Vigário Geral
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[editar] História
O Bairro de Vigário Geral, o qual cedeu o seu nome a favela que se ergueu no terreno ao lado da linha férrea da Leopoldina no final da década de 40, teve origem quando da implantação desta linha de trem. Conta a historia que o Vigário Geral da Freguesia do Irajá, ia de trem do centro da cidade até a estação do Velho Engenho (atual Vigário Geral) e de lá seguia a cavalo até a sede que ficava na igreja construída na primeira metade do Século XVII e se localiza atualmente ao lado do cemitério do Irajá. O caminho que este percorria ficou conhecido como "Estrada do Vigário Geral", a qual corta o bairro e que com o passar do tempo acabou por dar seu nome ao bairro. A construção da Av. Brasil cortou a Estrada do Vigário Geral e o seguimento que liga esta a Irajá posteriormente recebeu o nome de Anibal Porto. O Primeiro loteamento ocorreu no final da década de 30 através do Compania Territorial do Rio de Janeiro. Em 1950 uma parte da antiga Fazenda Botafogo adjacente ao bairro foi loteada criando um "sub-bairro" dentro de Vigário Geral chamado Jardim América. Em 1966 Conjunto Habitacional Padre José de Anchieta financiado pelo extinto BNH, foi inaugurado com a presença do então Presidente da Republica Gen. Castelo Branco. Posteriormente já na década de 70 foi inaugurado o Conjunto Habitacional Vigário Geral. Por essa época, o bairro eminentemente residencial teve várias industrias instaladas, tais como a Paskin Cia LTDA e Freitas Leitão Ind e Com. as quais por iniciativa de suas associações de moradores foram por fim fechadas devido a poluição que causavam. Hoje Vigario Geral tornou-se um pólo de comércio de produtos importados da China, Louças, plásticos, vidros e material escolar no varejo e atacado. Seus limites são Av. Brasil, Rod. Presidente Dutra, Linha Vermelha e R. Bulhões Marcial a qual margeia a Linha de trem.
A Comunidade As primeiras moradias são atribuídas a João 67, Pedro Amaro, Alcides e Naíldo. Este último atraiu muitos ferroviários para morar no local, cujo terreno pertencia à Estrada de Ferro Leopoldina, tendo fundado a Associação de Moradores de Vigário Geral.
Durante muitos anos, a população conviveu com o perigo de travessia da linha férrea sem uma passarela, erguida mais tarde com o auxílio do Sindicato dos Ferroviários.
O fornecimento de luz elétrica só foi regularizado em 1984. A rede de distribuição de água foi implantada em regime de mutirão, custeado, à época, por todos os moradores. Apesar do histórico de violência em sua favelas, Vigário Geral é conhecido por ser um dos bairros mais religiosos do Rio de Janeiro.Com 8 comunidades católicas,4 igrejas batistas , 3 igrejas universal,etc... E por isso, ao contrário de que se imagina, Vigario geral é um bairro tranquilo e de maioria pacífica.
[editar] Ação Social
Destaca-se na comunidade a atuação do Grupo Cultural AfroReggae, oferecendo aos moradores aulas de Circo, de Artes Plásticas e de Percussão, além de espetáculos teatrais, mostras de cinema, shows e lançamento de livros. Encontram-se presentes ainda, a ONG Casa da Paz e os Médicos Sem Fronteiras. e ainda o centro de defesa da cidadania de parada de lucas e vigario geral- ccdc- extensao da secretaria se estado de açao social, que visa difundir e a defesa dos direitos humanos.