Raul Rêgo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Raul Rêgo (Morais, Macedo de Cavaleiros, 15 de Abril de 1913—Lisboa, 1 de Fevereiro de 2002) foi um jornalista e político português.
Índice |
[editar] Biografia
De 1924 a 1936 frequentou o Seminário das Missões do Espírito Santo, em Viana do Castelo, tendo concluido o curso de Teologia. Acabou, no entanto, por abandonar a carreira eclesisática, tendo-se mesmo tornado anticlerical.
Foi membro do Movimento de Unidade Democrática, o que o levou à prisão em 1945. Dirigiu os serviços de imprensa das candidaturas presidenciais dos generais Norton de Matos (1949) e Humberto Delgado (1958).
Enquanto jornalista, colaborou na Seara Nova, no Jornal do Comércio, no Diário de Lisboa e no Jornal República, do qual se tornaria director em 1971. Após o encerramento deste em 1976 fundou A Luta. Em 1974 tornou-se ministro da Comunicação Social do primeiro Governo Provisório. De 1976 a 1999 foi deputado pelo Partido Socialista. Também foi grão-mestre da Maçonaria portuguesa de 1988 a 1990.
[editar] Homenagens
Em 1976, o Congresso da Federação Internacional dos Editores de Jornais distinguiu-o com a Pena de Ouro da Liberdade.
Foi agraciado com o grau de Grande Oficial da Ordem da Liberdade em 1980 e com a Grã-Cruz da Ordem de Sant'Iago da Espada em 1998.
[editar] Obras
- Diário Político, Arcádia, 1974
- Violência inútil, Dom Quixote, 1975
- O Último Regimento e o Regimento da Economia da Inquisição de Goa, Biblioteca Nacional, 1983
- História da República, Círculo de Leitores, 1986–88
- Para um Diálogo com o Senhor Cardeal Patriarca, Europress, 1989
- O Processo de Damião Goes na Inquisição, Assírio & Alvim, 2007
[editar] Bibliografia
- História de Portugal — Dicionário de Personalidades, Saraiva, J. Hermano (coord.), QuidNovi, 2004