Pecuária e sustentabilidade
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A relação entre a pecuária e insustentabilidade ambiental se dá na medida em que a prática da pecuária demanda um consumo de recursos hídricos cerca de 5 vezes maior do que o necessário para se produzir a mesma quantidade cereais, de acordo com estudo realziado pela FAO. Além disso, Dados do Banco Mundial também demonstram que o Índice de Desenvolvimento Humano das cidades com grandes rebanhos são similares aos dos países mais pobres do mundo.[1]
[editar] Pecuária no Brasil
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, no Brasil a pecuária é o grande motor de desmatamento da Amazônia. Cerca de 75% da área desmatada na região é ocupada pela pecuária, sendo 70 milhões de bovinos.[2] Nesse sentido, o vegetarianismo aparece como uma saída possível para a solução do problema. Se num primeiro momento o principal argumento da maior parte dos vegetarianos era o dos direitos dos animais, agora há ainda a questão da sustentabilidade. De acordo com o biólogo estadunidense Edward Wilson, da Universidade Harvard, só será possível alimentar a população mundial no fim do século se todos forem vegetarianos.[3] A questão pode ser traduzida em termos matemáticos: se por um lado a produção de grãos de uma fazenda com 100 hectares pode alimentar 1.100 pessoas comendo soja, ou 2.500 com milho, por outro, a mesma área agrícola utilizada na ração bovina ou pasto, a carne produzida a partir de alimentaria o equivalente a oito pessoas.
[editar] Ligações externas
- Pecuária é motor de desmatamento da Amazônia, diz secretário do MMA (em português)
- Vegetarianismo a favor do meio ambiente (em português)
- Brasil vive efeito destrutivo dos biocombustíveis, diz "Time" (em português)