Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Tamanho desta previsão: 460 × 600 pixelImagem numa resolução maior (679 × 885 pixel, tamanho do ficheiro: 270 KB, tipo MIME: image/jpeg)
São Vicente - ca. 1624
"St. VINCENTE". Autor: Não identificado. Fonte: Ilustração do "Reys-boeck van het rijcke Brasilien". Exemplar da Koninklijke Bibliotheek, Haia.
O Reys-boeck é um livro de relato de viagens publicado nos Países Baixos em 1624. A tradução do título é "Livro de viagem ao reino Brasileiro, Rio da Prata e Estreito de Magalhães...". Ao final do título, na capa, está indicada a data de 1624 e o nome do editor, que seria Ian Canin. Rubens Borba de Moraes informa que as palavras "By Ian Canin" foram acrescentadas posteriormente. O trabalho é assinado "N.V.G.", que corresponderia a "Nicolas van Geelkerchen" de Leiden, que havia publicado a edição de 1619 do diário de Spilbergen. O livro é ilustrado com estampas que mostram o "Rio de Espírito Santo" (Vitória e Vila Velha), a "Baya de Todos los Santos", "St. Vincente" (Santos e São Vicente), "Rio Genero" e "Pernambuco".
O Reys-boeck apresenta uma estampa em que estão, lado a lado, o Rio de Janeiro e São Vicente. São dois desenhos e uma só estampa. Por razões práticas, apresentamos aqui os desenhos separadamente. A gravura "St. VINCENTE" mostra as ilhas de São Vicente e de Santo Amaro e os três canais da Baixada Santista: Barreiro, Casqueiro e Bertioga. São representadas as vilas de São Vicente, Santos e, ao fundo, o que poderia ser a Bertioga. Como todas as outras ilustrações dessa obra, o desenho de São Vicente é esquemático e apresenta alguns equívocos: Santos aparece na ilha de Santo Amaro, quando de fato se encontra na outra margem do canal do Casqueiro. A saída deste também não é indicada. As posições dos fortes são pouco claras. O desenho parece ter sido baseado, pelo menos em parte, na gravura de Joris van Spilbergen impressa cerca de cinco anos antes, com dados provavelmente de 1615 (ver figura anterior). Os equívocos são praticamente os mesmos mencionados no que se refere à geografia, mas sobre o urbanismo, há diferenças a observar. As paliçadas de Spilbergen aparecem aqui substituídas por muros, com baluartes e portas monumentais. Os perfis e as torres das igrejas, que se tornam numerosas, apresentam-se com linhas de arquitetura gótica e as casas ficam mais indefinidas. Mas a fortificação dotada de artilharia, que avança sobre o canal, ao lado da igreja dos jesuítas, está bem delineada. À sua retaguarda, encontra-se o que poderia ser a igreja de Santa Catarina. A disposição da vila está corretamente indicada, mas as posições correspondem à outra margem do canal. Muito provavelmente, o desenho original terá sido feito em um ponto do interior do canal e depois utilizado equivocadamente como se visto do lado oposto. Ao fundo, com a letra "G", parece indicado o forte da Bertioga, de forma semelhante à do desenho de Spilbergen.
[edit] Licença
Histórico do ficheiro
Clique em uma data/horário para ver o ficheiro tal como ele se encontrava em tal momento.
| Data/Horário | Dimensões | Utilizador | Comentário |
actual | 05h04min de 1 de Novembro de 2006 | 679×885 (270 KB) | Miguelnetto | |
Ligações
As seguintes páginas apontam para este ficheiro: