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Noel Rosa - Wikipédia, a enciclopédia livre

Noel Rosa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Noel de Medeiros Rosa (Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 1910Rio de Janeiro, 4 de maio de 1937) foi um sambista, cantor, compositor, bandolinista, violonista brasileiro e um dos maiores e mais importantes artistas da música no Brasil. Foi responsável pela união do samba do morro com o do asfalto. Fato este que mudaria para sempre, não só o samba, mas a história da música popular brasileira.

Índice

[editar] Biografia

Noel nasceu de um parto difícil em que o uso do fórceps pelo médico causou-lhe um afundamento da mandíbula que o marcou por toda a vida. Criado no bairro carioca de Vila Isabel, filho do comerciante Manuel Garcia de Medeiros Rosa e da professora Martha de Medeiros Rosa, Noel era de família de classe média, tendo estudado no tradicional Colégio São Bento de 1913 a 1918.

Adolescente, aprendeu a tocar bandolim de ouvido e tomou gosto pela música - e pela atenção que ela lhe proporcionava. Logo, passou ao violão e cedo tornou-se figura conhecida da boemia carioca. Entrou para a Faculdade de Medicina, mas logo o projeto de estudar mostrou-se pouco atraente diante da vida de artista, em meio ao samba e noitadas regadas à cerveja. Noel foi integrante de vários grupos musicais, entre eles o Bando dos Tangarás, ao lado de João de Barro (o Braguinha), Almirante, Alvinho e Henrique Brito.

Em 1929, Noel arriscou as suas primeiras composições, "Minha Viola" e "Toada do Céu", ambas gravadas por ele mesmo. Mas foi em 1930 que o sucesso chegou, com o lançamento de "Com que roupa?", um samba bem-humorado que sobreviveu décadas e hoje é um clássico do cancioneiro brasileiro. Noel revelou-se um talentoso cronista do cotidiano, com uma seqüência de canções que primam pelo humor e pela veia crítica. Noel também foi protagonista de uma curiosa polêmica travada através de canções com seu rival Wilson Batista. Os dois compositores atacaram-se mutuamente em sambas agressivos e bem-humorados, que renderam bons frutos para a música brasileira, incluindo clássicos de Noel como "Feitiço da Vila" e "Palpite Infeliz". Entre os intérpretes que passaram a cantar seus sambas, destacam-se Mário Reis, Francisco Alves e Aracy de Almeida.

Noel teve ao mesmo tempo algumas namoradas. Casou-se em 1934 com Lindaura, mas era apaixonado mesmo por Ceci, a dama do cabaré. Passou os anos seguintes travando um batalha contra a tuberculose. A boemia, porém, nunca deixou de ser um atrativo irresistível para o artista, que entre viagens para cidades mais altas em função do clima mais puro, sempre voltava para o samba, a bebida e o cigarro. Mudou-se para Belo Horizonte e de lá escreveu ao seu médico, Dr. Graça Melo:

Já apresento melhoras,
Pois levanto muito cedo
E deitar às nove horas
Para mim é um brinquedo.
A injeção me tortura
E muito medo me mete,
Mas minha temperatura
Não passa de trinta e sete!
Creio que fiz muito mal
Em desprezar o cigarro
Pois não há material
Para o exame de escarro!

Trabalhou na Rádio Mineira e entrou em contato com compositores amigos da noite, como Rômulo Pais, recaindo sempre na boêmia. De volta ao Rio, jurou estar curado. Faleceu em sua casa no bairro de Vila Isabel no ano de 1937, aos 26 anos, em conseqüência da doença que o perseguia desde sempre.

[editar] Bibliografia

Dentre os livros a respeito do artista, duas obras são de grande importância para se estudar Noel Rosa: "No Tempo de Noel Rosa", escrita pelo amigo Almirante, e a essêncial "Noel Rosa: Uma Biografia" de João Máximo e Carlos Didier.

Outros livros
  • Noel Rosa: Língua e Estilo (Castellar de Carvalho e Antonio Martins de Araujo)
  • Songbook Noel Rosa 1, 2 e 3 (Almir Chediak)
  • Noel Rosa: Para Ler e Ouvir (Eduardo Alcantara de Vasconcellos
  • O Jovem Noel Rosa (Guca Domenico)

[editar] Cinema

[editar] Filmes sobre Noel

Ver artigo principal: Noel - Poeta da Vila

Noel Rosa já foi retratado como personagem no cinema e na televisão, interpretado por Chico Buarque no filme "O Mandarim" (1995) e Rafael Raposo no filme "Noel - Poeta da Vila" (2006).

O primeiro longa-metragem sobre o compositor, "Noel - Poeta da Vila", foi baseado na biografia de Máximo e Didier e dirigido por Ricardo van Steen. Teve sua estréia no Festival de Cinema do Rio de Janeiro em 2006 e na 30ª Mostra de Cinema de São Paulo. Entrará em circuito em agosto de 2007, ano em que vai se comemorar os 70 anos de morte do poeta do samba.

Antes deste filme , outros filmes, de curta e média-metragem, foram realizados sobre Noel Rosa. O próprio Ricardo Van Steen, realizador de "Noel, Poeta da Vila", dirigiu um curta-metragem, "Com Que Roupa?" (1997), com Cacá Carvalho no papel de Noel Rosa.

Rogério Sganzerla (1946-2004), um dos principais nomes do chamado Cinema Marginal, era fascinado pela vida e obra de Noel Rosa, e planejava fazer o seu próprio longa-metragem. O projeto acabou não vingando, mas durante esta espera, realizou dois documentários, um de curta-metragem, "Noel Por Noel" (1978), e um de média-metragem, "Isto É Noel Rosa" (1991).

Em "O mandarim" (1995) - uma representação experimental da vida do cantor Mário Reis - Júlio Bressane (outro representante do Cinema Marginal) chama Chico Buarque para interpretar Noel Rosa.

Em 1994, Alexandre Dias da Silva descobre um filme raríssimo - o curta-metragem "Vamo Falá do Norte" (1929), de Paulo Benedetti, com a única imagem filmada de Noel Rosa, junto com o Bando de Tangarás - e, com texto de José Roberto Torero e cenas de cinejornais e filmes de 1929, realiza o curta-metragem "O Cantor de Samba".

No mesmo ano, Noel Rosa se torna personagem do curta-metragem de ficção "Bar Babel", realizado no Paraná por Antônio Augusto Freitas.

Em 1998,Antonio Paiva Filho escreve e dirige, em vídeo, uma ficção inspirada no célebre samba de Noel Rosa "Coração", presente mesmo no título: "A Paixão Faz Dor no Crânio Mas Nâo Ataca o Coração"

E em 1999, André Sampaio realiza uma ficção experimental, "Polêmica", a partir da famosa polêmica musical entre Noel Rosa e Wilson Batista.

[editar] Trilhas Musicais para o Cinema

Antes de ser tema de filmes, a música de Noel Rosa esteve presente em um sem-número de filmes brasileiros.

Mesmo enquanto o Poeta da Vila ainda era vivo: na comédia musical "Alô, Alô, Carnaval", de Adhemar Gonzaga (produção Cinédia - 1936), duas marchas de carnaval de Noel Rosa estavam em sua trilha sonora: "Pierrot Apaixonado" (parceria com Heitor dos Prazeres) e "Não Resta a Menor Dúvida" (parceria com Hervé Cordovil).

No mesmo ano, compôs seis músicas, em parceria com Vadico, para o filme "Cidade-Mulher", de Humberto Mauro (produção Brasil-Vita): a música-título do filme (interpretada por Orlando Silva), "Dama do Cabaré", "Tarzan, O Filho do Alfaiate", "Morena Sereia", "Numa Noite À Beira-Mar" e "Na Bahia".

Outros filmes de destaque com músicas de Noel Rosa em sua trilha sonora foram os realizados por Carlos Alberto Prates Correia, outro grande admirador de sua música: em "Perdida" (1975), a gravação original de "Quem Dá Mais?" (1932), na voz do próprio Noel Rosa, serve de fundo para uma cena... digamos... didática, passada num bordel.

Em "Cabaret Mineiro" (1980) - grande premiado no Festival de Gramado de 1981 - "Pra Esquecer" - com Tavinho Moura e regional - e "Nunca... Jamais!" - com Tavinho Moura, Silvia Beraldo e regional - tem a mesma função de reforço da ironia em duas seqüencias do filme.

[editar] Canções

Wikisource
O Wikisource tem material relacionado a este artigo: Noel Rosa

Foram mais de trezentas composições criadas por Noel, destacando-se:



BIOGRAFIAS

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[editar] Ligações externas

O poeta da Vila, por Urariano Mota, em http://www.samba-choro.com.br/debates/1086273409

Wikiquote
O Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre: Noel Rosa.
Outras línguas


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