Padres do Deserto
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Os Padres do Deserto foram anacoretas e cenobitas que viveram no deserto do Egito a partir do século III. Sua espiritualidade era simples e profunda e consistia em buscar a Deus no silêncio, na oração contemplativa, na meditação da Palavra, na penitência, e na guarda do coração e dos pensamentos.
Paulo de Tebas é o primeiro eremita do qual se tem notícia, a estabelecer a tradição do ascetismo e contemplação monástica e Pacômio de Tebaida é considerado o fundador do cenobitismo. Ao final do século III Santo Antão do Deserto orienta colônias de eremitas na região central. Brevemente esse santo se tornou o modelo do recluso herói religioso para a Igreja Oriental.
Esses primitivos monásticos atrairam um grande número de seguidores aos seus retiros austeros, por meio de sua influência simples, concentrada na busca de união com Deus. Os Padres do Deserto eram frequentemente solicitados para direção espiritual e conselho.
O Concílio Vaticano II mostrou direcionamento na renovação da teologia à luz de suas fontes no Evangelho e nos Padres da Igreja, do Oriente e Ocidente e dos Padres do Deserto (Unitatis Redintegratio 15ss).