Ariovisto
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Ariovisto (101 a.C. — cerca de 54 a.C.) foi o chefe do povo germânico dos suevos, como conta Júlio César no De Bello Gallico.
En 75 a.C, os germanos chegam aos arredores de Moguntiacum sob o comando de Ariovisto, onde eles atravessam o rio Reno em direção da Gália. Em 61 a.C., ouvindo o apelo dos aliados sequanos, os suevos (talvez em uma coalizão germânica mais geral) passam o Reno e infligem uma dura derrota aos eduenos (representantes do "partidários pró-romanos" na Gália independente) sem que Roma venha lhes prestar ajuda. Ariovisto decide então estabelecer seus 120 mil homens em um terço do território de seus aliados sequanos (entre as atuais Alsácia e Franche-Comté), decisão imposta pela força na batalha de Admagetobriga (hoje La-Moigte-de-Broie, perto de Pontarlier).
Tentando controlar sua fronteira setentrional bastante vulnerável (a Itália romana se terminava então aos pés dos Alpes do sul e a Gália romana na altura de Vienne), Roma saúda Ariovisto em 59 a.C. (César é cônsul pela primeira vez), dando-lhe o título de "rei e amigo do povo romano".
Vencido e ferido quando da primeira campanha de César (em 58 a.C.), Ariovisto consegue se retirar para a Germânia graças a uma artimanha (descrita como de baixo nível pelos romanos) feita em Cernay.
[editar] Fonte
- Júlio César : De Bello Gallico, livro I. os germanos sob o comando de Ariovisto.
[editar] Bibliografia
- Christian Goudineau, César et la Gaule, Errance, Paris, 1990
- Christian Goudineau, « César et la Guerre des Gaules », in J. César, Guerre des Gaules, Imprimerie nationale, Paris, 1994