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Plínio de Arruda Sampaio - Wikipédia, a enciclopédia livre

Plínio de Arruda Sampaio

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Plínio de Arruda Sampaio (São Paulo, 26 de julho de 1930) é um intelectual e militante político brasileiro filiado ao PSOL. Formado em Direito pela USP em 1954, onde militou na Juventude Universitária Católica, da qual foi presidente, trabalhou como promotor público e participou da Ação Popular, organização católica com orientação de esquerda.

Índice

[editar] Entrada na Vida Pública

Durante o governo de Carvalho Pinto do Estado de São Paulo, Plínio foi indicado para a subchefia da Casa Civil. Em 1959, um ano após a eleição de Carvalho Pinto, Plínio tornou-se Coordenador do Plano de Ação do Governo, função que ocupou até 1962. Ainda no Governo Carvalho Pinto, foi Secretário dos Negócios Jurídicos, e entre 1961 e 1962 chegou a trabalhar na prefeitura da cidade de São Paulo como Secretário do Interior e Justiça.

Em 1962 foi eleito deputado federal pelo Partido Democrata Cristão e tornou-se membro da Comissão de Economia, da Comissão de Política Agrícola e da Comissão de Legislação Social. Principal liderança da ala esquerda do PDC, tornou-se relator do projeto de Reforma Agrária que integrava as Reformas de Base do governo João Goulart. Criou a Comissão Especial de Reforma Agrária e propôs um modelo de reforma que indignou os grandes latifundiários do Brasil. Com o Golpe de 1964 foi um dos 102 brasileiros cujos direitos políticos foram cassados nos primeiros dez dias de regime, pelo primeiro Ato Institucional.

[editar] Exílio e entrada no MDB

Exilou-se no Chile onde morou por seis anos, trabalhando como funcionário da FAO, indo morar no Estados Unidos da América em 1970, ocasião em que curso o Mestrado em Economia Agrícola em Cornell. Regressando ao Brasil em 1976, trabalhou na Fundação Getúlio Vargas, fundou o Centro de Estudos de Cultura Contemporânea, o Cedec, e engajou-se na campanha pela abertura do regime militar e pela anistia dos condenados políticos. Ao lado de outros intelectuais deo Cedec e do Cebrap, idealizou um partido à esquerda do MDB, e, ao lado de Almino Affonso, Francisco Weffort e Fernando Henrique Cardoso conversou com líderes emedebistas como Marcos Freire e Jarbas Vasconcelos. Paralelamente Plínio, Weffort e Almino lançaram a candidatura de Fernando Henrique para o Senado pela sublegenda do MDB, o acordo era de construir um novo partido de esquerda se Fernando Henrique ganhasse mais de um milhão de votos. Na concepção de Plínio, a nova agremiação seria um partido democrático e de massas com base popular e programa socialista, organizado em núcleos de base; porém, a idéia de criar um novo partido foi abortada pela mudança de planos de Fernando Henrique, que após se eleger suplente de senador pelo MDB em 1978 declarou como prioridade o fortalecimento dessa legenda, apesar do compromisso firmado com Plínio, Almino, e Weffort de construir um novo partido. Fernando Henrique chegou a receber 1.600.000 votos, derrotando o candidato da Arena Claúdio Lembo, assim conquistando a suplência do senador eleito Franco Montoro. Muito embora tivesse combinado com Plínio de construir um partido socialista caso atingisse a marca do milhão de votos, o que demonstraria viabilidade eleitoral de candidatos de esquerda, Fernando Henrique alegou que se cumprisse o combinado estaria encorajando o divisionismo. Plínio, perplexo com a inversão de prioridades do colega, rompeu com o MDB.

[editar] A fundação e trajetória no PT (1980-2005)

Decepcionados com a atitude de Fernando Henrique, Plínio e Weffort entraram para o PT em 1980, data da fundação dessa agremiação de orientação socialista. Plínio foi o autor do estatuto do partido, e um dos idealizadores do seus núcleos de base, e em 1982 candidatou-se a deputado federal por São Paulo, tornando-se primeiro suplente (viria a ocupar o cargo quando o deputado Eduardo Suplicy se desligou para disputar a prefeitura de São Paulo). Em 1986 foi eleito deputado federal constituinte, com 63.899 votos, o segundo mais votado do PT (depois de Luiz Inácio Lula da Silva) e 27o. mais votado de SP. Como deputado constituinte ficou nacionalmente conhecido ao propor e defender um modelo constitucional de reforma agrária que visava acabar com os latifúndios; além disso, tornou-se o único deputado petista a presidir uma Comissão de Trabalho.

Durante a Constituinte, foi membro da Comissão de Redação, da Comissão de Sistematização, da Comissão da Organização do Estado, e da Subcomissão de Municípios e Regiões, que presidiu. Fez parte do bloco suprapartidário de articulação da Igreja Católica, como membro da Comissão de Acompanhamento da CNBB na Constituinte. Foi ainda vice-líder da bancada do PT em 1987, e substituiu Luís Inácio Lula da Silva na liderança em 1988, exercendo a função até 1990.

Candidatou-se a governador do Estado de São Paulo em 1990 mas foi derrotado pelo Secretário de Segurança Pública Luiz Antônio Fleury Filho, candidato do PMDB ostensivamente apoiado pelo governador Orestes Quércia.

[editar] A saída para o PSOL (2005)

Após desligar-se do Partido dos Trabalhadores, do qual foi um dos fundadores e mais históricos dirigentes, ingressou no Partido Socialismo e Liberdade. Ele não concordou com o rumo político que o PT tomou, por isso se desligou do partido. Plínio chegou a dizer que o programa político do PT estava idêntico ao do PSDB, no debate de primeiro turno das eleições para governador do estado de São Paulo no qual concorreu em 2006.

[editar] Atuação nos movimentos sociais

Plínio de Arruda Sampaio é um dos mais respeitados intelectuais de esquerda da Igreja Católica e também um do mais árduos defensores da Teologia da Libertação entre o laicato; suas posições fortes em defesa da reforma agrária também o tornam muito querido pelos movimentos sociais de trabalhadores sem-terra.

Desde 1996, é diretor do jornal Correio da Cidadania, veículo de imprensa independente da cidade de São Paulo.

Em 2007 apesar dos seus 76 anos, participou ativamente da histórica passeata na avenida paulista organizada no dia 08 de março, pelos direitos da mulher trabalhadora e contra o imperialismo do presidente norte-americano George W. Bush.


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