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Mata ciliar - Wikipédia, a enciclopédia livre

Mata ciliar

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Mata ciliar é a designação dada à vegetação que ocorre nas margens de rios e mananciais. O termo refere-se ao fato de que ela pode ser tomada como um espécie de "cílio", que protege os cursos de água do assoreamento.

Mata ciliar, uma variante de cerrado, é composta por por vegetação mais frondosa. Ocupa áreas de vales úmidos ao longo de cursos de água, em solos aluvionados por conta erosão. Meliaceae, Euphorbiaceae, Moraceae, Lauracea, entre outras, fazem parte do grupo de espécies existentes nessa vegetação. É também importante no processo de barragem de detritos e para estabilização de barrancos.

Floresta que se mantêm verde durante o ano todo (não perde as folhas durante a estação seca) que acompanha os córregos e riachos da região Centro-Oeste do Brasil. Apresentam árvores com altura entre 20 e 30 metros. Esta fisionomia é comumente associada a solos hidromórficos, com excesso de umidade na maior parte do ano devido ao lençol freático superficial e grande quantidade de material orgânico acumulado, propiciando e decomposição que confere a cor preta característica desses solos (tipo de Cerrado).

A mata ciliar é encontrada ao longo do curso dos rios e tem uma fisiologia dos diversos biomas existentes, mesmo não estando diretamente ligada a eles. As espécies arbóricas apresentam diferenciações sutis que só são percebidas por um bom especialista em Taxonomia.

Essas formações arbóricas variam de acordo com a região onde se encontram e a vegetação que predomina no local. Podendo ser encontradas do norte ao sul do Brasil, apresentam uma notável biodiversidade arbórica.

“... todas essas florestas associadas a curso d’água tem uma estrutura e funcionalidade ecossistemática, aparentemente similar. No entanto elas diferem fundamentalmente entre si, pela sua composição taxonômica, conforme o domínio a região e até a altitude em que são encontradas...". (Rodrigues e Filho, 2001).

Esses tipos de mata são considerados por muitos um verdadeiro mosaico, pois podem ocorrer de uma forma ou de outra em todas as regiões do país. Esse tipo de mata também influencia na forma que existirá naquela região de predominância da mata ciliar. Para entender melhor sobre esses aspectos observaremos algumas características do solo, da bacia hidrográfica e de outros elementos existentes durante o curso das águas, que influencia diretamente nas características das espécies arbóricas existentes nestes locais.

Índice

[editar] Legislação

Considerada pelo Código Florestal Federal como "área de preservação permanente", com diversas funções ambientais, devendo respeitar uma extensão específica de acordo com a largura do rio, lago, represa ou nascente.

[editar] Nomenclatura

Como vimos inicialmente, as formações arbóricas existentes na beira dos rios se modificam conforme as necessidades que os locais onde elas se encontram pedem. Mas também há diferença nos nomes a que se dá a essas formações.

Essas matas de modo geral são chamadas de “formação ribeirinha” tem sido comum em algumas literaturas por suas características edáficas (floresta de brejo, de várzeas ou aluvial). As comunidades ribeirinhas que vivem perto destas áreas de mata ciliar muitas vezes chamam essas áreas por nomes são caracterizadas pelas espécies que predominam no local (cocais, buritizais etc).

Dentro dessa nomenclatura podemos encontrar o temo “floresta de galeria” que são encontradas nas regiões onde não há formação florestal como cerrado, caatinga, entre outros. Quando essas formações ocorrem em locais onde os solos são encharcados podemos definir como “floresta paludosa”.

Dessas denominações que são bastante usadas em publicações sobre formações ribeirinhas outras denominações são dadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) no sistema fisionômico ecológico apresentou vários aspectos interessantes dentre eles destacamos:

  1. Nas florestas ribeirinhas há uma subdivisão com características ambientais na forma de relevo, sendo acrescentadas ao termo aluvial no final dessas denominações (Floresta Ombrófita Densa Aluvial)
  2. A criação de uma categoria para as formações primárias (não antrópico*), no nível das Regiões Fitoecológicas podendo assim ser chamadas de “formações pioneiras” com influência fluvial nessas áreas para as áreas de restinga são chamadas de “vegetação com influência marinha”, para as áreas de manguezais e campos sulinos “vegetação com influência fluvio marinha”.

Encontram-se também transições de solo, de vegetação e de um grande gradiente de umidade do solo, que impõem o tipo de vegetação. As matas ciliares são sistemas que funcionam como reguladores do fluxo de água, sedimentos e nutrientes entre os terrenos mais altos da bacia hidrográfica e o ecossistema aquático.

Essas matas desempenham o papel de filtro, o qual se situa entre as partes mais altas da bacia hidrográfica, desenvolvida para o homem para a agricultura e urbanização e a rede de drenagem desta, onde se encontra o recurso mais importante para o suporte da vida que é a água.

Os ecossistemas formados pelas matas ciliares desempenham suas funções hidrológicas das seguintes formas:

Estabilizam a área crítica, que são as ribanceiras do rio, pelo desenvolvimento e manutenção de um emaranhado radicular;

Funcionam como tampão e filtro entre os terrenos mais altos e o ecossistema aquático, participando do controle do ciclo de nutrientes na bacia hidrográfica, através de ação tanto do escoamento superficial quanto da absorção de nutrientes do escoamento subsuperficial pela vegetação ciliar;

Atuam na diminuição e filtragem do escoamento superficial impedindo ou dificultando o carreamento de sedimentos para o sistema aquático, contribuindo, dessa forma, para a manutenção da qualidade da água nas bacias hidrográficas;

Promovem a integração com a superfície da água, proporcionando cobertura e alimentação para peixes e outros componentes da fauna aquática;

Através de suas copas, interceptam e absorvem a radiação solar, contribuindo para a estabilidade térmica dos pequenos cursos d'água.

[editar] A mata ciliar e a qualidade da água

O principal papel desempenhado pela mata ciliar na hidrologia de uma bacia hidrográfica pode ser verificado na quantidade de água do deflúvio.

Em estudos realizados para verificar o processo de filtragem superficial e subsuperficial dos nutrientes, N, P, Ca, Mg e Cl, através da presença da mata ciliar, as conclusões foram as seguintes:

A manutenção da qualidade da água em microbacias agrícolas depende da presença da mata ciliar;

A remoção da mata ciliar resulta num aumento da quantidade de nutrientes no curso d'água;

Esse efeito benéfico da mata ciliar é devido à absorção de nutrientes do escoamento subsuperficial pelo ecossistema ripário.

[editar] O consumo de água pela mata ciliar

Em regiões semi-áridas, onde a água é limitante, a presença da mata ciliar pode significar um fator de competição. Isso se deve ao fato de que as árvores das matas ciliares apresentam suas raízes em constante contato com a franja capilar do lençol freático. Nesse caso, o manejo da vegetação ripária pode resultar numa economia de água.

No caso de se pensar em aumentar a produção de água de uma bacia mediante o corte da vegetação da mata ciliar em regiões semi-áridas, deve-se considerar que a eliminação da vegetação deve ser por meio de cortes seletivos e jamais por corte raso.

Isso porque as funções básicas das matas ciliares, manutenção de habitat para fauna, prevenção de erosões e aumento da temperatura da água devem ser mantida. Na região sul do Brasil, onde o clima é subtropical sempre úmido, e chove em média 1350 mm por ano, a competição das matas ciliares não compromete a produção de água nas bacias hidrográficas a ponto de serem feitos cortes rasos.

[editar] Ligações externas


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