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O Passado e o Presente - Wikipédia, a enciclopédia livre

O Passado e o Presente

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Índice

O Passado e o Presente
Portugal Portugal

1971 ı



Idioma Português


O Passado e o Presente (1971) é um filme português de Manoel de Oliveira. A obra assinala o seu regresso aos écrans, seis anos depois da sua última passagem, com O Pão, de 1966.


O filme estreou nos cinemas Condes e Apolo 70, em Lisboa, a 26 de Fevereiro de 1972.

[editar] Ficha sumária

[editar] Sinopse

«Lúcia é cortejada por António, da mesma classe social, embora guarde memória amorosa de Francisco, um marginal meio aventureiro. Ausente há longo tempo, Francisco manda recado a Lúcia do seu regresso, por Maldevivre, um vagabundo, mas é liquidado por um gangue, talvez em ajuste de contas. Lúcia espera pois, em vão, no dia e local marcado numa praia deserta, até saber da sua morte, por Maldevivre, o que o faz perder as possibilidades de evasão para um mundo que, não sendo o seu, a atrai. Desencantada, Lúcia curva-se perante a ordem de valores que António representa. Enquanto só, mas não o único, Maldevivre continua à espera que a raiva cresça e rebente». Fonte - citação : José de Matos-Cruz em O Cais do Olhar, ed. Cinemateca Portuguesa, 1999.

[editar] Enquadramento histórico

O Passado e o Presente marca o reinício da actividade de Oliveira como realizador, no género da ficção. Antes, tinha-se dedicado mais ao documentário. Embora sendo originais alguns dos filmes que antes realizou, só a partir de então a sua obra se distinguirá pela permanência e evolução de um estilo pessoal em que ele mistura a arte do cinema e a arte do teatro e que se caracteriza por um abandono do realismo, que se converte nele em retrato de traços alegóricos e expressionistas, ilustrando, com algum picante, figuras-tipo da sociedade portuguesa.

Essa opção teria influências profundas em discípulos como Alberto Seixas Santos (Brandos Costumes1974), João César Monteiro (Veredas – 1977), João Botelho (Conversa Acabada1980) e alguns outros.

"O Passado e o Presente" é, nas palavras de Manoel Oliveira, a "tetralogia dos amores frustrados", que ele continuou com Benilde, ou a Virgem-Mãe, Amor de Perdição e Francisca.

Foi, também, o primeiro filme produzido pelo Centro Português de Cinema, apoiado e financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian, onde, desde 1969 e durante 22 anos, trabalhou João Bénard da Costa, como responsável pelo Sector de Cinema, departamento inserido no Serviço de Belas-Artes. Bénard da Costa, crítico e historiador da sétima arte e futuro director da Cinemateca Portuguesa, marca a sua primeira presença nos filmes de Oliveira, neste como simples figurante, depois como bom actor.

A ante-estreia do filme teve lugar no Grande Auditório da Fundação, a 25 de Fevereiro de 1972, numa sessão solene com a presença do Presidente da República, Américo Thomaz, e de quase todas as ilustres personalidades do governo marcelista. Os 1500 lugares da sala esgotaram. Este evento, não só como gesto simbólico mas também como acto cultural e político, teria consequências bastante importantes para ao futuro do cinema em Portugal.

O acontecimento caracteriza-se por duas assinaláveis circunstâncias. A «assumida teatralidade» do filme foi, logo às primeiras, vista como defeito, como total ausência de trabalho de direcção de actores, como «desconchavo» imperdoável. Entre fãs e detractores instalou-se dura polémica. Oliveira, em filmes que se seguiram, continuou reincidindo, acabando por provar que era o estilo que explicava o defeito. A razão ultrapassou fronteiras e alguns dos críticos franceses dos “Cahiers du Cinema” que, gratos à contribuição generosa de um país de bons leitores, acabou também por reconhecer o defeito como qualidade, coisa de que outros iriam sair beneficiados, reincidindo no mesmo «desconchavo», cada um a seu modo. A segunda notável circunstância foi a de o produtor Paulo Branco se ter interessado muito pela originalidade da obra de Oliveira, que via como promissora e favorável ao seu papel de futuro mediador da indubitável dúvida. Produziria um número apreciável de obras do invicto autor, sem constrangimentos. Oliveira prosseguiria tranquilamente na sua viagem até ao fim do mundo.

[editar] Ficha artística

  • Maria de Saisset (Vanda)
  • Manuela de Freitas (Noémia)
  • Bárbara Vieira (Angélica)
  • Alberto Inácio (Ricardo-Daniel)
  • Pedro Pinheiro (Firmino)
  • António Machado (Maurício)
  • Duarte de Almeida (Honório)
  • José Martinho (Fernando)
  • Alberto Branco (médico)
  • Guilhermina Pereira (criada)
  • Agostinho Alves (jardineiro)
  • Pedro Efe (motorista)
  • António Beringela (cangalheiro)
  • Carlos Sousa (padre)
  • Cândida Lacerda (mulher do cemitério)

[editar] Ficha técnica

  • Realizador: Manoel de Oliveira
  • Assistente de realização: Américo Patela
  • Director de produção: Ernesto de Oliveira
  • Assistente de produção: José Manuel de Oliveira
  • Pós-produção: Henrique Espírito Santo (Madrid)
  • Dir. Fotografia: Acácio de Almeida
  • Assistente de imagem: Mário Ferreira
  • Anotadoras: Celeste Ferrari e Maria João Lagrifa
  • Maquinistas: Fernado Gomes e Vasco Sequeira
  • Iluminação: Óscar Cruz, Calos Sequeira, Júlio Sequeira, Carlos Pereira e Abel Alves
  • Caracterização: Conceição Madureira
  • Decoração: Zeni d’Ovar
  • Assistente de decoração: Jorge Fonseca Castelar
  • Cenários: J.M. Cardoso
  • Vestuário: Cravo e Canela
  • Montagem: Manoel de Oliveira
  • Assistente de montagem: Noémia Delgado
  • Música: Felix Mendelssohn
  • Director de produção: Ernesto de Oliveira
  • Laboratório de imagem: Tóbis Portuguesa e Ulyssea Filme
  • Laboratório de som: Valentim de Carvalho

[editar] Ver também

[editar] Ligações externas


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