São Paulo (porta-aviões)
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Carreira | [[Imagem:|35px|Bandeira da marinha que serviu]] |
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Data de encomenda: | 1955 |
Construção: | França, 15 de Novembro de 1957 |
Lançamento: | 23 de Julho de 1960 |
Baptismo: | NAe São Paulo (Marinha do Brasil) e FS Foch (Marinha da França) |
Patrono: | |
Data de serviço: | 15 de Novembro, 2001 (Marinha do Brasil) e 15 de julho, 1963 (Marinha da França) |
Estado: | |
Fatalidade: | |
Características Gerais | |
Deslocamento: | 30.884 (padrão), 33.673 (plena carga) |
Comprimento: | 266 m |
Boca: | 51,2 m |
Calado: | 8,6 m |
Propulsão: | 6 caldeiras, 4 Turbinas e 2 propulsores |
Velocidade: | 30 nós |
Alcance: | 7.500 nm |
Profundidade: | |
Guarnição: | 1.030 membros |
O NAe São Paulo (A-12) é um porta-aviões da Marinha do Brasil.
Índice |
[editar] Origem do nome
Este é o quinto navio da Marinha do Brasil a ostentar esse nome em homenagem ao Estado e a cidade de São Paulo. Também receberam este nome o Vapor de Transporte São Paulo (1865), o encouraçado E São Paulo (1906) que não foi concluído, o também encouraçado E São Paulo (1907) e o RbAM São Paulo rebocador que atuou na defesa do porto de Santos na Segunda Guerra Mundial.
O lema e o brasão - Non ducor, duco (não sou conduzido, conduzo), são os mesmos da cidade, também foi usado pelo encouraçado E São Paulo (1907).
[editar] História
Construído na França entre 1957 e 1960, serviu à Marinha da França como porta-aviões da Classe Clemenceau sob o nome "FS Foch", uma homenagem a Ferdinand Foch, comandante das tropas aliadas durante a Primeira Guerra Mundial.
Adquirido pelo equivalente a 12 milhões de dólares norte-americanos em Setembro de 2000, foi recebido operacional pela Marinha do Brasil a 15 de Novembro desse mesmo ano, no porto de Brest, na França, quando teve passada a sua "Mostra de Armamento".
Com 50% mais velocidade e podendo transportar o dobro de aeronaves que o antigo NAeL Minas Gerais (A-11), o NAe São Paulo (A-12) opera aviões de ataque AF-1 e helicópteros, sendo hoje a capitânia da Armada.
[editar] Operações
Desde a sua incorporação, participou de diversas operações:
- ARAEX-02 (operação conjunta com a Armada da Argentina),
- URUEX-02 (operação conjunta com a Armada da Uruguai),
- TEMPEREX-02,
- TROPICALEX-02,
- TROPICALEX-03,
- ASPIRANTEX-03,
- CATRAPO II/HELITRAPO II,
- PASSEX (com o USS Ronald Reagan (CVN-76)), e
- ESQUADREX-04.
[editar] Comandantes
- CMG Antônio Alberto Marinho Nigro - (15 de novembro de 2000 – 9 de abril de 2002)
- CMG Antônio Fernando Monteiro Dias - (9 de abril de 2002 – 19 de fevereiro de 2004)
- CMG Luiz Henrique Caroli - (19 de fevereiro de 2004 - 16 de fevereiro de 2006)
- CMG Resende - (16 de fevereiro de 2006)
[editar] Grupo Aéreo Embarcado
O Grupo Aéreo Embarcado do São Paulo pode ser composto por uma combinação diferente de aeronaves de acordo com a missão. Um grupo típico poderia ser formado por 10 a 16 caças-bombardeiro A-4 Skyhawk (AF-1), 4 a 6 SH-3A/B (ASH-3D/H) Sea King anti-submarino e 2 UH-13 Esquilo de emprego geral e/ou 3 UH-14 Super Puma.
Na prática, nas operações realizadas pela Marinha do Brasil, o número é bem mais reduzido por problemas na disponibilidade dos caças AF-1 e pelo tempo de uso dos Sea King.
[editar] Características Gerais
- Deslocamento (toneladas): 30.884 (padrão), 33.673 (plena carga)
- Dimensões (metros): 266 x 51,2
- Convés de Vôo (metros): 266
- Sistema de propulsão: caldeiras e turbinas
- Velocidade (nós): 30 (máxima)
- Número de catapultas: 2
- Tripulação: 1.030 homens
- Aeronaves: pode transportar até 40 aeronaves de asa fixa e helicópteros.
- Observação: A tripulação do navio é de 1.030 homens. Considerando-se a ala aérea, acrescentar-se-ão 670 homens.
O São Paulo é o maior navio de guerra do hemisfério sul, com 265m de comprimento e 32 mil toneladas de deslocamento à plena carga.
[editar] Ver também
- Lista das embarcações da Marinha do Brasil
- Lista das embarcações da Marinha do Brasil - Navios Descomissionadas