de reconstrução, porém, nunca foram prosseguidos, uma vez que o Palácio de Versailles ocupava todas as atenções. O Château conserva, no entanto, alguns exemplos do Estilo Luís XIV precoce, nos grandes apartamentos. Este modelo passou rapidamente para o Château de Vaux-le-Vicomte o que valeu ao seu infeliz construtor, o ministro Nicolas Fouquet a transferência para Vincennes, para alojamentos muito menos confortáveis. Em 1691 outro relutante inquilino foi John Vanbrugh, que em breve se tornara um dramaturgo e arquitecto. Tem-se defendido que Vanbrugh desenhou alguns dos seus "góticos" Barrocos pela sua experiência de Vincennes.
Abandonado no século XVIII, o palácio servirá de local para a manufactura de Porcelana de Vincennes, precursora da Manufactura Nacional de Sèvres, e mais tarde de prisão do Estado. O Marquês de Sade, Mirabeau e Diderot foram aqui presos.
Em 1796, o palácio foi convertido em arsenal, abrigando dpois a secção histórica do exército. Em 1804, o Louis Antoine Henri de Bourbon-Condé|Duque d'Enghien]] foi fuzilado nos fosso do palácio. Nomeado governador do palácio por Napoleão, o general Pierre Daumesnil defendeu-o com preserverança durante a ocupação de Paris pelas tropas russas e prussianas, em 1815. Estes últimos, que queriam tomar conta do arsenal do palácioCes dernières, qui voulaient s'emparer de l'arsenal du château, bateram-se contra a intransigência do general. Com menos de 200 homens, este resiste, apesar das pressões e das tentativas de corrupção, no centro do forte, durante mais de cinco meses. Acaba por capitular sobre a ordem de Luis XVIII e por sair da fortaleza com a bandeira tricolor.
[editar] A época moderna
O parque foi reestruturado no século XIX ao gosto dos jardins ingleses. Napoleão III confiou a Viollet-le-Duc o restauro da Capela e da Torre de Menagem e legou administrativamente os 9,95 quilómetros quadrados do Bosque de Vincennes à Cidade de Paris.
No dia 15 de Outubro de 1917, foi a vez de Mata Hari ser fuzilada por espionagem nos fossos da fortaleza de Vincennes. O Château de Vincennes serviu igualmente de efémero quartel general ao Estado Maior General de Maurice Gamelin, no cargo de defesa da França contra a invasão alemã de 1940. No dia 20 de Agosto de 1944, 30 houve 30 fuzilamentos pelas forças nazis.
Em 1964, Charles de Gaulle, agora Prisedente da República, sonha deixar o Palácio do Eliseu, que ele julga demasiadamente encravado em Paris, sem prespectiva sobre a capital e sem acessos prestigiosos para acolher o chefe de estado. Ele escolheu, então, o Château de Vincennes para se tornar o novo palácio presidencial. A operação seria deixada nos arquivos devido a outras prioridades.
[editar] A renovação contemporânea
O Château de Vincennes está sob a alçada de dois ministérios: do Ministério da Cultura, por ser um monumento histórico e do Ministério da Defesa, pois alberga o Serviço histórico da Defesa. A partir de 1988, foi empreendido um vasto programa de renovação. Os importantes trabalhos na torre de menagem terminaram em 2007 depois de uma consolidação geral da estrutura. No mesmo ano os apartamentos Reais foram reabertos ao público.
[editar] Acessos
- Metro de Paris - Estação Château de Vincennes.
- Linha A do Réseau Express regional da Île-de-France - Gare de Vincennes