Caio Plínio Cecílio Segundo
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Caio Plínio Cecílio Segundo , em latim Caius Plinius Caecilius Secundus (Como 61 ou 62 - Bitínia? 114), também conhecido como Plínio, o Jovem ou o Novo, foi orador insígne (Panegírico de Trajano, 100), jurista, político, e administrador imperial na Bitínia (111-112). Sobrinho-neto de Plínio, o Velho, que o adoptou, estava com o mesmo no dia da grande erupção do Vesúvio (79 d.C.), mas não o acompanhou na viagem de barco até o vulcão em erupção que se revelaria mortal. Seus escritos sobre esse dia, no qual Pompéia se afogou em cinzas, são o principal documento escrito que versam a respeito de como sucedeu tal erupção. Hoje, as erupções desse tipo são chamadas de erupções plinianas.
Plínio, o Jovem iniciou-se na vida pública aos 18 anos, primeiro como advogado, onde os seus dotes oratórios começaram a ser notados, em julgamentos de funcionários imperiais e militares acusados de delitos políticos
No ano de 93 foi nomeado pretor e posteriormente cônsul e governador da Bitínia em 111, onde viria a morrer.
Da sua oratória o Panegyricus Trajani ("Panegírico de Trajano"), foi única peça oratória sua que se conservou. Nela, Plínio, ao estilo da época, agradece a sua nomeação para cônsul. De outros textos sobreviventes, sabemos que se dedicou ao estudo do âmbar e suas qualidades, comparando-o com a pedra-ímã, cujas propriedades já eram bastante conhecidas.
O seu legado principal são as suas litterae curiosius scriptae, 247 missivas escritas a amigos, no estilo da época entre os anos de 97 e 109. Nelas encontramos das melhores descrições da vida quotidiana, política etc. da Roma Imperial. As cartas estão agrupadas em dez livros, o décimo volume aborda o tema do cristianismo, um dos primeiros documentos não neotestamentários sobre a igreja primitiva. Estas cartas foram escritas durante o seu consulado na Bitínia. São 122 cartas trocadas com o imperador Trajano sobre como lidar com a questão, e onde é visível a sua simpatia para com os cristãos.
...[os cristãos] têm como hábito reunir-se em um dia fixo, antes do nascer do sol, e dirigir palavras a Cristo como se este fosse um deus; eles mesmos fazem um juramento, de não cometer qualquer crime, nem cometer roubo ou saque, ou adultério, nem quebrar sua palavra, e nem negar um depósito quando exigido. Após fazerem isto, despedem-se e se encontram novamente para a refeição... (Plínio, Epístola 97).
Plínio era filho de Lúcio Cecílio Cilo, que exercia as funções de quattuorvir aedilicia potestate (magistrado), e teve uma irmã, Lúcia Cecília Valens.
[editar] Ver também
[editar] Ligações externas
- Obras de Plínio, o Jovem no Projeto Gutenberg (em inglês)
- Obras de Plinio o Jovem, em latim, na Latin Library
- Blog Discipuladores