Bernardo José da Gama
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Bernardo José de Gama, segundo barão e primeiro e único visconde de Goiana, (Recife, 20 de agosto de 1782 — Pernambuco, 3 de agosto de 1854) foi um proprietário rural, magistrado e político brasileiro.
Filho de Amaro Bernardo da Gama e de Francisca Maria da Conceição e casado com Izabel Ursulina de Albuquerque Gama.
Formou-se na Universidade de Coimbra em 1805, veio com a família real pra o Brasil em 1807. Foi juiz no Maranhão e desembargador em Pernambuco, em 1821 e na Bahia.
Entre 18 de março e 26 de abril de 1831 governou a província do Rio de Janeiro, à exceção do dia 5 para 6 de abril quando o governo esteve nas mãos de Antônio Luís Pereira da Cunha.
Logo após, foi nomeado presidente da província do Grão-Pará de 19 de julho de 1831 a 27 de fevereiro de 1832. Durante seu mandato, em 1830, foi preso e deposto durante as revoltas da Confederação do Equador.
Foi diretor da Faculdade de Direito de Olinda, em 1849, também foi deputado geral pelo Pará de 1834 a 1837.
Recebeu o título de barão, com grandeza, de Goiana por decreto de 24 de dezembro de 1829, de visconde por decreto de 24 de outubro de 1830 e de visconde, com grandeza, por decreto de 25 de março de 1845.
Precedido por José Antônio da Silva Maia e Antônio Luís Pereira da Cunha |
Presidente da província do Rio de Janeiro 1831 |
Sucedido por Antônio Luís Pereira da Cunha e Diogo Antônio Feijó |
Precedido por José Félix Pereira de Burgos |
Presidente da província do Pará 1831 — 1832 |
Sucedido por José Joaquim Machado de Oliveira |