Resistência italiana
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A Resistência Italiana foi movimento de oposição militar e política à ocupação da Itália pela Alemanha nazista e à República Social Italiana, fundada por Benito Mussolini em território controlado pelas tropas alemãs, durante a Segunda Guerra Mundial. A Resistência Italiana enquadra-se historicamente no fenômeno europeu mais amplo de resistência à ocupação nazista.
Surgiu após o armistício de 8 de setembro de 1943 e a conseqüente invasão da Itália pela Alemanha. No entanto, muitos consideram que a Resistência Italiana tenha surgido a partir de 1922, na luta contra o fascismo, que chegara ao poder naquele mesmo ano. Seus membros eram conhecidos como partigiani.
Na Itália caracterizou-se por reunir elementos de tendências políticas diferentes e às vezes antagônicas: (católicos, comunistas, liberais, socialistas, monarquistas, anarquistas) e outros. Os partidos que participavam da Resistência, reunidos no Comitê de Liberação Nacional (CLN), constituiriam mais tarde os primeiros governos do pós-guerra.
Na Resistência estão também as origens da República italiana. A Assembléia constituinte, eleita em 1946 foi majoritariamente composta pelos partidos do CLN, que elaboraram a Constituição da República Italiana, inspirada nos princípios da democracia e do antifascismo. Em 2 de Junho de 1946, um referendo resultou na abolição da monarquia e na instalação de uma república, com a adoção da nova constituição em 1 de Janeiro de 1948.