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Nibelungenlied - Wikipédia, a enciclopédia livre

Nibelungenlied

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Primeira página do manuscrito C (aprox. 1220)
Primeira página do manuscrito C (aprox. 1220)

A Canção dos Nibelungos (Das Nibelungenlied, em alemão) é um poema épico datado da Idade Média. Ele foi feito no século 13 e é escrito no idioma popular da época, o Médio-Alto Alemão. O título, pelo qual é conhecido desde sua redescoberta no século 18, deriva da linha final em uma das duas principais versões do texto: hie hât daz mære ein ende: daz ist der Nibelunge liet ("aqui acaba a história: essa é a Canção dos Nibelungos."). Ao lado da Canção dos Nibelungos há em escrita à mão medieval uma explicação formal e independente que parece recapitular e dar continuidade ao acontecimento, o Klage (lamentação).

Índice

[editar] Fontes do manuscrito

O poema em suas várias formas escritas ficou perdido no fim do século 16, mas foi redescoberto durante o século 18. Na atualidade, há trinta e cinco manuscritos conhecidos da Canção dos Nibelungos e suas variantes. Onze desses manuscritos estão essencialmente completos, e vinte e quatro em várias fragmentos, incluindo uma versão em holandês (manuscrito T). O texto contém aproximadamente 2400 stanzas em 39 Aventiuren.

Em forma e conteúdo, as fontes do manuscrito têm uma tendência a desviar-se significativamente umas das outras. Filologistas e acadêmicos costumam designar três principais grupos genealógicos para a oferta inteira de manuscritos disponíveis, com duas versões primárias comprimindo as cópias mais velhas conhecidas: AB e C. Essa separação é aplicada em virtude das assinaturas anexadas aos manuscritos A, B e C.

O método de categorização das fontes do manuscrito foi desenvolvido por Karl Lachmann, um renomado filologista do século 19, em seu trabalho entitulado "Der Nibelunge Noth und die Klage nach der ältesten Überlieferung mit Bezeichnung des Unechten und mit den Abweichungen der gemeinen Lesart" (Berlin : Reimer, 1826).

[editar] Essência histórica

A Canção dos Nibelungos é uma implementação medieval alemã do Mito dos Nibelungos, cuja origem retoma as heróicas épocas das migrações germânicas. A quintessência histórica do mito está na destruição do reino da Burgúndia na região de Worms com ajuda de tropas de apoio hunas. Outros acontecimentos históricos que provavelmente desempenham um papel importante são a batalha na casa dos Merovíngios entre Brunichild e Fredegunge assim como o casamento entre Átila e a princesa búrgunda Ildikó.

[editar] O Autor e o Desenvolvimento do texto

O autor de A Canção dos Nibelungos não é indicado no texto. Isso tem relação com o tipo de convenção do épico, que não acentua a contribuição pessoal do poeta, mas sim destaca a raiz do material falado na tradição oral. Para falar a verdade, até hoje ainda não foi esclarecido se já houve uma única „versão original“ (e conseqüentemente um único autor), ou se envolveu anteriormente algum redator ou um ou mais recitadores antigos de tradição oral.

Anexo à Canção dos Nibelungos, a Lamentação dos Nibelungos também é explicada no desenvolvimento do conto. É importante para a compreensão do épico excluir o conteúdo do mito como fato real. No texto é indicado um "Senhor Conrado", que o Bispo de Passau aponta pela transcrição como testemunha ocular dos acontecimentos. Acredita-se que isso ilustra a referência honória a um provável promotor Wolfger, o sagrado Bispo Pilgrim de Passau (971-991).

Noite do casamento de Gunther (Johann Heinrich Füssli 1807)
Noite do casamento de Gunther (Johann Heinrich Füssli 1807)

[editar] Procura por um Autor

O estudo da Canção dos Nibelungos é desde sempre associado a uma busca basicamente desesperada pelo nome do autor. Nos últimos séculos a ciência abandonou essa busca. Particularmente desde as pesquisas de Michel Foucault sobre a fixação involuntária pelo autor, ficou claro que o anonimato é um aspecto inaceitável somente para os leitores do presente. Essa compulsão por atribuições é imprópria à literatura da Idade Média, especialmente aos épicos oralmente difundidos. Hoje em dia isso é trabalho para os estudiosos da Idade Média, que apontam e descrevem a poesia e sua formas de existência (como por exemplo, a falta de autoria).

Sobretudo pesquisas de cunho popular-científico e de caráter intimista tiveram, no curso do tempo, a intenção de conectar a Canção dos Nibelungos praticamente a todas as pessoas entre 1180 e 1230 na região da Baviera e Áustria. Ainda nos dias de hoje, nomes são regularmente levantados. Invariavelmente trata-se metodicamente de teses estrangeiras suspeitas, que não confrontam discussões em jornais comerciais autorizados. Pertencem a esse grupo, por exemplo:

  • Konrad von Fußesbrunnen (Feuersbrun, baixa Áustria). Ele é o autor de 3.000 rimas do trabalho de sua autoria "Die Kindheit Jesu" (A infãncia de Jesus) e trabalhou em Passau.
  • Bligger von Steinach
  • uma freira desconhecida (Berta Lösel-Wieland-Engelmann).
  • Walther von der Vogelweide

[editar] Forma e Língua

A Canção dos Nibelungos é poematizada em estrofes cantadas divididas em quatro partes (hoje denominadas estrofes dos nibelungos), cuja melodia não se permite reconstruir. Essa forma métrica é uma característica dos épicos. Épicos cantados diferem da ficção cortês e palaciana da mesma época, principalmente dos romances antigos que são, quase sem exceção, mantidos em versos com pares de rimas. A esse respeito, a Canção dos Nibelungos foi mais "arcaica" do que a "moderna" literatura de cavaleiro de Hartmann von Aue, Gottfried von Straßburg e Wolfram von Eschenbach.

As cerca de 2.400 estrofes da Canção dos Nibelungos estão subdivididas em 39 aventuras.

Sobre a língua é possível encontrar um dilema de duas faces: Não somente a fenda entre as tradições de improvisações orais e literalização (oralidade vs. escrita) tinham a intenção de serem evitadas; além disso, tenta adaptar a cultura mítica-heróica da antigüidade germânica a um meio que seguia essencialmente as rédeas cristãs-nobres. A essência do mito dos Nibelungos deve ter passado adiante oralmente durante 700 anos. A partir daí surgiram incontáveis variantes da história; diferentes círculos míticos foram atados uns aos outros, figuras mudavam de papel e assim em diante. Nenhum desejo de algum autor pôde fixar ou formar conscientemente o material. Na região onde o alemão era falado não se tinha ainda tentado antes de 1200 uma transcrição desse mito para uma forma literária escrita. Assim mostra a Canção dos Nibelungos - como pioneira de uma nova tradição literária - tanto (em relação ao conteúdo) os vestígios de sua ante-história sem autor como (oralmente falando) os vestígios da poesia de contar histórias oralmente; mas ao mesmo tempo mostra traços do "grande" livro épico de história antiga, pelo qual o processo de escrita certamente se orientou.

Muitas cenas conhecidas do mito, como a luta dos dragões do jovem Siegfried, por exemplo, emergem na própria canção na forma de citações; a ante-história inteira é tomada por conhecida. A Canção é estilisticamente caracterizada pelos pretensões da recitação oral, pois a fala do cotidiano mistura-se à alta língua igualmente, como já outrora o vocabulário histórico e os conceitos contemporâneos do início do século 13. É inútil procurar-se por tons de alta literatura e construções complicadas. Muito antes encontramos longas enumerações, recorrentes formulações e descrições fáceis, quase distantes, através do contador, que cita a sí próprio apenas em poucos lugares.

[editar] A História

A Canção dos Nibelungos é constituída de duas partes: Na primeira parte está a morte de Siegfried, na segunda a vingança de sua esposa Kriemhild na ponto central. A região é o reino dos burgundos no Reno, assim como (na segunda parte) o sudeste da Alemanha e a região do Donau, atual Áustria e Hungria.

Na côrte do rei em Worms mora Kriemhild junto com seus três irmãos Gunther, Gernot, Giselher. Sigfried, filho de um rei de Xanten, aparece e desafia Gunther.

A versão literária do século 12 tematiza por meio das pessoas diferentes conceitos da sociedade feudal: Sigfried encarna o clássico nobre, cuja dominância é baseada na autoridade. O rei Gunther representa um senhor cuja força baseia-se no ministério e que delega a força pela autoridade. O conflito central dá-se entre vassalismo e uma moderna sociedade feudal, que não mais ou apenas em parte representa o sistema feudal.

A primeira parte introduz o papel principal de Siegfried von Xanten, um herói invencível, equipado pra isso com todos os tipos de impressionantes recursos. Ele se banha no sangue do dragão, que antes guardava a horda, para tornar-se invencível. Um lugar de seu dorso permanece porém maculável, já que uma folha de limo protegeu essa parte no banho.

A posição de Siegfried em comparação com rei de Worms é clara: Siegrfried é uma conexão e um aliado de Worms. A situação fica difícil de primeira, após ele ter decidido ajudar Gunther no recrutamento. Brunhild deseja poder destruí-la na luta. Gunther só consegue isso com a ajuda de Siegfried.

Siegfried o ajuda escondido sob um capuz mágico, ele finge ainda ser um vassalo de Gunther, com o conhecimento dos acompanhantes (Gunther, Hagen e Dankwart). Para aperfeiçoar tal ilusão, ele guia o cavalo de Gunther para todo mundo ver como um plebeu em rédeas. Desse modo acredita Brunhild que Siegfried é um seguidor de Gunther. Para não comprometer o casamento (com isso também a união política Gunther-Brunhild), ela não pode vir a saber que ela está entregue a essa fraude. Ainda anos depois, Brunhild incita sempre a pergunta por uma eventual vassalidade de Siegfried. Seu casamento com sua irmã adotiva Kriemhild aparece para ela como uma quebra de contrato.

Na noite do casamento (em Worms), Brunhild acorrenta Gunther a um gancho na parede. Primeiro Siegfried subjuga Brunhild na segunda noite - novamente com a ajuda do capuz mágico. Com isso, ele rouba o anel e o cinto dela, os sinais clássicos para uma defloração bem-sucedida, embora seja explicitamente enfatizado que o próprio Gunther desvirginou sua mulher.

Muitos anos depois - onde é importante levar em consideração que as datas nos épicos alemães devem ser entendidas apenas como referências - Gunther convida, através do pedido de sua esposa, Siegfried e Kriemhild para Worms.

[editar] Adaptações

A Canção dos Nibelungos, a saga Thidreks e a saga Völsunga serviram como material para a obra de Richard Wagner O Anel dos Nibelungos. Já foi erroneamente descrito como a inspiração para a obra de J. R. R. Tolkien O Senhor dos Anéis.

Em 1924, o épico foi transformado em uma série de dois filmes, a saber; Die Nibelungen: Siegfrieds Tod e Die Nibelungen: Kriemhilds Rache, do diretor alemão Fritz Lang. O roteiro foi escrito por Thea von Harbou. Mais remakes foram feitos em 1966.

[editar] Veja também

[editar] Edições

[editar] Ligações externas

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