Nicolas Fouquet
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O pai de Nicolas Fouquet, François IV Fouquet, de origem angevina, vendeu o seu lugar de Conselheiro do Parlamento de Paris e comprou o de maître des requêtes (mestre das petições). Este último cargo colocou-o ao serviço do Cardeal Richelieu e da sua política. A família Fouquet envolveu-se na Contra-Reforma, resposta Católica ao Protestantismo. O casal teve quinze filhos dos quais sobreviveram doze, entre eles Nicolas Fouquet, nascido em 1615
Nicolas Fouquet estudou no Colégio de Clermont, em Paris, que era detido pelos Jesuítas. Em 1635 comprou, tal como o seu pai, um cargo de maître des requêtes. Cinco anos mais tarde, casou com Louise Fouché. O pai desta, um parlamentar afortunado, deu-lhe um grande dote. Em 1641, a esposa de Nicolas Fouquet faleceu, deixando uma grande fortuna ao seu marido. Nesse mesmo ano, este comprou o domínio de Vaux-le-Vicomte.
Em 1650, Fouquet adquire o cargo de Procurador Geral no Parlamento de Paris. Os Grandes, descendentes dos antigos Senhores, e os oficiais, dos quais os parlamentares fazem parte, opõem-se violentamente à autoridade Real furante a Fronda. Apesar de ser um oficial, Fouquet permanece fiel ao rei e ao Cardeal Mazarin, o sucessor do Cardeal Richelieu. No dia 4 de Fevereiro de 1651, Fouquet casa com a filha de um rico parlamentar, Marie-Madeleine de Castille. Em Fevereiro de 1653, torna-se Superintendente das Finanças com o Marquês Abel Servien, em recompensa pela fidelidade ao Rei, então uma criança, durante a Fronda. No ano seguinte compra a casa de Saint-Mandé e depois, em 1658, a Belle-Isle. Em Fevereiro de 1659, depois da morte de Servien, Fouquet passa a ser o único Superintendente das Finanças.
No dia 17 de Agosto de 1661, recebeu o Rei e toda a Corte para uma festa grandiosa de 3 000 pessoas, organizada pelo seu Intendente, François Vatel, para inaugurar o fim dos trabalhos no Château de Vaux-le-Vicomte. Infelizmente, o soberano tomou mais tarde a decisão de aprisionar Fouquet. Luis XIV considerou-o demasiado poderoso e ambicioso e por isso fez D'Artagnan prendê-lo algumas semanas depois desta festa. Foi acusado de querer servir-se da Belle-Isle para conspirar contra o Rei, assim como de ter ascendido na vida à custa de dinheiro desviado. Ao fim de um processo que durou três anos, Fouquet foi condenado a passar 15 anos preso na fortaleza de Pinerolo, na Itália, onde morreu em 1680. Depois de numerosas suposições sobre a identidade do "Homem da máscara de ferro", várias pesquisas afirmam que Nicolas Fouquet era esse prisioneiro. Esta hipótese foi confirmada graças ao estudo dos salários dos carcereiros e a diferentes depoimentos da época.