Solipsismo
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Solipsismo (do latim "solu-, «só» +ipse, «mesmo» +-ismo".) é a crença filosófica de que, além de nós, só existem as nossas experiências. O solipsismo é a consequência extrema de se acreditar que o conhecimento deve estar fundado em estados de experiência interiores e pessoais, não se conseguindo estabelecer uma relação direta entre esses estados e o conhecimento objetivo de algo para além deles. O "solipsismo do momento presente" estende este ceticismo aos nossos próprios estados passados, de tal modo que tudo o que resta é o eu presente. Com o intuito de demonstrar como considerava ridícula esta ideia, Bertrand Russel refere o caso de uma mulher que se dizia solipsista, estando espantada por não existirem mais pessoas como ela.
[editar] Idéia Solipsista
Corrente filosófica que determina que exista apenas um Eu que comanda o Mundo, ou seja, o mundo é controlado consciente ou insconscientemente pelo SER. Devido a isso, a única certeza de existência é o pensamento, instância psíquica que controla a vontade. O mundo ao redor é apenas um esboço virtual do que o Ser imagina. Como também as pessoas, acreditando que são resultados de uma experiência mental.
Além a isso, também pode-se considerar o corpo do próprio Ser como algo virtual, como diz a corrente solipsista, tudo é uma reprodução. Uma vez que não se pode ter confiança nem nos sentidos que são experimentados, e apenas nos pensamentos, como fonte de certeza de existência.
[editar] VEJA TAMBÉM
[editar] Bibliografia
BLACKBURN, Simon. Dicionário Oxford de Filosofia, Jorge Zahar Editores, Rio de Janeiro, 1997. (p. 367)