Rodovia Castelo Branco
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SP-280
Rodovia Castelo Branco
(nome oficial)
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Trecho da SP-280 e BR-374 | ||||
Extensão | 315 km (195,7 mi) | |||
Inauguração | 1968 | |||
Limite leste | Marginal Tietê Marginal Pinheiros São Paulo, SP |
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Interseções | ||||
Limite oeste | SP-225, Santa Cruz do Rio Pardo, SP | |||
Concessão | Viaoeste Rodovias das Colinas SPVias (desde 1998) |
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Parte do Sistema Castelo-Raposo | ||||
Rodovias Estaduais de São Paulo | ||||
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A Rodovia Castelo BrancoRegião Metropolitana de São Paulo e o Oeste Paulista, iniciando-se no acesso às vias marginais Tietê e Pinheiros em São Paulo e com término no entroncamento com a SP-225 em Santa Cruz do Rio Pardo.
(SP-280 - também denominada BR-374) é a principal ligação entre a
Índice |
[editar] Histórico
Os primeiros estudos para construção da rodovia Castelo Branco datam de 1953, e o projeto é do ano de 1961 (fonte DERsp). Destinada a ser a primeira autopista expressa brasileira, sua construção teve início em 1963 e o primeiro trecho, entre São Paulo e Torre de Pedra, foi entregue ao trânsito em 10 de novembro de 1968 pelo então governador Abreu Sodré. Teve como primeiro nome Auto Estrada do Oeste e foi popularmente conhecida como Rodovia do Oeste. O nome oficial foi estabelecido pelo decreto 48.275 de 1967, e constituiu-se em uma homenagem do governador Roberto de Abreu Sodré ao ex-presidente da república Humberto de Alencar Castelo Branco. O projeto original previa que a rodovia terminasse na divisa São Paulo - Mato Grosso do Sul, nas proximidades de Panorama, porém a pista foi finalizada a cerca de 325 quilômetros da capital paulista, no acesso a região de Ourinhos e Norte do Paraná pelas SP-255, SP-225 e SP-327.
[editar] Características
O governo do Estado de São Paulo tinha o projeto de expandir a rodovia até a cidade de Quatá, a cerca de 600 quilômetros da Capital, nas proximidades de Rancharia, numa primeira etapa de prolongamento da rodovia até a divisa com o Mato Grosso do Sul, mas com a entrega da rodovia à exploração privada em 1998, a idéia de prolongamento da rodovia foi arquivado pelo seu alto custo.[carece de fontes ]
A rodovia foi entregue à exploração privada em 1998, sendo atualmente administrada pelas concessionárias Viaoeste, Rodovias das Colinas e SPVias.
Possui tráfego intenso no trecho entre a divisa de São Paulo com Osasco e Barueri, sendo a principal ligação viária entre a Capital e a região Oeste da Grande São Paulo. Neste trecho, o tráfego é aliviado pela existência de pistas marginais construidas em 2001, esse trecho, com pedágio. Tráfego intenso também ocorre entre as Regiões Metropolitanas de São Paulo e Sorocaba. No restante do trajeto, a rodovia é a principal artéria do Oeste Paulista e serve de acesso a Rodovia Marechal Rondon, que completa a ligação entre São Paulo e o Centro-Oeste.
Junto com a Rodovia Raposo Tavares, liga a capital paulista ao interior oeste do estado (Sistema Raposo-Castelo). A rodovia é famosa pela extrema retidão de seu traçado, o qual não atravessa nenhuma área urbana após Jandira, o que leva a uma maior segurança para seus usuários, mas também provoca monotonia e o risco de hipnose de viagem nos motoristas.
[editar] Trajeto
O trajeto da Rodovia Castelo Branco cruza os seguintes municípios, todos no estado de São Paulo. Os municípios em itálico não possuem acesso direto com a rodovia.
[editar] Traçado da rodovia
- km 13,7 - Início da rodovia (administração da Viaoeste).
- km 16 - Acesso à Osasco
- km 17 - Acesso à pista marginal pedagiada
- km 17,5 - Acesso ao Rodoanel
- km 18 - Pedágio (Somente na pista marginal)
- km 22 - Acesso a Carapicuíba (somente via marginal)
- km 23 - Acesso a Alphaville, Tamboré (somente via marginal)
- km 24 - SAU (Serviço de Atendimento ao Usuário)
- km 26 - Acesso a Barueri e Santana de Parnaíba
- km 32 - Acesso a Itapevi e Jandira (rodovia SP-29)
- km 34 - Pedágio
- km 41 - Posto da Polícia Rodoviária
- km 49 - Acesso a Araçariguama
- km 54 - Acesso a São Roque
- km 74 - Pedágio
- km 78 - Saída para Sorocaba (14 km), Rodovia José Ermírio de Moraes (Castelinho), Itu (18 km), Salto (25 km) e Campinas (66 km)
- km 79 - Fim do trecho administrado pela Viaoeste, início do trecho administrado pela Rodovias das Colinas
- km 80 - Saída para Sorocaba (13 km), Votorantim (20 km), Itu (20 km)
- km 99 - Acesso para Sorocaba (19 km), Porto Feliz (13 km), Tietê (41 km)
- km 104 - SAU (Serviço de Atendimento ao Usuário)
- km 111 - Pedágio
- km 116 - Acesso a Iperó e Boituva
- km 129 - Saída para Cerquilho (15 km), Tatuí (9 km). Início do trecho administrado pela SPVias
- km 143 - Acesso a Cesário Lange. Saída para Tatuí (9 km), Pereiras (25 km)
- km 154 - Acesso a Quadra (7 km)
- km 157 - Acesso a Quadra (7 km)
- km 158 - Pedágio de Quadra
- km 162 - Saída para Porangaba (6 km)
- km 183 - Acesso a Bofete (9 km)
- km 193 - Acesso a Pardinho (5 km)
- km 208 - Pedágio
- km 210 - Saída para SP-209 rodovia que acessa a Rodovia Marechal Rondon
- km 216 - Acesso a Itatinga (5 km)
- km 241-A - Saída para SP-255, São Manuel (33 km)
- km 241-B - Saída para SP-255, Avaré (20 km)
- km 278 - Pedágio
- km 279 - Acesso a Iaras
- km 288 - Acesso a Águas de Santa Bárbara
- km 315 - Saída para SP-225 (42 km), acesso a Ipauçu. Fim da Rodovia Castelo Branco.
Distância do fim da Castelo Branco até:
- Santa Cruz do Rio Pardo: 25 km
- Ourinhos: 55 km
- Londrina: 216 km
- Maringá: 330 km
- Foz do Iguaçu: 748 km
[editar] Nota
^ O nome da rodovia é uma homenagem ao ex-presidente militar Humberto de Alencar Castelo Branco. Por vezes o nome é escrito com duas letras "L", todavia o acordo ortográfico vigente é claro quanto à ortografia de nomes de pessoas falecidas e da toponimização desses antropônimos, que devem sempre respeitar as normas vigentes, apesar da negligência do poder público.