Partido Liberal (Brasil)
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O Partido Liberal (PL) foi um partido político brasileiro, fundado pelo falecido deputado federal Alvaro Valle, com uma orientação politicamente conservadora[carece de fontes ].
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[editar] História
Foi fundado em 1985, e participou das eleições municipais e da Constituinte no ano seguinte, com registro provisório. Seu número eleitoral é o 22 e obteve registro permanente em 25 de fevereiro de 1988. Nesse ano, lançou como candidatos as prefeituras de São Paulo, e Rio de Janeiro, respectivamente, João Mellão Neto, e Alvaro Valle.
No ano de 1989 o partido lança Guilherme Afif Domingos como candidato à presidência, com uma plataforma neoliberal. Quando começou a crescer nas pesquisas, passou a ser atacado pelos adversários que acusavam o candidato de ligações com o malufismo e com a ditadura militar. Ficou em sexto lugar, no final da eleição.
[editar] Eleições de 2002
O Partido Liberal se coligou nas eleições brasileiras de 2002 junto ao PT, PCB e PC do B no pleito que elegeu Luís Inácio Lula da Silva (do PT) como presidente da República e José Alencar (do PL) como vice-presidente.
Durante os debates da reforma eleitoral (que até o momento não ocorreu), o PL incorporou, em 2003, o PGT e o PST.
[editar] Escândalo do Mensalão
Envolvido, em 2005, nas denúncias que ficaram conhecidas como Escândalo do Mensalão, o partido negou ter participado de tal esquema durante certo tempo. No entanto, no dia 1º de agosto, seu presidente, Valdemar Costa Neto, renuncia ao cargo de deputado federal, admitindo em seguida estar envolvido em tal forma de corrupção. Seu líder na Câmara, Deputado Sandro Mabel (GO) também se viu envolvido, mas escapou da cassação, na votação do Plenário.
[editar] Fusão
Em 21 de dezembro de 2006 é anunciada a fusão do PL com outra sigla, o Partido de Reedificação da Ordem Nacional (PRONA), liderado por Enéas Carneiro, formando uma nova sigla, que passa a manter o número eleitoral do PL (22). Assim foi criado o Partido da República (PR).