Ramulose
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Este artigo ou seção precisa ser wikificado. Por favor ajude a formatar este artigo de acordo com as diretrizes estabelecidas no livro de estilo. (maio de 2008) |
Esta página precisa ser reciclada de acordo com o livro de estilo. Sinta-se livre para editá-la para que esta possa atingir um nível de qualidade superior. |
A ramulose do algodoeiro é causada por uma variedade fisiológica do agente causal da antracnose e recebeu o nome de Colletotrichum gossypii (South) var. cephalosporioides [1]
[editar] Histórico da doença
Essa doença encontra-se disseminada em praticamente todo o Brasil, além de ocorrer também em outros países da América do Sul como Venezuela e Paraguai. Por várias décadas a ramulose tem sido considerada a doença de maior importância para a cultura de algodão no Brasil e, sem um eficiente esquema de aplicação de fungicidas, provoca severos danos à cultura [2]. A partir de 1998 e 1999, apesar de a mancha de ramulária (Ramularia areola), um falso oídio, começar a apresentar uma importância relativa ainda maior em várias regiões, a ramulose permanece como séria ameaça à produtividade do algodoeiro.
[editar] Desenvolvimento
A ramulose desenvolve-se principalmente em tecidos jovens. Os sintomas diretos aparecem em folhas, pecíolos e ramos, na forma de manchas necróticas mais ou menos circulares. O tecido necrosado tende a cair, formando perfurações. As lesões causam desenvolvimento desigual dos tecidos foliares. O patógeno frequentemente atinge o meristema apical provocando sua necrose, o que estimula o desenvolvimento dos brotos laterais, conferindo à planta um aspecto de superbrotamento ou envassouramento, com porte reduzido. O crescimento vegetativo em resposta a destruição das gemas apicais, exaure a planta para a finalidade de frutificação [3]
Referências
- ↑ (A. S. Costa) (CIA; SALGADO, 1995).
- ↑ (CIA; FUZATTO, 1999)
- ↑ PAIVA; ASMUS; ARAÚJO, 2001<ref>. O principal meio de disseminação da doença é através de sementes contaminadas externamente com conídios ou internamente com micélio dormente. Além disso, o patógeno sobrevive vários anos em solo contaminado <ref>(WATKINS, 1981)<ref>.<ref>CIA, E.; SALGADO, C.L. Doenças do algodoeiro (''Gossypium'' spp.). In: BERGAMIM FILHO, A.; KIMATI, H.; AMORIM, L. Manual de fitopatologia. São Paulo: Agronômica Ceres, 1995. v.2: Doenças das plantas cultivadas, p. 331-341. CIA, E.; FUZATTO, M.G.; GRIDI-PAPP, I.L.; SOAVE, J. Avaliação da intensidade da ramulose do algodoeiro através de inoculação artificial. In: REUNIÃO NACIONAL DO ALGODÃO, 2., 1982, Salvador. Resumos... Campina Grande: Embrapa Algodão, 1982. p. 241. PAIVA, F.A.; ASMUS, G.L.; ARAÚJO, A.E. Doenças In: EMBRAPA AGROPECUÁRIA OESTE. Algodão: tecnologia de produção. Dourados, 2001. p. 245-272. WATKINS, G.M. (Ed.). Compendium of cotton diseases. St. Paul: APS, 1981. 87 p.</li></ol></ref>